helena
sentia algo escorrer no meu ombro, quando olhei vi sangue. rd tinha fodido com a minha cabeça mas essa era a menor das minhas preocupações, a maior era o thauan que estava suando frio e pálido.
thauan: helena? - me chamou fraco e eu olhei pra ele.
helena: oi meu bem.. - falei com a respiração ofegante, estava cansada de tanto tentar me soltar dessa corda.
thauan: sabe que eu te amo? sei que as vezes não demonstro, mas eu amo muito. - falou fraco e eu sorri senti meus olhos arderem.
helena: te amo mais que você possa imaginar.
thauan: teu coração é bom e gigante, por isso te escolhi pra ser madrinha do meu filho, sei que se algo acontecer você vai cuidar como seu filho, você e o ret. - tossiu e eu senti meu coração apertar.
helena: para de falar essas coisas vai..
thauan: não, me escuta. - respirou fundo buscando ar e continuou. - você fez muito por mim, cuidou de mim como se eu fosse sangue do teu sangue e eu sou muito feliz com isso, você me deu a família que eu não tive. o que você fez por mim ninguém faz não, lena. espero que você faça o mesmo pelo meu filho..
helena: não vou! você que vai fazer isso tudo.
thauan: se for menina é agatha, e se for menino é arcanjo. - sorriu e os olhos dele encheram de lágrimas, aquilo cortou meu coração. - vão ter os olhos da carol, puxadinhos.
não aguentava mais ouvir aquilo, precisava me soltar para ajudá-lo. fiquei me debatendo até a corda afrouxar, quando afrouxou dei impulso para frente me soltando, na mesma hora corri até ele e tirei minha blusa procurando onde mais saía sangue, até que achei furo de bala na barriga dele, coloquei minha blusa lá para estancar o sangue.
helena: aguenta tá? - ouvi fogos e me assustei. senhei no fundo do meu coração que meu homem estava por perto, ele estava aqui pra buscar a gente! - thauan, o ret tá vindo.. aguenta só mais um pouquinho e eu juro que vai ficar tudo bem.
thauan: tá..- segurou na minha mão apertando.
helena: tá? faz isso por mim, faz isso pela gente..- sorri fraco e ele também, colocou sua mão por cima da minha me ajudando a estancar o sangue. estava tudo bem até a porta se aberta com brutalidade, quando olhei era rd, ele estava transtornado
rd: sua filha da puta. - veio pra cima de mim mas entraram e bateram na cabeça dele com o cano da arma fazendo o mesmo apagar, quando olhei quase não acreditei, jacaré????
jacaré: tá de boa, irmãzinha? - se aproximou depois de amarrar rd.
helena: vai ficar depois que você levar o thauan pro hospital, ele tá baleado. - ele concordou e pegou o radinho.
jacaré: tô com a tua mulher, vem buscar ela..vou levar o thauan pro hospital, mano tá mal. - disse e desligou. - toma essa porra, se protege. - me entregou uma pistola e eu agradeci colocando nas costas, ele pegou o thauan no colo e saiu.
helena: thauan? eu te amo! vai ficar tudo bem. - gritei e jacaré levou ele.
nessas horas já se ouviam barulhos de tiros e eu já não aguentava mais de tanta ansiedade, felipe não chegava nunca. andava de um lado pro outro nervosa, até que eu o vi na frente da porta me olhando com um sorrisinho no rosto.
helena: amor..- sorri e corri pulando no colo dele abraçando forte, ele me apertou beijando meu rosto e eu fechei os olhos abraçando ele forte.
ret: tá tudo bem, acabou..- segurou no meu rosto e tirou meu cabelo colocando atrás da orelha me olhando bem vendo se eu estava muito machucada, e eu estava. ele me deu um selinho e eu fechei os olhos aproveitando que ele estava aqui. - vão te levar pra casa tá? eu preciso terminar de resolver as coisas aqui, mas eu juro que volto.
helena: não! vamos embora comigo! - disse nervosa e desci do colo dele.
ret: não dá, mas juro que volto. - vh apareceu e ele me olhou dando um sorrisinho. - vai, amor.
vh: vaso ruim não quebra lena, relaxa. - me tranquilizou e eu concordei . - te levar pro hospital, tá todo fodida.
helena: ei? - chamei ret que me olhou. - te amo..
ret: eu amo mais, agora vai. - disse dando um sorrisão e eu fui com o vh.
ret
puxei o facão e cortei a cabeça do rd de uma vez, não tava com muita paciência pra ficar de lenga lenga. peguei a cabeça e meti o pé de lá, entreguei pro menor e ele colocou no alto sinalizando que o morro era nosso. fim de guerra!
alguns correram e outros ficaram mas não tinha jeito, tava dominado. maneirinho veio e fizemos o toque com ele.
ret: agora vamos, preciso ver minha mulher. - ele riu e puxou a moto, subi e saí atirando pra cima comemorando que o morro era nosso. - toca pro postinho do morro, ela tá lá.
ele concordou e foi, depois de um tempinho chegamos lá e ouvi uma gritaria e eu sabia bem de quem era, carol. desci na mesma hora e fui até ela que estava quase indo pra cima da enfermeira.
ret: que que tá pegando? - toquei no ombro dela e a mesma me olhou ficando mais tranquila.
carol: estão sendo negligentes com o meu marido ret, se não cuidarem dele agora o pai do meu filho vai morrer! - disse chorando e eu puxei a glock colocando em cima da bancada.
ret: vocês vão estabilizar ele e depois mandar pro melhor hospital que tiver nessa redondeza, me entendeu bem?
- sim senhor. - engoliu seco.
ret: muito obrigado. - peguei a glock e coloquei nas costas. - vai ficar tudo bem, carol.. lembra que tu está carregando um filho dele, manera tá? vai pra casa, quando ele for transferido você vê ele, pode ser?
carol: pode.. - secou as lágrimas.
ret: maneirinho tá lá na frente, vai com ele. - ela concordou e meteu o pé, fiz o mesmo e fui procurar minha mulher.
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mais um 😋
interajam ok, obg KKKKKKKK
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Linguagem do Amor.
Teen FictionQue seja eterno enquanto dure, e que dure para sempre.