Linguagem do Amor.

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ret

acordei na maior animação às 5 da manhã e fui pra boca, trabalhei até às 11:30 fazendo contabilidade e comprando arma e esses bagulhos, a maioria das armas eu tinha mandado pro jacaré, já que lá quase não tinha. quando deu minha hora eu fiquei lá enrolando com os crias.

ret: ó o almoço na casa da dona sandra, levem refrigerante ou a cerveja de vocês. - disse apontando pra thauan, maneirinho e vh enquanto subia na minha moto.

thauan: eu levo açaí pra depois do almoço, pode ser? - falou depois que soprou a fumaça da maconha.

ret: nossa irmão, 10/10 perfeito.

maneirinho: então eu dou dinheiro pra calda e pra comprar uns bagulhos pra botar.

vh: eu vou dar a bebida mermo. - disse e eu neguei com a cabeça.

ret: pobreta do caralho. - ri e liguei a moto. - só fé irmãos, até mais tarde. - acelerei e fui até minha casa pra pegar o carro, assim que peguei acelerei indo pra barra, quando cheguei no endereço certo buzinei e a moça logo saiu da casa abrindo um sorriso.

- aqui ó, tá tudo certinho do jeito que você pediu. - me entregou uma caixa preta com um laço bonitão dourado.

ret: valeu, parceira. - apertei a mão dela e acelerei indo pra outro lugar, no caminho a dona me liga de vídeo.

helena: amor? - quando viu que eu estava no carro estranhou. - tu tá onde?

ret: na barra, gatinha. - ela me olhou de cima a baixo e virou a cara. - que que foi?

helena: nada não, só pra saber que horas você vem. - perguntou enquanto mordia a unha, mania feia a dela.

ret: devo marcar de 12:50 pra 13h mermo.

helena: tá bom, não demora tá? te amo. - fez o draminha dela.

ret: te amo também, e pode deixar que não demoro não. - ela murmurou um "tá" e desligou, ri sozinho e cheguei no outro endereço, ele me entregou as paradas lá e quando abri a caixinha quase chorei, tava coisa linda.

terminei de ir em todos os lugares deveria de ser 12:30 já por causa do trânsito, peguei um atalho e cheguei no morro, cheguei na minha e tomei um banho pra ficar bem cheiroso pra dona, depois de me vestir ajeitei tudo na sacola pra dar uma disfarçada e peguei minha moto indo pra casa dela, quando cheguei já tinha umas motos em frente então deduzi que eles já tinham chegado, empurrei o portão já que ele estava aberto e caminhei até a cozinha.

vh: qual foi piranha. - disse assim que me viu e eu fiz um belezinha pra ele.

lennon: tá bem, mão? - fiz o toque com ele e depois fui até a carol dando um abraço nela e beijei sua barriga, aproveitei e entreguei os presentes que eu e helena tinhamos comprado. falei com todo mundo e fui ficar com a dona, dei um selinho nela e ela deitou a cabeça no meu ombro.

helena: nem demorou, que lindo. - mordeu meu ombro e eu dei um tapinha na coxa dela.

almoçamos todos juntos enquanto um gastava o outro e assim estava bom demais, até que todo mundo terminou de comer e ficou só jogando papo fora. ajudei a dona sandra a tirar as coisas da mesa e quando voltamos eu peguei a caixinha colocando no bolso e a botei a bolsa em cima da mesa. voltei pro meu lugar já sentindo a ansiedade tomar conta de mim, respirei fundo e fui.

ret: gente? - chamei a atenção deles e geral me olhou, cocei a garganta e a cabeça e comecei. - hm, queria falar uns bagulhos..

helena: ihh, lá vem! - brincou e eu ri segurando a mão dela.

ret: papo que muita coisa mudou né? agora estamos mais unidos, eu tô me abrindo mais e pá, e tudo isso tem uma causa, e é a helena. - ela abriu um sorrisão me olhando e geral deu uma risadinha prestando atenção. - acho que eu nunca me envolvi com alguém assim, alguém com o coração tão puro e bondoso, helena faz sempre de tudo por todos e isso é coisa mais linda, e é o que me fez apaixonar por ela. a helena é a minha cura gente, papo reto. - ri sentindo meus olhos arderam e ela já se encontrava chorando com um dos sorrisos mais lindos que eu já vi. - ela me fez perder o medo de me abrir, de conhecer outras pessoas e me ensinou que eu posso ser eu mesmo, que eu não preciso ter medo. com ela eu me sinto seguro. tenho certeza que tudo que passamos valeu a pena, porque foi um caminho para estarmos aqui! - cocei os olhos segurando a emoção. - eu amo ela hoje, vou amar amanhã e se ela permitir e quiser, posso amor pelo resto da minha vida. - mexi nos bolsos pegando a caixinha. - quer casar comigo?

soltei a respiração que eu nem tinha percebido que estava presa, a cozinha estava em silêncio e todos prestavam atenção na minha garota, e se deus quiser futura esposa. ela chorando concordou com a cabeça e se aproximou me abraçando forte, eu abracei ela de volta. me soltei dela e segurei na sua mão que estava tremendo, coloquei o anel e ela colocou em mim, depos me aproximei dando um beijo nela com todo amor e carinho, que logo foi interrompido com todos pulando e agarrando a gente comemorando.

helena: eu te amo muito! vai ser um prazer e a melhor coisa do mundo ser a tua esposa.  - disse entre o beijo e concordei dando um selinho nela.

ret: eu te amo! - ri e fomos abraçar nossos amigos que estavam comemorando com a gente.

lennon: ó a minha irmã hein, cuida bem dela fazendo o favor. - brincou e eu abracei ele. - tamo junto, irmão..que isso.

ret: é nós!!

depois de falarmos com todos sentamos de novo e ficamos conversando sobre o pedido enquanto tomava açaí, bebia cerveja ou comia pela quinta vez igual thauan e carol. eu estava nas nuvens e de bem com a vida, nada era capaz de tirar essa paz e felicidade de mim, nada!

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o pedido veio aí gatas, qm amou?