helena
andava de um lado pro outro enquanto escutava thauan falar, estava só eu e ele aqui, ret tinha ido embora antes mesmo de amanhecer. chamei thauan para me contar essa história já que ele estava presente então poderia me contar.
thauan: aí ele ficou mostrando umas fotos tuas lá..tentou mostrar vídeos mas ret deu porrada nele antes. - assim que ele disse isso foi como meu mundo tivesse caído.
helena: fotos, thauan? - disse com a voz embargada.
thauan: é nega, você estava dormindo e não estava vestida não..e o vídeo era de coisinha mais frente.
helena: não sou eu.. não tem como. - negava com a cabeça até ele me mostrar seu celular onde tinha uma foto minha. na mesma hora chorei, thauan se levantou e veio até mim me abraçando forte. - eu vou lá, vou matar ele.
thauan: tu vai perder tua razão, helena.. fica. - tentou mas eu peguei minha bolsa e celular saindo de casa.
eu iria apé nesse calor de 12h de 40° se fosse preciso, mas não ficaria assim. desci esse morro o mais rápido possível mas quando cheguei na entrada thauan chegou de moto me mandando subir, subi e ele me levou até o jacarezinho.
thauan: rd tá por onde? - falou com um vapor que estava no pé do morro.
- quer o que com o patrão? - apertou o fuzil e eu fui ficando nervosa, que bofe chato.
thauan: ela aí tem que resolver um bagulho com ele, se puder agilizar aí também eu agradeço.
- ele tá no bar almoçando. - falou outro e na mesma hora thauan acelerou procurando pelos bares, quando ele achou desci na mesma hora sentindo a adrenalina passar pelo meu corpo.
helena: pode me dar licença? - pedi para uns garotos que estavam sentados na mesa com ele, rd me olhou com os olhos arregalados sem entender nada. - é pra hoje. - disse alto e eles saíram na mesma hora e eu sentei de frente pro filho da puta.
rd: tá fazendo o que aqui? mete o pé pô.
helena: meter o pé é o caralho! tá achando que é assim? fica falando de mim, mostrando fotinha e videozinho achando que eu não vou saber? eu tô sabendo, rd! tô sabendo. - bati na mesa. - se você continuar nessa putaria tu vai ver só, rd.. não tô pra brincadeirinha com a tua cara.
eu falava apontando o dedo na cara dele enquanto o pessoal que estava presente no bar olhava. como o desgraçado não queria sair por baixo segurou no meu dedo entortando ele no intuito de quebrar.
rd: apontando dedo na cara de bandido? tu tá malucona, sua filha da puta? - gritou na minha cara e thauan entrou no bar correndo querendo separar.
helena: filha da puta é tua mãe, aquela vagabunda que te fez errado. - cuspi na cara dele tirando coragem do cu. ele ia botar um na minha cara mas thauan segurou a mão dele.
thauan: se encostar um dedo nela tu morre. você que está no erro, agora sustenta. - enquanto thauan falava eu peguei o celular de rd e joguei no chão com toda força do mundo, depois pisei até se despedaçar.
rd: tu vai ver só sua cachorra. - berrou e eu dei as costas indo pra fora do bar esperar thauan.
helena: vou ver é o caralho. - gritei de volta. nesse momento tinha um monte de gente em volta querendo saber o que estava acontecendo, gente fofoqueira do caralho. thauan saiu do bar e subiu na moto ligando ela, subi em seguida e fomos embora voltando pra rocinha.
quando cheguei lá tinha várias motos em frente minha casa, revirei os olhos já que já imagina quem seria. empurrei o portão entrando em casa e thauan veio atrás, fui até a cozinha ouvindo um falatório e quando cheguei lá vi meus amigos comendo na mesa. assim que cheguei lá todos pararam de falar e só me olharam, eles carregavam pena e preocupação nos olhos e aquilo me incomodava ao extremo, odeio que sintam pena de mim.
vh: e aí, helena..- falou meio retraído. - ó, tá ligada que não vai ficar assim né? ele vai tomar o devido tratamento cara, vai ver só.
sandra: oh minha filha..eu não acredito. - assim que ela disse isso foi como se meu mundo tivesse caído. como assim ela sabia?
helena: como assim você não acredita? como assim você sabe o que aconteceu? porra! quem abriu a boca para te contar? - quase gritei enquanto chorava.
lauane: helena..calma. - tentou controlar a situação.
helena: não! não. - parecia que tudo ao meu redor estava preto, estava desmoronando..era muita coisa na minha cabeça. - você gostaria que a sua mãe ficasse sabendo que tem fotos suas e vídeos rodando por aí?! ainda pior, pelos outros? eu quem deveria falar, eu quem deveria decidir isso. - bati nos peitos. - vocês invadiram a minha privacidade, não é justo.
eles me olhavam sem falar nada, não tinha o que dizer. dei as costas e fui o mais rápido possível pro meu quarto batendo a porta forte, quando cheguei lá me deitei na cama chorando por tudo!
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uma luta p postar esse.
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Linguagem do Amor.
Teen FictionQue seja eterno enquanto dure, e que dure para sempre.