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helena

sabia que aqueles beijinhos não iam prestar, um selinho se tornou um beijinho, esse beijinho se tornou um beijo e esse beijo se tornou um beijão. não demorou muito e eu estava de quatro para felipe enquanto ele deslizava para dentro de mim com rapidez me fazendo gemer alto. ele puxava meu cabelo, batia na minha bunda e me dava murros na costela.. aquilo me levava a loucura, confesso. ele ficou colocando só metade para me provocar, até que eu dei impulso para trás fazendo entrar tudo, eu e ele soltamos gemidos na mesma hora.

acho que eu nunca iria conseguir explicar a sensação que era ter ele dentro de mim, era de longe uma das melhores coisas que eu já senti na minha vida. ele saiu de dentro de mim e me colocou deitada no sofá ficando no meio das minhas pernas me provocando.

ret: pede pro teu homem. - colocou a mão no meu pescoço apertando de leve e eu senti um nervosismo. mesmo com vergonha eu pedi.

helena: me fode logo..- ele penetrou só a cabeça. - por favor. - assim que eu disse aquilo ele colocou tudo e começou a se movimentar me fazendo gemer enquanto me segurava no sofá.

ele vendo que eu sentia prazer dava uns sorrisos maliciosos, e de fato, era um dos sorrisos mais bonitos que ele tinha. quando gozamos pela quarta vez ele parou e ficou no meio das minhas pernas e se abaixou começando a me chupar, por estar sensível gemi alto e pude ouvir ele dar uma risadinha, filha da puta gostoso!

ret: quero que você goze na minha boca pela quinta vez, tá bom? - apertou minha coxa e eu revirei os olhos. ele continuou me chupando enquanto tocava no meu clitóris e eu gozei de novo dando um gritinho.

(...)

ret: vou tomar um banho e a gente desce pra tomar um açaí, na volta a gente passa na ong, pode ser? - concordei com a cabeça e ele me deu um beijinho na bochecha e foi tomar um banho, como eu já estava arrumada fiquei só esperando ele.

seu celular toda hora vibrava e aquilo estava me agoniando. uma parte de mim mandava eu olhar e a outra mandava eu sossegar e não olhar porra nenhuma, o que eu fiz? peguei o celular dele e desbloqueei já que eu tinha visto ele colocar a senha antes, assim que entrei no whatsapp dele vi um número desconhecido perguntando qual tamanho ele gostava, cocei a cabeça sentindo as paranóias mas tentei relevar. vi também que umas piranhas do morro mandavam mensagens pra ele dizendo que estavam com saudades, ele sempre respondia "brabão"  e não sei se eu ficava feliz ou triste com aquilo.

meu romance saiu do banho então eu desliguei o celular dele colocando no mesmo lugar e peguei o meu entrando no twitter para ver se distraía mas não dava, ainda estava com aquelas conversas na cabeça.

ret: vamos, gostosa? - concordei com a cabeça e saímos de casa, ele me abraçou pelo pescoço e descemos juntos.

enquanto íamos pra praça as meninas ficavam de gracinha com ele, jogando beijinho e mandando ele ligar. eu já estava ficando puta e ele já tinha percebido.

ret: ó, sem surtar. - se rendeu.

helena: sabe o que que é isso? é porque tu dá confiança, não me respeita e fica de gracinha com essas meninas aí. - disse e ele riu negando com a cabeça.

ret: que confiança eu dou cara? tô contigo, doidona. - ele beijou meu pescoço e eu me atrasei cruzando os braços.

helena: o que que custa você mandar elas pararem? eu que não abro minha boca, aí a gente cai na porrada e a culpa cai toda em cima de mim. - falei enquanto gesticulava. - vão postar assim no twitter "fiel corna cai na porrada com amante no morro da rocinha e o dono acha graça"

ret: você é maluca, por isso te amo. - falou rindo e eu virei a cara. ele segurou no meu rosto me puxando pra perto e me deu um beijo, me fazendo rir entre ele. - tô contigo amor, nenhuma chega nos teus pés.

helena: acho muito bom! - brinquei e dei um selinho nele.

meu amor foi comprar nosso açaí e eu fiquei do outro lado da rua esperando ele enquanto via os meninos da ong jogarem futebol, eles quando me viram deram tchau e fizeram gol pra mim, o que me fez sorrir. eu e felipe ficamos lá tomando nosso açaí enquanto fofocava.

helena: então o jacaré vai ficar com o jacarezinho?

ret: aham, disse que se ele quisesse poderia ficar aqui no morro também né, mas ele não quis..disse que iria atrair muita polícia aqui pro morro. - ele deu de ombros e tomou mais um pouco do açaí. - então é melhor ficar lá.

helena: sim sim amor, concordo..e também não faz muito diferença né, ele vai continuar vindo aqui e você indo lá.

ret: né segredo, gostosa. - terminamos de comer e ele pegou nossos copos para jogar fora, de mãos dadas subimos o morro de novo e fomos até a ong.

quando chegamos lá foi uma alegria que só, os adolescentes babavam no ret e as crianças adoravam brincar com a gente.

- tia lena, você trouxe tinta pra pintar a gente?

helena: hoje não meu amor, mas na próxima eu trago, pode ser? - elas concordaram e eu sorri fazendo cócegas nelas.

ret: amor, olha quem tá aqui. - chamou minha atenção e quando olhei pra cima vi bento todo sorridente no colo dele.

helena: meu neném! - sorri e peguei ele no meu colo dando vários cheirinhos no bebê. ficou eu e ret babando na criança que só se aproveita fazendo dengo. ali eu percebi que teríamos uma família linda, que poderia faltar tudo! menos amor e carinho.

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hoje teve putaria, ciúmes e mto amor KKKKKK quem amou?
nosso cap de antes de meia noite d cada dia.😋

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