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Ret

Ouvi um estrondo na porta da minha casa, em seguida um barulho de algo grande caindo no chão. Derrubaram a porra da minha porta, paguei caro nesse caralho.  Mandei os menor ficar em cada lado da cama e o thauan mais perto da porta do banheiro, queria que o major visse a filhinha dele naquele estado. Ouvi passos no corredor e mandei eles ficarem em silêncio, apontando a arma pra porta.

Major: vanessa? - gritou. - tô aqui.

Burro do caralho.

Ret: pode entrar papai do ano, ela tá comigo. - falei segurando meu fuzil, não demorou muito o major apareceu na porta do quarto vermelho de ódio apontando uma glock, quando viu a quantidade de gente que tinha aqui ficou pálido. - viu algum fantasma?

Major: o que você fez com a minha filha? - gritou destravando a arma e os menor destravaram as deles também, apontando.

Ret: não finge que você se importa, major. - falei enquanto passava a mão no meu fuzil, limpando ele. - se você se importasse de verdade não mandaria ela fazer isso, foder comigo só pra você entrar aqui e me matar? tá vendendo ela por muito pouco. - ele ficou vermelho.

Major: ela que se ofereceu.

Ret: eu sei que não, teu velho brocha desgraçado. - falei ficando puto. - e que pergunta idiota, o que eu fiz com ela, não tá vendo?

Falei e os caras que estava aqui riram.

Major: eu vou te mandar ret, você não tá entendendo. eu vou te torturar até tua voz ficar fina, até você me implorar pra viver. - dei risada ouvindo ele falar.

Ret: tenta, eu quero ver você tentar. - quando ele ia apertar o gatilho pra me acertar fui mais rápido atirando no joelho dele. na mesma hora entraram umas cinco cabeças no meu quarto atirando, graças a deus os meus crias foram mais rápidos, atirando neles que morreram na hora.

Sorri vitorioso indo até o major chutando a arma dele pra longe.

Ret: tu vai pro microondas, quem vai te dar o devido tratamento vai ser o vh. tu tá preparado? - pisei no joelho dele.

Enquanto eu olhava o sofrimento do major eu ouvi um gemido de dor, mas achei ser de um dos cu azul que estavam aqui.

P2: chefe..- chamou minha atenção. - o thauan chefe. - na mesma hora virei vendo ele sentado no chão na porta do banheiro com a mão na barriga, todo cheio de sangue.

Ouvi um grito dentro do banheiro, Helena. A porta abriu e ela saiu de lá correndo até o thauan abraçando ele, colocando a mão onde estava a bala. Os cara em vez de ajudar ficaram babando nela que ainda estava de lingerie.

Ret: prestem atenção o caralho. - falei puto. - vão pegar carro pra levar ele no posto, agora!

Thauan tossiu e olhou feio pra helena que não parava de chorar tentando estancar o sangue.

Thauan: vai botar uma roupa helena, tá malucona? - falou fraco, tossindo em seguida.

Helena: cala a boca porra, não faz esforço. - falou chorando.

Ret: helena para de chorar, põem uma roupa e espera aqui. - puxei o thauan que gemeu de dor e taquei ele nas costas saindo de lá com a glock na cintura e o radinho em mãos.

Helena: tu vai pra onde ret? - gritou e continuei andando. - ret não me deixa sozinha.

Ret: vai pro banheiro. - gritei e saí de lá.

Do lado de fora tinha uns vapores protegendo a casa.

Ret: quero vocês na minha cola, só dois aqui na porta. - assim foi feito, eles desceram na minha frente atirando em quem aparecia contra nós.

Um carro preto subiu o morro cantando pneu buzinando a porra toda, quando estava chegando perto de mim abriram a janela mostrando que era um vapor daqui. Abri a porta e coloquei o thauan lá.

Ret: ele é prioridade, quero ele com o maior e melhor atendimento. se negarem tu fala que o ret vai descer e levar pro microondas. - concordou e saiu cantando pneu.

Tava com sangue nos olhos, nada ia me impedir agora de matar esses cu azul, pulei o muro de uma casa e passei a mão no varal pegando uma blusa, taquei no rosto tampando ele. Único que conhecia minha cara era o major, tava na paz de deus. Sai de lá indo pros becos, atirando neles pra derrubar. Vi Amanda pular os muros tentando fugir, tava com a cara toda fudida, nem reconheci. Atirei na perna dela pra derrubar, ela me olhou desesperada chorando e eu levantei ela pelos cabelos.

Ret: beco 7, venham buscar a amanda, tá na hora dela encontrar o pai dela. - falei no radinho.

Amanda: meu pai? - falou chorando e eu ignorei. poucos minutos depois apareceram no beco pra levar ela pra sala de tortura, onde major estava.

Fiquei trocando tiro com eles por quase duas horas, tava com tanto ódio que nem sentia a hora passa. Na minha cabeça só passava a helena lá naquele banheiro sozinha ouvindo os tiros, tava doido pra terminar aqui e ir lá buscar ela. Tinha tomado um tiro no ombro de raspão mas não estava sentindo nada, adrenalina é foda.

Maneirinho: tão recuando mano, tão recuando. - gritou no radinho. - tô aqui de cima vendo tudo.

Ret: manda descer com as granadas. - gritei de volta.

Me preparei esperando os menor chegar, quando eles chegaram me entregaram duas granadas, uma grande e outra normal. mandei eles irem pro beco de frente e dar sinal quando eles estiverem recuando mais. Fiquei na posição e quando deram sinal saí do beco jogando uma granada neles, que correram. veio outro garoto e jogou mais uma também.

Maneirinho: tão subindo com o camburão, cuidado. - falou no radinho. fiquei no meio do morro esperando, quando ele se aproximou mais joguei a maior granada que tinha, fazendo quem estava dirigindo parar e sair de lá dentro. assim que botaram a cara mandei atirarem, misturando a explosão com tiros.

Respirei fundo, vendo se tinha mais alguém ali e não tinha, felizmente.

Maneirinho: acabou irmão, ganhamos porra! - falou comemorando e eu ri atirando pra cima com meu fuzil.

Ret: vencemos, porra! - gritei atirando e os uns vapores saíram do beco atirando também, os que estavam nas lajes gritaram comemorando igual.

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