helena
acordei ouvindo um falatório na rua, peguei meu celular e vi que eram 3 horas da manhã e eu resmunguei querendo dormir, mas logo despertei ouvindo disparos e barulho de fogos no céu. estava rolando invasão! na mesma hora me encolhi na cama e desbloqueei meu celular indo na minha conversa com o ret, liguei para ele no desespero, enquanto isso os tiros não paravam, eu não fazia idéia de quem estava invadindo mas estavam com sangue nos olhos. no décimo toque ele me atendeu, estava com a voz ofegante.
ret: helena, você tá aonde? - gritou.
helena: eu tô na minha casa, meu bem..por que?
ret: tranca tudo e se esconde. - quando ele falou isso eu gelei, porque eu faria isso? - sem perguntas, só faz.
mesmo contra vontade e assustada eu levantei indo até a sacada para fechar a porta, mas quando cheguei lá fui surpreendida com um homem sentado no muro, quando eu ia correr ele bateu com a arma na minha cabeça me fazendo apagar.
ret: helena? fala comigo. - gritava no telefone. - amor? meu bem? - gritou mais uma vez e não obteve respostas.
- tá comigo, chefe.. vai receber o devido tratamento. - falou no telefone e desligou.
ret
gritei de frustração colocando o celular no bolso e atirei nos do jacarezinho que invadiram meu morro, rd filha da puta! corri subindo nas lage e me escondi lá enquanto faziam minha proteção.
ret: thauan, corre lá na casa da helena! averigua tudo lá, acho que levaram ela cara - disse berrando no radinho. - vê se o lennon e a mãe dela estão bem, se estiver mete o pé com eles, esconde em um lugar com proteção.
assim que terminei de falar meti o pé da laje e fui até os do jacarezinho, matei uns 5 e peguei o radinho de um deles.
ret: rd seu filho da puta, sei que você está me ouvindo. se tu machucar a helena tu está fodido, te caço até a porra do inferno. - falei na radinho e não demorou muito para eu ter respostas.
rd: fala meu amigo, tô aqui com a nossa mulher sim..vou levar ela comigo tá? aproveita e desiste desse caralho e me entrega o morro.
ret: tu vai ficar sem os três, rd. sem a minha mulher, sem o morro e sem a sua vida! tu se esconde bem direitinho porque quando eu te achar..- ri e pude ouvir a respiração dele de ódio. - já se considere morto.
assim que desliguei o radinho ouvi palmas, me assustei e virei na mesma hora apontando a arma, quando olhei quase caí para trás, que porra é essa?
jacaré: até eu fiquei com medo. - brincou e eu fiquei estático, caralho..- vem me dar um abraço porra.
botei a arma pra trás e fui até ele abraçando forte, dando uns socos nas costas dele.
ret: seu filho da puta! - falei quase chorando mas mantive a postura.
jacaré: isso aí depois a gente resolve, vamos expulsar essas porras do teu morro logo e ir atrás da tua mulher. - eu estava surpreendido com o fato dele saber disso tudo mas ignorei por hora, peguei minha arma dando tiro pro céu e depois passei um radinho.
ret: jacaré tá de volta caralho! - gritei e depois voltei pra missão, quem entrava na nossa frente a gente furava de bala, não dava outra.
- patrão, os cu azul tá subindo. - passaram no radinho e na mesma hora eu olhei pro maneirinho que estava na laje.
ret: explode! - ele concordou e eu ajeitei o pano que estava em meu rosto. - puta que pariu..
jacaré: relaxa, os cu azul eu resolvo. - estranhei mas concordei, ele foi pro meio do morro, dando visão pros polícias que estavam subindo. - eu tô de volta caralho, vocês vão querer roncar? - gritou. - matem os jacarezinhos, limpem meu morro mas saiam daqui.
ouvi um estrondo no céu e quando olhei para trás maneirinho tinha explodido uns do rd que estavam vindo na minha direção. dá outra viela apareceu vh.
vh: que isso porra? - estava ofegante.
ret: nem eu sei irmão, mas segue.
- morro tá limpo de cu azul, eles recuaram..os jacarezinhos tão metendo o pé também. - gritaram e na mesma hora eu saí correndo pra entrada do morro, vh mesmo sem entender veio atrás enquanto gritava no radinho que era pra falar a proteção.
chegando lá apontando a arma vi o rd colocando helena e thauan dentro do carro, tive vontade de meter bala mas não podia porque estava em desvantagem. ele me vendo sorriu falso e se apoiou no carro.
rd: dois pelo preço de um. - brincou.
- patrão bora, eles tão descendo. - falaram com rd e ele concordou entrando no carro, assim que eles entraram no seus carros eu comecei a atirar nas rodas mas de nada adiantava, meteram o pé cantando pneu.
quando olhei pra cima vi dona sandra correndo pelo morro enquanto lennon vinha atrás dela, ela chorava desesperada e aquilo cortava meus coração em um milhão de pedaços.
sandra: a minha filhaaaa, eu quero ela. - se jogou em cima de mim. - faz alguma coisa!!! tráz ela de volta.
ret: calma dona sandra, eu vou fazer...calma. - segurei o choro e olhei pra lennon que também chorava.
lennon: agita ret, trás ela. - minha respiração falhou e me afastei da dona sandra que ainda chorava, subi na moto de jacaré e ele cantou pneu subindo o morro. enquanto passava vi carol jogada no chão com lauane ao lado dela tentando consolar mas também chorava.
carol: ah o meu amor, pai do meu filho!!!! - berrava e eu bati no ombro do jacaré mandando ele ir mais rápido, não aguentava ver essas coisas não..sabia que era tudo culpa minha.
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bomdia bomdia
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Linguagem do Amor.
Teen FictionQue seja eterno enquanto dure, e que dure para sempre.