Capítulo 72

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Aviso: conteúdo sexual, insinuação e descrição de sexo, palavras de baixo calão e tudo aquilo que vocês já conhecem.
Para quem estava com saudade de um capítulo grande, recebam esse de mais de 9 mil palavras kkkkkk.





Loki Laufeyson


A primeira coisa que ouvi quando acordei, foi Ana suspirar ao meu lado, imersa num sono profundo, dormindo tão tranquila que até parecia um anjo. Estava encolhida nas cobertas, abraçando um travesseiro, já que estávamos só nós dois na cama. E como era frio, ou ela dizia estar frio, não quis acorda-la com a baixa temperatura do meu corpo, então fiquei ali, observando ela dormir por tanto tempo que quase peguei no sono de novo.

Mas ela se mexeu, me despertando. Tateou a cama procurando algo, alguém, e quando não encontrou o soldado ao seu lado, virou na minha direção e esticou o braço para me tocar. Eu suspirei com o toque, tão simples e casto, que foi involuntário, como se ela só quisesse se aconchegar a alguém. E ainda com medo de fazê-la sentir mais frio, me rendi aos seus leves puxões e me aproximei, cedendo espaço para ela deitar no meu peito.

Diferente de mim, sua pele toda era quentinha, me dando leves choques térmicos por onde ela tocava. Seja no braço que envolveu minha cintura, ou na perna que ela jogou sobre minhas coxas, me abraçando de lado. Me contentei a fazer um simples carinho nos seus cabelos e aproveitar essa sensação enquanto durasse.

Ana não sonhava, ela só dormia tranquila, sem preocupações, bem diferente do que vinha acontecendo comigo e até mesmo com Bucky, pois seu sono costumava ser agitado, motivo dele sempre levantar da cama primeiro. Mas hoje, em específico, sei que ele levantou apenas para preparar um café da manhã reforçado para Ana.

Já fazia mais de um mês que ela procurava emprego e essa seria sua primeira entrevista, para trabalhar como conselheira numa escola de ensino médio.

O que é isso? Não faço ideia.

Mas ela estava animada, muito animada. O que eu não compreendo, porque não sei como ter que trabalhar poderia ser algo animador. Só que ela ficou tão feliz, que eu nem consegui fazer meus mil comentários sobre isso.

Em Asgard, ela não precisaria trabalhar.

Ela não trabalharia nunca.

Ana se mexeu mais um pouco, me distraindo. Ela me apertou no seu braço e deixou um beijo no meu peito, completamente inconsciente dos seus atos. Acabei sorrindo, porque ela não tinha ideia do que estava fazendo.

Mas o sorriso morreu na hora em que sua perna, que estava sobre minhas coxas, subiu um pouco mais, chegando perto do quadril. Trinquei o maxilar, porque esse contato já estava ficando muito íntimo.

Já fazia mais de dois meses que não nos tocávamos desse jeito, então ficava cada vez mais difícil ignorar ela assim, vestindo pijamas as vezes curtos demais, o que não sei se era de propósito ou se ela só os considerava mais confortáveis. Nessa manhã, em específico, ela usava um short com bolinhas estampadas e uma blusa num tecido tão fino, que quase dava para ver o contorno dos seus mamilos.

Pisquei forte para afastar o pensamento. Não sei se ela está completamente curada e se está bem para querer fazer isso. Não depois do que aconteceu.

Quero dizer, ela falava estar bem, em relação ao bebê e ao tiro, mas desde que voltamos, essa fora a primeira vez que ela fez algo tão ousado quanto passar a perna por cima de um lugar do meu corpo, que começava a despertar. E olha que ela estava dormindo!

Repousei uma mão na sua coxa, essa que estava quase tocando lá embaixo, para evitar que subisse mais, porque se subisse, não sei se conseguiria me segurar, só que esse foi meu maior erro, porque assim que toquei sua pele desnuda, Ana soltou um suspiro, me fazendo arfar.

Two Passions, One LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora