Capítulo Vinte e Um

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💌 NOAH URREA 💌

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💌 NOAH URREA 💌

Realmente isso está acontecendo. Any Gabrielly é minha. Eu a amo. É aliviador pensar que ela me ama também. Eu quero cuidar dela. Amá-la o máximo que eu puder.

Agora ela está compenetrada corrigindo as provas dos alunos se adiantando pras aulas da semana e eu estou dobrando algumas blusas minhas que acabei de tirar da máquina. Observo o quanto ele é linda. A luz do sol batendo em seu corpo iluminando seu rosto. Perfeita.

Quando pude, no café da manhã me abri um pouco com ela. Falei o que sinto e nunca é fácil. Eu sou um pouco fechado. Porém nunca havia me sentido tão vivo assim com outra mulher antes, como estou me sentindo com ela. Any merece tudo de mim. Todo meu amor. Eu sei. Então nós definimos tudo ou parte "de tudo" e também falamos de limites. Mas, nós parecemos dois coelhos e terminamos de conversar claro, somente depois da nossa segunda foda de manhã "no meio" do café.

Desde que nos entregamos assim um ao outro eu tenho tentado resistir em não fazer amor com ela em cada canto desse apartamento, pelo menos por enquanto. Ela fica me provocando o tempo o que deixa tudo mais impossível. Tudo é novo pra nós. Tudo mudou muito.

Falei pra ela que irei tentar compreender e aceitar esse lance dela ou melhor "trabalho" como ela diz, de dançar na boate. Porra, não vai ser fácil. Ter que olhar aqueles homens de olho na minha mulher. Que estão desejando ela. Só de pensar eu fico de mal humor.

Ela me explicou como tudo começou, que foi um meio onde ela pôde conseguir uma renda extra por causa dos problemas financeiros que ocorreram há dois anos no instituto. Obviamente eu sei que ela ama dança. Mas queria que ela dançasse só pra mim. Meu lado possessivo e egoísta fica muito aflora ao pensar nela, na dança, na boate. Mas isso é papo pra outra hora. A verdade é que apesar de tudo, ela é talentosa, e eu tenho muito orgulho de quem ela é.

Dobro minha última peça e quando olho, nele tem um panfleto. O panfleto do concurso. Lembro que eu ia falar sobre isso com ela. Talvez agora seja a hora perfeita pra saber a opinião dela.

— Elly...

— Oi? — ela sorri.

— É... eu recebi esse panfleto há uns dois meses atrás quando te levei naquela vez no Venice Gourmet.

Entrego a ela o panfleto e ela sorri abrindo e lendo tudo. Fico aguardando a reação dela.

— Noah ! É sua chance! Você vai participar? Já se inscreveu?

— Hãm, ainda não. Fiquei esse tempo todo de mostrar à você, sabe... sua opinião é importante pra mim.

— Oh Noah... — ela me olha carinhosa.

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