30 - New Year.

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Acordo com um barulho alto vindo do andar de baixo.

— JOHN, ISSO NÃO FAZ O MENOR SENTIDO!

— COMO NÃO FAZ O MENOS SENTIDO? ESTAMOS FALANDO SOBRE ISSO A MESES STEVE, MESES!

— VOCÊ SABE QUE EU NÃO QUERO AGORA!

— QUER QUANDO ENTÃO?

— TALVEZ NUNCA!

— EU VOU SAIR E ESPERO QUE VOCÊ VEJA O QUE ESTÁ FAZENDO! — Escuto o grito do John e levanto na hora, assim que piso na cozinha, encontro o Louis falando no celular e o meu pai com os braços apoiados no balcão, de cabeça abaixada.

— O que foi isso? — Pergunto enchendo um copo de água e sou ignorada. — Pai? — Ele bufa, saindo da cozinha e subindo as escadas.

— Louis, o qu... — Ele me ignora, continuando no telefone e eu resolvo subir, obviamente depois de jogar uma almofada na cara dele. Escovo os dentes e tomo uma ducha, colocando meu pijama, uma vez que são só 13h. Com o ronco da minha barriga a aumentar, eu desço as escadas indo direto até a geladeira e achando um caixa de pizza do que me parece ser ontem, aqueço dois pedaços e depois de comer, eu subo me dirigindo até o cômodo onde o escritório do meu pai se encontra. — Posso entrar? — Falo batendo na porta.

— Sim. — Abro a mesma devagar e logo a fecho depois que entro no cômodo.

— Quer falar sobre o que aconteceu? — Me sento na frente da sua escrivaninha e ele nega com a cabeça.

— Hum... Eu vou passar o ano novo em casa, mas você está a vontade para o passar com o John e os pais dele.

— Mas pai! Nós íamos todos.

— Não, eu e o John discutimos feio e não sei nem se ele volta hoje. Acho melhor ficarmos um tempo afastados para clarear a mente antes de falarmos coisas que magoem mais um ao outro. — Ele murmura e eu suspiro.

— Acha que seja uma boa maneira de começar o ano? Brigados?

— Filha acredite, não quero isso, mas também não estou no modo para comemorar nada.

— Eu fico com você então.

— Filha, vá e ....

— Para pai, você é o mais próximo que tenho de família aqui, e não vou deixar você passa sozinho a virada do ano por uma briga idiota que teve. — Me levanto indo até a porta e me viro de novo. — Só não quero que se arrependa. — Ele concorda e eu saio, bem, vou colocar a roupa de qualquer das maneiras porque iria á festa na casa do senhor de cachos hoje mais tarde.

Pego no meu computador começando a olhar o filme do Capitão América e quando acabo percebo que uma das únicas razões que me fez a continuar e ver todo o filme foi o ator principal, porque a história de alguma maneira não me cativou tanto. Meu celular treme e eu olho a tela assustada por conta do som que tinha acabado de dar.

"Já falei que odeio o Alex?"

"Por acaso já Sean, ele está a se portar bem?"

"Por incrível que pareça, sim. Ele até me perguntou se eu queria sair com ele."

"Pelo visto temos um progresso do idiota."

"Falando em idiota, como anda o Malik?"

"Bem até agora, tirando ontem quando fez a mulher na nossa frente sair chorando da fila."

Por mais que ele não me veja, tenho certeza que ele está rindo igual a mim. Eu sei que é maldoso, mas rio pelo Zayn, pela coragem que ele tem para fazer e dizer essas coisas.

Say Something (Em correção)Onde histórias criam vida. Descubra agora