19 - Rock Me.

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Emily on

Logo que volto para o quarto, a Bruna me espera com os braços cruzados.

— Você sabe que esse garoto só quer te usar, não é?

— Boa noite para você também, Bruna. — Bufo indo para o banheiro escovar os dentes, me troco e logo me deito na cama para dormir.

Acordo com o toque estridente do meu despertador, levanto me trocando e dou um beijo na testa da Bruna antes de descer e encontrar o Louis, com o John e o meu pai na cozinha.

— Sim pai, to dizendo, eu jurava que eles iam se bater! Eu ia ter uma WWE particular aqui de noite.

— Bom dia.

— Pelo visto o Zayn e a Bruna não se acertaram, não é? — Meu pai ri porque ele não sabe a gravidade da situação, os dois são orgulhosos demais eu não sei o que eu vou fazer.

— Pois é. — Pego a maça e vou com o Louis para o carro, ele fofo querido do jeito que é nem sequer abre ou fecha a porta para mim.

— Eu posso foder ela? — Eu me engasgo na hora.

— O que?

— A Bruna, posso foder ela? Não sei se existe um código pra pegar a melhor amiga da irmã, por isso to perguntando.

— Você está me perguntando se pode foder a minha amiga?

— Eu sei, é estranho, mas como ela vai ficar la em casa essas duas semanas, poderíamos ficar nesse tempo e depois eu estaria no mercado de novo, baby. — Ele ri e eu dou um tapa forte na coxa dele.

— Ela tem namorado, seu imbecil.

— Tenho certeza que ele não vai se importar, e acredite, eu não sou ciumento.

— Nem pense, Louis.

— Você pode andar a foder com o Malik na nossa casa, mas eu não posso transar com ela? Uma única vez?

— Exatamente. — Ele estaciona o carro e descemos, não encontro as meninas na entrada então vou com ele até os meninos.

— Como foi a noite no hospício ontem? — O Zayn fala, colocando o cigarro na boca.

— Sabe todos os males que isso pode causar no seu organismo?

— Ta bem, Emie. — Eu olho em volta não encontrando as vadias de sempre.

— Cadê a Rebecca, Cindy, sei lá eu...?

— Ciúmes, amiga? — Ele pisca o olho e eu ignoro ele.

— Tenho que falar com o Noel na verdade e combinar com ele o nosso encontro, então se me dão licença, meninos. — Eu caminho sorrindo e escuto os passos dele atrás de mim. — Ciúmes, amigo? — Me viro para ele, cruzando os braços.

— Bem, apensar de sermos só amigos, não te quero perto dele, nem 1 metro sequer, estamos entendidos? — Ele me encurrala na parede, no meio do corredor.

— Está bem... Desde que você não fique com a Rebecca ou a Cindy.

— Isso não tem nada com nada.

— Se você ficar, eu posso sair com o Noel, combinado? — Ele olha em volta para o corredor cheio e sorri para mim, se aproximando rápido demais e logo juntando nossos lábios, eu sou pega tão de surpresa que não reajo na hora.

— Me beija, porra. — Ele fala autoritário e coloca as mãos na minha cintura, colando nossos corpos e eu não to entendo o porquê aqui, na frente de todo mundo.

Say Something (Em correção)Onde histórias criam vida. Descubra agora