Acordo sozinha com frio devido ao fato de eu ter deixado o ar condicionado ligado no mais gelado possível a noite toda. Levanto com frio e desligo o mesmo. O Zayn continua dormindo igual a um bebê, então eu aproveito para tomar banho de corpo rapidinho e me limpar. Quando saio, ele já está de pé na frente do espelho se olhando e vira me olhando.
— Hum... Desculpa? — Ele nem olha na minha cara quando pede, mas pelo menos pediu.
— Tudo bem eu acho... Desculpa? Eu falei umas coisas bem ruins. — Caminho devagar até ele.
— Eu... Eu falei da tua mãe e eu nem sequer conhecia ela, foi mal. — Ele coloca os braços na minha volta e eu concordo rindo.
— Ainda bem que não conheceu, porque ela nunca deixaria nós os dois namorarmos. — Sorrio para ele e ele continua com os braços na minha volta, mas afasta os nossos rostos.
— Ontem quando eu falei....
— Zayn, não faz....
— Não, escuta. Na parte que eu falei que eu to virando gay e tudo mais, eu to realmente muito diferente do que eu era quando te conheci.
— Diferente só comigo, com os outros você continua o mesmo... Cara. — Não ia insultar ele agora que estávamos fazendo as pazes.
— Ta e bem... Ás vezes eu preciso de uma coisa ou outra pra voltar pro Malik, mesmo quando eu esteja contigo. Ontem quando eu fumei a maconha não vou dizer que foi por causa dos meninos, mas sim porque eu queria. Eu tava com saudade disso, eu odeio o meu passado, mas tem uma parte dele que me faz relaxar. — Eu me afasto um pouco para poder olhar ele melhor.
— Mas e o cigarro? Você fuma ele direto.
— Mas maconha e cigarro não são a mesma coisa. — Ele murmura.
— Já pensou em ir em um centro? Para tentar parar? Como reabilitação?
— Primeiro, eu não sou um viciado de merda, ta pensando em me internar? Eu não sou um viciado do caralho, Emily. — Ele olha sério para mim e eu nego.
— Não, esses encontros de pessoas com maus hábitos, tentar superar. Eu arrasto os meninos junto com você, porque... Se vocês querem mesmo seguir a carreira de policiais e tudo mais, acho que não seria muito aceitável vocês prenderem os drogados bem... Se...
— Se nós mesmos somos. — Ele bufa concordando.
— Vai ir para o grupo de apoio? Posso pesquisar e...
— Eu vou pensar. Mas já te digo que 99% de certeza que não vou pra uma reunião com gente ridícula. — Eu penso em retrucar, mas se eu o fizer de nada vai adiantar.
— Pensa pelo menos?
— Se me der um beijinho. — Ele ri e eu me aproximo, colando os nossos lábios devagar. A mão dele foi parar uma na minha nuca e outra no meu quadril, enquanto as minhas voaram praticamente até o seu pescoço, puxando um pouco do cabelo dele. — Eu tava quase a 24h sem um beijo. Tava quase me matando. — Ele cola os nossos lábios de novo e morde o meu lábio inferior entre os seus dentes. Acabo sorrindo e me afasto, mas ele me puxa para perto dele de novo, apertando muito o meu quadril no dele e já sinto um alto.
— Malik, estou vazando caso o seu aplicativo não tenha te informado. — Sorrio e ele me beija de novo, a língua dele força a entrada na minha boca como se eu não fosse dar para ele, o mesmo me joga na cama e se deita em cima de mim com as mãos dentro da minha blusa, quase alcançando meu sutiã. — Não... Eu faço hoje. — Murmuro descendo vários beijos até o seu pescoço e logo mordendo a pele que lá se encontrava, antes de sugar a mesma.
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Say Something (Em correção)
Hayran KurguPode-se dizer que a minha vida é trágica . Perder a mãe, voltar a viver com o pai que te abandonou na infância para ir se casar com outro homem, além de receber um novo meio-irmão que é um estúpido. Mas acreditem, eu tenho problemas muito maiores q...