67 - Tell me a lie.

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Não consigo nem sequer ligar para o Zayn ou para qualquer um dos meninos, que a ambulância chega e eles me obrigam a subir.

Ligo para o Louis e ele não me atende, logo ligo para o meu pai e como sempre, nada! Estava prestes a ligar para o John, quando chegamos. A Gabi e a Nat tinham vindo na primeira ambulância porque o caso delas era mais sério, por isso eu não sei onde elas estão no momento.

— Moça, agora preciso que fique deitada e conte até dez... — O paramédico falou isso colocando uma agulha na minha veia e fazendo eu saltar mais pelo susto do que pela dor.

— Eu preciso que.. — Ia pedir para ligarem para alguém, mas na hora apago totalmente.

Acordo com uma dor imensa no nariz e quando vou por a mão ali, uma mão segura a minha.

— Não filha. — Meu pai pousa a minha mão na cama e se inclina, me dando um beijo na testa. Olho em volta vendo que tinham duas camas a mais, só que as meninas não estavam aqui.

— As meninas? — Murmuro com dificuldade por a minha garganta estar realmente muito seca.

— Elas estão bem filha, só estão fazendo uns exames e vão...

— GABRIELA? — Entram no quarto as primas dela e a minha dor psicológica aumenta. Elas estavam todas chorando e quando me vêem, arregalam os olhos.

—Emily certo? Aonde está a Gabi? — A de olhos verdes que pelo que eu me lembre se chama Aria, pergunta.

— Ela... — Eu não consigo terminar por conta das lágrimas que caem dos meus olhos, e meu pai pousa a mão no meu ombro.

— Meninas acho que quando elas estiverem melhor perguntamos como tudo aconteceu. Agora o que temos que fazer é esperar. — Meu pai fala e elas concordam na hora, se sentando em cima da cama.

— Dreza, acho que não podemos ficar todas aqui nesse quarto.

— O cu deles se eles acham que vão me tirar. - Ela reclama e a de cabelos ondulados concorda.

— Eu Eduarda não saio daqui até ver ela! — Ela murmura irritada e eu acabo rindo por elas.

— Se alguém tiver que ficar aqui vai, ser eu.

— Tu é a mais nova, se alguém tiver que ficar aqui com ela tu vai ser a última. — A menina rola os olhos irritada e eu rio mais ainda. Como elas podem brigar tanto com a prima delas me uma situação desconhecida e sem dar as caras ainda? Tento falar, porém, a minha garganta coça.

— Água pai?

— Filha o médico disse que é melhor esperar mais um pouco antes de tomar água. — Concordo com ele.

— Zayn, Louis? — Ele sorri de leve.

— Na sala de espera. Só pode entrar 1 por um. — Ele sorri apontando para as meninas e eu sorrio.

— Será que eu posso ver... — Minha garganta realmente estava me coçando, então ele me estende um copo de água.

— Por favor, não tome muito agora. — Concordando dando apenas alguns goles, que já me ajudam muito. — O médico disse que depois que você acordasse era para chamar ele e ver se você estava bem, então vou fazer isso. — Concordo e ele me dá outro beijo na testa, saindo do quarto.

— Emily desculpe a pergunta, mas como aconteceu? — A Aria pergunta e a Eduarda rola os olhos.

— Falei pra ela não pegar meu carro, mas a Gabi é cabeça dura pra caralho! — Ela fala sem ás lágrimas já,

— Ela estava procurando um lugar para estacionar e... Se não me engano um carro passou o vermelho e pegou na traseira do carro, fazendo a gente girar e bater de frente em uma parede e de lateral com um poste. — Murmuro e elas concordam.

Say Something (Em correção)Onde histórias criam vida. Descubra agora