𝐑𝐎𝐁𝐈𝐍 𝐀𝐑𝐄𝐋𝐋𝐀𝐍𝐎

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Você é a irmã mais nova mimada de Vance Hopper e isso te faz a garota popular do colégio.

━━━━━━ NARRADORA ━━━━━━

VANCE PENTEAVA seu belo cabelo loiro em frente ao espelho do banheiro e não deixava de cantar suas músicas prediletas do seu gênero musical favorito. O loiro já tinha perdido a noção do tempo, mas ele não ligava em atrasar-se poucos minutos da escola, na verdade, a ideia de se atrasar agradava o cacheado.

S/n não gostava das provocações do irmão e sabia que essa demora no banheiro era mais uma delas. A menina usa uma máscara para manter a pele hidratada e tinha consciência que se demorasse mais um minuto com o produto em seu rosto, as consequências serão gravíssimas.

— VANCE HOPPER, SAIA DESSE BANHEIRO IMEDIATAMENTE! — diz a garota batendo descontroladamente na porta de madeira.

Vance apenas ignorou a mais nova, pois sabia que teria que sair de qualquer modo, já que seus pais protegem a mesma como se fosse o bem mais precioso deles.

O loiro não negava o ciúme que sentia da mais nova, gostaria que seus pais prestassem atenção em suas conquistas pessoais ou se importassem sobre o que o mais velho falava, mas sabia que isso jamais iria acontecer.

— VANCE HOPPER, SAIA DO BANHEIRO! SUA IRMÃ PRECISA IR PARA A ESCOLA! — grita o pai dos irmãos da sala e o loiro obedece o mais velho.

Vance saí e a menina o provoca com o simples gesto de mostrar a língua para o irmão, mas o loiro levanta seu dedo do meio e bate levemente na nuca da mais nova. Fazendo a mesma irritar-se ainda mais naquela manhã.

A menina depois de lavar o produto do seu rosto, admirava sua tão bela imagem, adorada por muitos e invejada por outros. A garota gosta da fama que carrega na escola, sendo uma Hopper não era necessário se preocupar com o que as pessoas pensavam, para a menina, seus colegas são um bando de idiotas com um peso na cabeça que chamam de cérebro.

A menina despede-se da mãe e do seu pai também, mas o garoto apenas passou reto pelos responsáveis, porém não sem antes de pedir dinheiro para seu suposto lanche na escola.

Quem vê de fora a relação dos irmãos pensam que se odeiam, mas é muito pelo contrário. Ambos se gostam muito e protegem um ao outro o máximo que podem, S/n daria sua vida pelo garoto e Vance daria sua vida pela garota. Porém, ambos não conseguem expressar a gratidão e o sentimento fraterno um para o outro, deixando apenas o ódio como a demonstração de afeto mais próxima e explícita que conseguem mostrar.

— Aquele não é o babaca do Moose? — aponta a mais nova e o loiro direciona seu olhar para o menino, que aparenta ter se metido em uma briga com um estrangeiro da escola.

— Uhum, junto com aquele espanhol lá — Vance fala desinteressado — Vai lá maninha, mostra para Moose o seu poder da insuportabilidade, aposto que vai acabar com a briga rapidinho — provoca e logo segue em direção ao fliperama.

A menina revira os olhos com a palavra inventada do garoto, mas voltando para a situação do mexicano. Essa briga chamou a atenção da escola inteira e como a diretora ainda não tinha chegado, eles poderiam fazer o que quiserem no espaço sem supervisão.

Robin não via problemas em socar a cara do garoto que está a sua frente, sabia que o mesmo não lutava e aquilo não passava de encenação para se autopromover na escola. S/n anda até o centro do círculo de alunos e o espaço para ela é rapidamente aberto pelos seus admiradores.

— Moose, vaza! — ordena a garota na frente de ambos meninos.

— E se eu não quiser? — confrontou o menino e foi acompanhado por barulhos surpresos dos colegas ao redor.

— Você esqueceu qual é a porra do meu sobrenome? — pergunta a menina se aproximando do mesmo — Pode ter certeza que meu irmão te bateria, mas não por essa briguinha besta, mas por assediar a irmã querida dele.

Ninguém sabia se a mesma falava sério ou era apenas um blefe, mas eles não queriam descobrir a verdade. Moose sentiu medo da ameaça feita pela garota, então logo retirou-se do local.

A atenção da menina direciona-se ao mexicano que antes revirava seus olhos quando a garota ameaçava Moose. A mesma puxa bruscamente o conhecido para a sala de aula, pois teriam os primeiros horários juntos. 

Robin e S/n nunca trocaram palavras entre si, mesmo sabendo que teriam que fazer dupla durante todo o ano letivo. Nenhum dos dois sentia um real interesse em saber sobre o outro ou fazer amizade um com o outro, mas ela sentia empatia pelo mexicano, já que nunca tinha ninguém para defendê-lo.

Os sentimentos do garoto é de pena para a menina que faz dupla, para ele, a mesma parece ser carente de atenção e não entende o motivo dos seus colegas louvarem tanto a mesma. Isso ainda é um mistério para o mexicano extremamente intrigado.

Na troca de salas, Finnye sentia um enorme alívio por parar de estudar um pouco e poder descansar. Portanto, esse seu alívio momentâneo dissipa-se quando o loiro percebe que está sendo seguido pelo trio que tanto o perturba.

Finnye entra rapidamente no banheiro e torce para que o trio passe reto, mas suas esperanças acabam quando escuta a porta sendo aberta. O trio entra e são logo interrompidos por S/n.

— O que fazem aqui? — pergunta a menina. Finnye acabou atraindo a atenção de Donna e por causa disso não conseguia focar na conversa que tinha com a amiga, o que acabou incomodando a garota.

— Meu amorzinho, era você que não deveria estar aqui... Banheiro masculino, lembra? — fala o de cabelos pretos rindo e seus amigos o acompanha.

— Então, eu posso saber? — a voz do mexicano ecoa pelo banheiro e faz rapidamente o trio se calar. A atenção do mesmo volta-se ao amigo intimidado — Tudo bem, Finn? — pergunta.

O loiro concorda enquanto via o mexicano dirigir-se a pia lavando suas mãos do líquido vermelho. A menina expulsa o trio do banheiro masculino — mesmo não tendo autorização para estar no local, e logo sai atrás indo em direção a sua sala.

•━━━━━━ END ━━━━━━

𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒 ᵐⁱᵍᵘᵉˡ ᶜᵃᶻᵃʳᵉᶻ/ʳᵒᵇⁱⁿ ᵃʳᵉˡˡᵃⁿᵒOnde histórias criam vida. Descubra agora