𝐑𝐎𝐁𝐈𝐍 𝐀𝐑𝐄𝐋𝐋𝐀𝐍𝐎

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Finney sabia que ambos se gostavam, mas não queriam admitir um para o outro. Então, o loiro resolveu juntar os dois - 3

𝘼𝙇𝙀𝙍𝙏𝘼 𝙂𝘼𝙏𝙄𝙇𝙃𝙊: 𝘈𝘨𝘳𝘦𝘴𝘴𝘢̃𝘰 𝘦 𝘷𝘪𝘰𝘭𝘦̂𝘯𝘤𝘪𝘢 𝘱𝘴𝘪𝘤𝘰𝘭𝘰́𝘨𝘪𝘤𝘢.

━━━━━━ NARRADORA ━━━━━━

O MEXICANO CONTORCIA-SE de dor no chão por causa das batidas que o homem dava no menino e a garota foi obrigada a assistir seu amado sofrer, por isso estava os prantos enquanto implorava para o mais velho parar. Robin chutou o homem, desferiu socos e murros, porém o mais velho ainda tinha bastante disposição para continuar.

¡TE VOY A MATAR, HIJO DE PUTA! ¡TE ODIO, TE ODIO!...os gritos do menino cessaram quando mais uma vez o homem bate no menino.

Ele já tinha perdido as contas de todas às vezes que o homem havia batido nele e seu corpo não aguentava mais suportar a dor física, mas ainda tinha a dor emocional que sentia ao ver a menina assistir a cena do mesmo sendo tão indefeso e mostrando-se tão vulnerável. Era assim que ele pensava.

Todas às vezes que a menina tentava se meter e parar o homem, o mais velho dizia que seria pior para o seu amado e o menino sorria para ela, como se dissesse que tudo ficaria bem. A bandana do menino está com a menina, amarrada em seu short, uma forma que o mexicano havia achado para reconfortar a garota.

— Pronto, era apenas isso que queria. Tá vendo, foi rápido — disse após o menino parar de se mexer. O grisalho pega o menino no colo e desce para o porão.

A menina tentava regular a sua respiração olhando para as manchas de sangue fresco do menino e a cena do garoto apanhando repetia-se diversas vezes de modo detalhado em sua cabeça. A garota regula sua respiração e caminha em direção a cozinha, pegando uma faca e escondendo de baixo de sua camisa, e logo desce ao pedido do homem.

— Aonde eles estão? — pergunta Finney a si mesmo e seus olhos passeiam pelas casas.

Sua irmã havia lhe dado uma numeração, um endereço e ele suspeitava em que quadra a casa se encontrava, precisava somente achar a mesma rapidamente.

— Merda... Merda... Merda, cadê essa casa!? — pergunta o menino correndo pela vizinhança.

A chuva não ajudava muito o garoto, por isso, parou em frente a uma casa para descansar antes de continuar sua procura. Um homem saiu e olhou para o loiro ofegante do lado de fora, ele não pensou muita coisa e sabia que não poderia manter o belo garoto em seu porão.

— Está tudo bem? — perguntou o homem e Finney assenti. Os olhos de Finney se concentram no rosto do mais velho por alguns segundos, mas logo olha para a casa que tinha atrás do mesmo e senti uma estranha sensação vindo dela.

Ele não era tão investigador como a sua irmã ou tinha sonhos que mostravam algo significativo como a mesma, mas ele era curioso e bastante questionador, apenas isso bastava para ele descobrir a verdade. O menino pergunta se o homem poderia oferecer um copo de água para ele, o mais velho concorda e manda o loiro entrar para esperar e não pegar um resfriado.

A decoração não era muito diferente das outras casas, a única coisa que diferenciava era a bagunça explícita. O garoto observa todos os cantos e viu um rastro de respingos de sangue que leva a uma porta. O mais velho estava distraído com seu armário, então o menino aproveitou e abriu, dando a uma escada que havia ali.

Finney sentiu um enorme nervosismo percorrer o seu corpo e também sentia-se irritado, já que seus olhos não paravam de piscar por causa do medo, fora os tremores que deixavam suas pernas bambas. Ele conseguiu ouvir um barulho de alguém batendo na porta e logo abriu a mesma, vendo sua amiga cair em seus pés.

O loiro nunca havia se sentiu tão aliviado como naquele momento, ambos seus amigos estão juntos e vivos, isso que era o mais importante  para ele, eles estarem vivos. S/n também sorriu para o menino, mas logo lembrou-se o perigo iminente quando olhou para cima e viu o mais velho.

— Ahhh, você não deveria estar aqui... É uma pena — o homem fala no início das escadas e com um machado em suas mãos. A menina puxou o amigo para dentro do porão e fechou a porta chorando, já aquela era a única oportunidade deles saírem e acabaram perdendo ela.

— Droga! — Finney diz — Se eu não tivesse deixado ele acordado, vocês poderiam... — o loiro é interrompido pela a amiga.

— Para de se culpar, Finn! — ordena e o mesmo olha para ela. S/n viu que ele não dormia faz um bom tempo e que não havia o mesmo brilho de antes, isso machucava a menina que já passou por tanta coisa nesses últimos dias.

— Robin! — o menino fala surpreso após perceber a presença do amigo extremamente machucado.

O loiro não queria chegar perto do mexicano desacordado, não queria ferir o mesmo ainda mais ou agravar seus machucados, mas ele não poderia ficar ali observando as feridas expostas do menino e não fazer nada, por isso, ficou apenas sentado próximo ao amigo oferecendo seu apoio moral.

A garota mentiu para o menino dizendo que não viu a cena do garoto que gosta ser agredido, não queria deixar seu amigo ainda mais preocupado e não queria que ele se culpasse ainda mais, já que Finney muitas vezes mencionava que se tivesse chegado mais cedo, poderia ter impedido isso de alguma forma.

O trio está reunido novamente, não do modo que eles queriam, mas estão reunidos novamente. 

•━━━━━━ END ━━━━━━•

𝗿𝗼𝗺𝗲𝘁𝗼 𝗾𝘂𝗲 𝗼 𝗽𝗿𝗼́𝘅𝗶𝗺𝗼 𝗰𝗮𝗽 𝘃𝗮𝗶 𝘀𝗲𝗿 𝗺𝗮𝗶𝘀 𝗳𝗲𝗹𝗶𝘇

𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒 ᵐⁱᵍᵘᵉˡ ᶜᵃᶻᵃʳᵉᶻ/ʳᵒᵇⁱⁿ ᵃʳᵉˡˡᵃⁿᵒOnde histórias criam vida. Descubra agora