Seus pais lhe mandam para uma academia de excluídos para você encaixar-se no lugar.
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— Diga-me, qual a tarefa trivial dessa importuna tortura? — pergunto para a mulher que encara-me com um sorriso em seus lábios.
Meus pais disseram que essa seria uma boa escola para começar a minha jornada de estudante, mas isso somente porquê eles estudaram e se conheceram aqui, não significa que os estudos são de boa qualidade ou que irei adequar-me nesse espaço.
A diretora me designou a ajudar um garoto do clube de música e artes do espaço escolar, não aceitei de primeira pois estou muito mais focada no meu plano de fugir daqui, mas a mais velha é um tanto que insistente.
— Esse é Miguel Cazarez Mora — diz a mulher e o menino sorrir — Ele é o responsável por cuidar desse nosso espaço, por isso, irá obedecer todas as ordens vindas dele, tudo bem? — pergunta.
— Obedeço apenas a mim mesma — falo e a mulher olha-me mortalmente enquanto o menino sorri sem graça.
A mais velha deseja boa sorte para nós dois — mais para ele, do que para mim, e despede-se. Olho para o moreno que ainda observa a porta, mas logo foca a sua atenção em mim.
O mesmo começa a caminhar pelo espaço desnecessariamente grande e volta a sua atenção ao instrumento que estava em uma cadeira luxuosa.
— Conhece? — pergunta e observo o instrumento. Sua pergunta chega a ser ridícula de tão fácil.
— Teremim, é pouco conhecido no mundo da musica. Foi inventado em 1920 pelo russo Lev Sergeevich Termen. É um instrumento eletrônico, que não é necessário por as mãos para tocar, pois suas antenas captam a direção das...
— Entendi! — o mesmo me interrompe rindo — Você sabe, vamos ao próximo — diz e continuamos caminhando para outra cadeira luxuosa.
Mais uma vez o menino pergunta qual era o instrumento e acabo respondendo sua pergunta, isso deve ser algum tipo de teste banal que fazem para ver quem é supostamente qualificado para entrar no clube. Tragicamente cômico.
Tem muitas outras atividades além de instrumentos, todos os tipos de artes criadas pela a humanidade estão neste espaço sendo praticadas por pessoas, quer dizer, deveriam estar praticando, já que todos observam-me junto ao moreno.
— Até quando vamos continuar com essa palhaçada? — pergunto ao mesmo que parece não entender — Ficará me fazendo perguntas atrás de perguntas e eu responderei todas. Depois irá dar o seu insignificante veredito sobre a minha avaliação nesse teste e que eu irei ignorar. Então, podemos terminar por aqui.
Depois de dizer isso todos olham-me surpresos e outros apenas me acham estranha ou arrogante. Saio da sala de música e Jasmim pergunta como sinto-me, e se gostei da sala de música. Ignoro a loira e vou em direção ao nosso quarto.
Algumas das suas peças coloridas estão na minha parte do quarto, para minha sorte, não está sendo tão incomodativo como era antes e estou aos poucos me acostumando com peças desse tipo.
Pego a blusa de estampas coloridas e coloco em um barril de ácido que tinha ao lado da minha cama, fazendo rapidamente a blusa se dissolver.
— Deveria ser mais silencioso na hora de entrar, Cazarez Moura — digo e ouço uma risada vindo do menino.
— A pronúncia certa é Mora e como sabia que era eu? — pergunta e viro-me em sua direção, o menino logo transformasse em sua forma original.
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𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒 ᵐⁱᵍᵘᵉˡ ᶜᵃᶻᵃʳᵉᶻ/ʳᵒᵇⁱⁿ ᵃʳᵉˡˡᵃⁿᵒ
FanfictionUm pouquinho de ilusão para vocês que precisam disso, eu sei que vocês precisam disso. Eu nem sei pq tô fazendo isso. ʚ Nada de hot, sério, se você ler isso com pessoas de menor ou que explicitamente pediram para não serem sexualizadas, deveria proc...