Depois de 2 anos o Arellano volta e mata o sequestrador, mas ele não era mais o mesmo - 7
━━━━━━ NARRADORA ━━━━━━
A MENINA DISCUTIA com o seu namorado pelas mais novas provocações que fazia contra mexicano. O garoto começou a fazer piadas sobre o menino e seu trauma ao lado da sua namorada junto aos seus amigos, o que fez a garota perder toda a paciência e expulsar o pessoal do banco, ficando apenas ela e o moreno para discutirem sobre o comportamento do mesmo.
Dylan revira seus olhos a cada palavra da garota, dizendo que era apenas uma brincadeira e que não iria prejudicar Robin se ele não soubesse — o que era um extremo equívoco da sua parte.
Robin passou por ali e ouviu as falas exaltadas da menina que sempre foi apaixonado, contudo, não se aproximou tanto já que viu que a mesma estava acompanhada pelo seu amado. As falas da garota deveriam ter desencadeado uma fúria no menino sobre o moreno sentado ao seu lado, porém ele não importava-se com o que diziam sobre ele; pois tinha consciência que nenhum deles iria sobreviver mesmo se o sequestrador liberasse eles de bom grado.
— Você está mesmo brigando comigo por causa do Robin? Amor, olha o que ele está fazendo com a gente! — fala Dylan e a garota revira seus olhos brava.
Ela sabe como o seu namorado pode ser manipulador e quase nunca caí em seus jogos de palavras, o que faz suas discussões serem sempre mais longas do que a menina gostaria.
Ela não defendia o moreno apenas por ele ser o seu amigo próximo, mas sim, porquê sabe o que sente, mas não sabia como dizer o que sente por ele, e isso cria uma bela confusão mental.
— Ele não está fazendo nada com a gente, eu nem sei o porquê existe a gente — diz ríspida e isso paralisa do moreno a sua frente — Dylan... Agradeço-lhe por tudo que fez por mim, por toda a sua ajuda em meus momentos mais difíceis; por ouvir as minhas lamúrias sobre o meu amigo, contudo... Não gostamos um do outro, não amamos um ao outro. Então, não faz sentido continuarmos com esse teatrinho; isso faz mal a nós dois.
O mexicano não podia negar sua felicidade pelo término de ambos, mas também não negaria sua tristeza ao ver o estado da menina. Ele tinha certeza que ela deveria estar esgotada por passar dois anos fingindo gostar de alguém, mas como conhece a mesma, amanhã a garota irá chegar com um sorriso no rosto e dizer que tudo está bem em sua vida — o que deve ser cansativo.
Robin aproxima-se gritando a garota e fala que acabou de chegar no local, fazendo ambos os jovens sorriem e falarem com o menino.
Dylan não tinha mais o mesmo brilho de antes quando encontrava-se com Robin, na verdade, aquele brilho de fato nunca existiu, mas o que ele poderia fazer? Ele é um bom ator. O moreno passa pelo mexicano trombando propositalmente em seu ombro, o que faz o garoto encarar o mesmo que sorri forçado em sua direção, depois despede-se.
A garota exausta encara o menino a sua frente. Eles se olham por longos minutos quietos, apenas analisando detalhadamente cada parte do rosto de quem gosta.
Para Robin, não havia maravilha do mundo que poderia ser comparada a menina e a sua grandeza, e para S/n, o mesmo era como um quebra-cabeça complexo e muito belo, que precisava desvendar.
— Eu devo... Te consolar ou bater nele? — sugere o mexicano e isso tira um riso da garota, fazendo o mesmo sorrir e sentar ao seu lado.
— Acho que... Nenhum dos dois — responde e o moreno assenti — Eu queria muito estar triste, já que isso iria demonstrar que sentia alguma coisa por ele, mas... Eu não sinto nada além de um alívio enorme. Parece que larguei um peso que carregava nas costas há anos — explica.
Robin sorriu para a menina, gostava de saber que agora sentia-se bem, mesmo que ele não tivesse percebido isso. Ele não queria ter deixado ela sentir-se dessa forma, se ele tivesse observado um pouco mais, insistido um pouco mais, talvez...
— Ei, Robin! — chama a mesma depois de ver que o moreno não prestava atenção — Tá tudo bem? — pergunta e o mesmo concorda.
Aquela era a pergunta mais clichê que conhecia e sabia que sua resposta mais clichê ainda, fora que também era a mais mentirosa. Robin não estava bem, ela sabia disso, contudo, ela pensa que era por causa dos seus traumas e das suas cobranças excessivas, mas não era por isso, não por esses motivos que o menino está visivelmente disperso nas aulas, em conversas com seus amigos, jantares em família e outros eventos que as pessoas o rodeiam com perguntas.
O mexicano levanta-se e oferece a sua mão para ajudar a garota, que ignora e se levanta sozinha, o que faz o mesmo rir. Ambos começam a caminhar em direção ao mercadinho que tanto iam quando eram menores e que tinham tantas lembranças no local. Para chegar no lugar tinha que cruzar o estacionamento; o estacionamento que Robin conhecia e tinha uma péssima memória do lugar.
S/n não fazia ideia como isso poderia afetar o menino que calou-se quando passaram pelo espaço, claro, ela estranhou, mas decidiu não comentar o que acontecia. O garoto pega a mão da menina fazendo a mesma estranhar, mas gostar daquele pequeno gesto, mesmo sabendo que o motivo não era por causa do que esperava e sim por causa do desconforto que sentia. Finalmente, a garota percebeu o que aquele lugar tinha sido para o menino.
— Ele não está mais aqui, ok? — diz docemente para o menino que tinha uma enorme ansiedade crescente em seu peito e milhões de pensamentos em sua cabeça, com apenas uma frase dita do modo certo, aqueles sentimentos cessaram fazendo ele respirar melhor — Ele nunca mais vai aparecer, nunca mais.
O sorriso doce da menina tranquilizou o moreno de imediato, que puxou a mesma para um abraço forte e sentimental. Ele não podia descrever o que sentia sobre ela antes e depois dos acontecimentos, ele gostava dela, não teve ninguém além dela, mas ele não conseguia dizer isso a ela, fazendo tudo parecer mais inalcançável em relação a eles dois.
•━━━━━━ END ━━━━━━•
𝗘𝘂 𝗱𝗶𝘀𝘀𝗲 𝗾 𝗲𝘀𝘀𝗲 𝘀𝗲𝗿𝗶𝗮 𝗹𝗼𝗻𝗴𝗼.
𝗞𝗶𝘀𝘀𝗲𝘀.
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𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒 ᵐⁱᵍᵘᵉˡ ᶜᵃᶻᵃʳᵉᶻ/ʳᵒᵇⁱⁿ ᵃʳᵉˡˡᵃⁿᵒ
FanfictionUm pouquinho de ilusão para vocês que precisam disso, eu sei que vocês precisam disso. Eu nem sei pq tô fazendo isso. ʚ Nada de hot, sério, se você ler isso com pessoas de menor ou que explicitamente pediram para não serem sexualizadas, deveria proc...