𝐑𝐎𝐁𝐈𝐍 𝐀𝐑𝐄𝐋𝐋𝐀𝐍𝐎

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Finney sabia que ambos se gostavam, mas não queriam admitir um para o outro. Então, o loiro resolveu juntar os dois - 5

𝘼𝙡𝙚𝙧𝙩𝙖 𝙜𝙖𝙩𝙞𝙡𝙝𝙤: 𝘔𝘰𝘳𝘵𝘦

━━━━━━ NARRADORA ━━━━━━

FINNEY HAVIA COLOCADO terra no telefone para ele ficar mais pesado, assim como seu amigo sugeriu para o menino. O loiro muitas das vezes questionava-se e perdia as esperanças no plano da amiga, mas era sempre motivado pelo seus amigos que estavam ali.

O moreno disse que iria ensinar seu amigo lutar, ou saber ao menos o básico de luta e era isso que o mexicano estava tentando fazer, contudo, Finney não aparentava ter tanta vontade de aprender, ainda mais com o seu corpo tomado pela exaustão.

— Levanta o telefone, um passo pra trás, um passo pra frente, um passo pra trás e bate! — Robin instruí Finney pela 3° vez e depois caminha para o canto do porão encarando o amigo — Está indo bem, Finn — diz sorrindo para o menino.

— Podemos colocar nosso plano em prática? — pergunta a menina sentindo o gélido da faca em sua barriga.

A mesma não havia contado aos garotos que estava com o objeto cortante escondido em sua blusa e nem pretendia contar, já que pensava que não seria necessário usar a arma.

Os meninos concordam com a garota e o moreno caminha para trás da porta, pois ele que iria desorientar o mais velho enquanto o loiro iria desmaiar o homem, fazendo assim eles saírem dali, bom... Esse era o esperado. S/n abre lentamente a porta e sobe cuidadosamente às escadas que dão acesso ao cômodo superior.

Uma sensação de nervosismo percorre todo o seu corpo, a menina sente seu coração pulsar mais aceleradamente e  respirar fica cada vez mais difícil para a mesma, mas ela tenta desfocar-se de todas essas sensações angustiantes.

Os jovens não contavam com uma coisa, que o homem não estaria em casa e sim em um mercadinho próximo a sua residência comprando machados, armas, facas e coisas que ele estranhamente gostava.

A garota caminha em direção a sala e acaba deparando-se com um homem que nunca havia visto antes, e o mais velho olha a menina assustado e um tanto que desacreditado com sua nova descoberta.

— Puta merda... — fala o irmão do sequestrador — Sempre desconfiei, mas... Puta merda, puta merda... — diz o mesmo e se aproximando.

A mesma afasta-se um pouco do mais velho que falha em tranquilizar a menina dizendo que não faria nada contra ela. S/n pede apenas para ele tirar seus amigos do lugar em que estavam presos e o homem concorda de imediato. O mais velho desce e encontra os meninos, por muita sorte, muita sorte mesmo, Robin não tinha acertado Max.

O homem leva os jovens para cima para libertar as crianças, mas acaba encontrando com seu irmão mais velho que acabou de voltar do mercadinho em que estava parado observando em frente a porta. Para o sequestrador, naquele momento, seu irmão havia tornado-se uma decepção para sua família, mesmo ele tendo consciência que ele era a decepção.

— Vocês nunca me respeitam, por quê? Respondam-me, por quê!? — pergunta e todos ficam em um silêncio desconfortável.

— O que você está fazendo é muito errado, tipo, em um nível estrondoso de errado — argumenta seu irmão aproximando-se do homem — Cara, vamos esquecer essas crianças e vamos sair desse lugar. Esse lugar te enlouqueceu — sugere.

Enquanto ia falando, ele aproximava-se do mais velho, já que em sua cabeça, ele nunca faria mal ao seu próprio sangue, porém estava bem enganado. O sequestrador pega seu machado e corta a cabeça do irmão sem demonstrar nenhum remorso, o corpo morto caminha para trás e finalmente caí perto do sofá que está no cômodo.

As crianças observaram a cena apavoradas, congeladas de medo e supresas demais com o que acabaram de presenciar. Uma montanha russa de sentimentos passava por elas naquele momento.

Finney ainda tinha o telefone em mãos, mas Robin não havia subido com o que iria usar para desnortear o mais velho, então o loiro não sentia-se confiante para chegar perto e bater no sequestrador. S/n faz sinal para Finney dizendo para ele se aproximar, mas o mesmo nega fazendo sua amiga suspirar pesadamente.

Robin respira fundo e toma o telefone de Finney correndo em direção ao homem, que até tenta acertar o mexicano com seu machado, porém acaba errando e o moreno aproveita para bater em sua cabeça com o objeto, fazendo o mais velho largar a arma e o loiro pegar rapidamente o machado.

Caralho... Isso é pesado — sussurra o menino e isso faz S/n rir por um segundo, mas ela logo volta a realidade.

O garoto batia no mais velho, mas sabia que aquele telefone não seria o suficiente para matá-lo e no máximo conseguiriam que ele desmaiasse por alguns segundos, era somente isso que eles precisavam, que o homem desmaiasse e eles iriam conseguir sair daquele lugar.

— Que merda! — fala Robin ao ver o cachorro em frente ao portão de saída. Graças a Finney, eles sabiam que aquele animal tinha ajudado seu dono nas mortes dos outros garotos.

O cachorro corre em direção aos garotos, mas S/n toma a frente e crava a sua faca na cabeça do animal, logo tirando o objeto de forma brutal. A menina manda seus amigos afastarem-se e esfaqueia o mais velho que vinha por de trás dos jovens.

A faca pegou na costela do mesmo e isso o fez largar o machado que Finney havia deixado no chão antes dos mais novos saírem da casa. A garota pega a arma que antes seu sequestrador usava e começa a dar fortes machadadas no homem que afogava-se em seu próprio sangue.

Os meninos encaravam assustados a garota em estado de choque e com muita adrenalina em seu corpo, portanto não criticam a amiga e até elogiam a mesma entre eles.

— Essa é minha garota — diz Robin sentado no quintal do homem tentando regular sua respiração e Finney concorda com o amigo sorridente.

Agora eles estão livres do inferno que estavam aprisionados e prontos para focar em outras coisas em sua vida, por exemplo, começar a admitir seu amor por outra pessoa e avançar para um relacionamento com ela.

•━━━━━━ END ━━━━━━•


𝗱𝗲𝘀𝗰𝘂𝗹𝗽𝗲𝗺 𝗽𝗲𝗹𝗼 𝗰𝗮𝗽 𝗽𝗲𝘀𝗮𝗱𝗼, 𝗺𝗮𝘀 𝗲𝘂 𝗻𝗮̃𝗼 𝗰𝗼𝗻𝘀𝗶𝗴𝗼 𝗲𝘀𝗰𝗿𝗲𝘃𝗲𝗿 𝘂𝗺𝗮 𝗺𝗼𝗿𝘁𝗲 𝗹𝗲𝘃𝗲 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗼 𝗚𝗿𝗮𝗯𝗯𝗲𝗿... 𝗞𝗶𝘀𝘀𝗲𝘀.

𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒 ᵐⁱᵍᵘᵉˡ ᶜᵃᶻᵃʳᵉᶻ/ʳᵒᵇⁱⁿ ᵃʳᵉˡˡᵃⁿᵒOnde histórias criam vida. Descubra agora