𝐑𝐎𝐁𝐈𝐍 𝐀𝐑𝐄𝐋𝐋𝐀𝐍𝐎

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Finney sabia que ambos se gostavam, mas não queriam admitir um para o outro. Então, o loiro resolveu juntar os dois - Final.

━━━━━━ NARRADORA ━━━━━━

O TRIO CONVERSAVA ENTRE SI na quadra de baseball próximo a escola. Faz alguns dias que os amigos haviam matado seu sequestrador e agora todos estavam sendo acompanhados por psicólogos, claro, o pai de Finney não acredita que um monte de médicos formados irá ajudar seu filho com o trauma, mas ele foi obrigado pelos professores do menino.

Agora, o mexicano está gargalhando junto com a menina por causa da história que o loiro contava sobre sua irmã.

— Você está expondo sua irmã! Isso não é certo, Finn! — diz o moreno tentando segurar o riso, mas falha miseravelmente.

— Isso é muito errado — fala a garota e logo sua atenção volta ao garoto que está concentrado em tomar seu sorvete. A menina faz sinal para Finney deixar eles a sós, claro que o loiro rapidamente entende e saí da arquibancada dando uma desculpa bem elaborada.

O moreno despede-se do amigo e depois de longos minutos nota que está somente com a garota. O mesmo olha para a menina que finge estar concentrada em uma flor que nascia ao lado deles e logo a chama.

O silêncio se estabeleceu no lugar logo após que o menino chamou a garota, mas era um silêncio que não incomodava ambos, na verdade, era melhor do que eles estarem procurando algum assunto para conversar entre si. O mexicano aproxima-se da menina.

— Então... Me desculpe por te beijar no... Porão, sabe? — rir nervoso e menina também — Eu não deveria ter feito aquilo; mas eu não me arrependo.

O sorriso de canto característico do mesmo aparece e a garota sente sua bochecha queimar; as famosas borboletas aparecem em seu estômago; seus olhos intercalam entre os olhos castanhos do menino e seus lábios.

— Também... Não me arrependo, eu faria de novo.

Finney observava tudo em um canto escondido e colocou sua mão na boca para não gritar de surpresa com a fala da garota, quase caminhava em direção ao amigo para dizer que ela queria beijar o mesmo novamente.

O moreno aproxima-se ainda mais da garota e agora eles podiam até sentir a respiração um do outro em seus rostos. Robin beijou calmamente S/n e colocou uma de suas mãos na nuca da menina enquanto a outra estava na cintura da garota, isso para aprofundar mais ainda o beijo.

O loiro tentava não chamar a atenção com sua comemoração, mas todos que passavam ali podiam ver a dança esquisita que o mesmo fazia. Os amantes se afastam sorrindo tímidos e o mexicano retira sua mão da nuca da garota, colocando ela em sua bochecha e acariciando.

— Isso... Isso foi... Muito mais que bom — fala o mexicano tirando risos de ambos que estão ofegantes — Yo... ¿Puedo llamarte mi hermosa ahora?

A menina assenti sorrindo e o menino logo abraça a mesma, não sem antes dar um selinho em seus lábios. Finney saí o lugar em que se escondia e comemora o mais novo namoro dos seus amigos, mas logo sua atenção se volta para o moreno que o encarava.

— Agora... Falta você com a Donna, não é maninho? — pergunta o mexicano e seu olhar insinuava que ele havia feito algo.

— Robin... O que você fez? — pergunta ao moreno, logo depois sente uma mão cutucar o seu ombro chamando sua atenção — D-Donna!?

Fazia dias que Robin tinha falado com Donna sobre os sentimentos que o loiro nutria em relação a ela, já que a garota era sua vizinha próxima, por isso, o mesmo tomou a decisão, de forma impulsiva, de contar a menina sobre o loiro.

Ele descobriu que ela também gostava dele, mas os amigos ainda estavam brigados, então o mesmo não iria falar isso com o loiro. Contudo, eles não estão brigados agora e ele quer ajudar o seu amigo.

— O Robin me contou uma coisa — diz a menina e o garoto olha a mesma um pouco assustado, chegava até ser engraçado para aqueles que assistiam a cena.

— Seja lá o que for... É mentira! É-É tudo mentira! Tipo, aquelas bem pensadas... Acredita em mim, né? — pergunta e a menina rir do loiro.

— Que tal... Marcamos de sair um dia desses, podemos resolver os detalhes na escola — sugere a garota de forma  calma, mesmo que sinta-se bastante nervosa em relação a convidar o loiro para sair.

— Claro! — concorda o menino em um tom alterado, mas logo percebe e tenta disfarçar — Quer dizer... Claro, é pode ser — fala e a menina despede-se do garoto sorrindo tímida.

Robin assistia a cena segurando o riso, enquanto S/n estava com seu rosto virado para o outro lado, pois não queria rir do menino. O moreno comentava em algumas partes e fazia piadas, a menina às vezes deixava escapar pequenos risos por causa do menino, mas logo tudo aquilo acabou com a partida de Donna.

— Aí ai Donna, como eu te amo — brinca Robin levantando-se e recebe um olhar mortal de Finney — Vamos nós casar e ter dois meninos e três meninas, um cachorro, três papagaios, um hamster, cinco gatos e um monte de outras coisas.

— Aí Finney, eu aceito casar com você e ter tudo isso aí — S/n levanta e entra na brincadeira. O casal rir do amigo bravo.

— Espero que vocês dois derrubem o sorvete de vocês — fala o menino e saí da quadra, mas logo seus amigos alcançam o loiro apressado.

Depois de tudo que passaram, os jovens merecem um momento de paz entre eles, risos e descobertas de suas paixões correspondidas, era apenas o que eles precisavam.

•━━━━━━ END ━━━━━━•

𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒 ᵐⁱᵍᵘᵉˡ ᶜᵃᶻᵃʳᵉᶻ/ʳᵒᵇⁱⁿ ᵃʳᵉˡˡᵃⁿᵒOnde histórias criam vida. Descubra agora