𝐄𝐍𝐓𝐑𝐄𝐕𝐈𝐒𝐓𝐀

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Vocês foram convidados para responder dúvidas dos fãs.

━━━━━━ S/N ━━━━━━

— Olá, eu sou Miguel Cazarez Mora e interpreto o Robin, em O Telefone Preto — apresenta-se o garoto e dá um aceno breve para a câmera.

— Olá, eu sou S/n S/s e interpreto a Harley, em O Telefone Preto — me apresento e sorrio sem mostrar os dentes para a câmera

— Hoje iremos responder algumas dúvidas e falar um pouco mais do nosso relacionamento para vocês.

Miguel sorrir para a câmera e a produtora caminha em sua direção, entregando ao mesmo um envelope que contém a primeiras pergunta selecionada. O moreno abre rindo nervoso.

— "Miguel, interpretar o Robin foi divertido ou assustador?" — o mesmo lê a pergunta e logo depois olha para a câmera — Na verdade, foi bem divertido. Eu apenas me assustava com a máscara que o Ethan usava.

— Ele ficava com aquela máscara grande parte das gravações — digo e o mesmo concorda — Ok, minha vez? — pergunta a produtora que está me entregando o envelope.

— Tá... "S/n, por que a Harley foi a única garota sequestrada pelo Grabber?" Hum... Essa eu não sei como te responder, mas eu acho que é porquê ela estava bem perto de descobrir quem estava por trás dos sequestros.

Miguel concorda sobre o que havia dito, mas cria uma teoria um tanto que maluca da Harley ser filha do Grabber, e isso desencadeou uma conversa aleatória sobre a vida da personagem.

Harley é uma garota interessante e curiosa, um fio solto no filme que está sendo aclamado nos últimos tempos e que causa intriga a todos os fãs, então acho natural que criem teorias sobre a mesma ou tenha o mínimo de interesse em saber sua história.

— "Por que você nunca 'tá de cabelo solto?" — lê o moreno e eu o encaro tentando não rir.

— Sabia que um dia você teria que responder essa pergunta — digo rindo e o mesmo revira os olhos sorrindo.

— Olha, estou com ele solto agora — diz balançando o cabelo — Dá muito trabalho e às vezes incomoda, sabe? Quando bate um vento, ele fica no meu rosto — fala jogando seus cabelos longos para trás e rindo por causa disso.

Imito o gesto do mesmo, porém de um jeito mais engraçado e debochado, o que tira risadas de todos presentes ali incluindo do garoto que acabou de falar.

— "S/n, é verdade que você é brasileira?" — digo e fecho o envelope que está em minhas mãos — Aham, eu nasci no Brasil, depois que fiz o teste e passei para fazer uma série aqui, aí eu me mudei para os Estados Unidos — explico.

Miguel lê a pergunta que está no envelope e começa a rir, ao ponto que quase caiu da cadeira que está sentado. Pergunto ao mesmo e ele mostra-me o envelope.

— "Já houve alguma vez que a S/n passou vergonha e você não riu por ser namorado dela?" — digo em voz alta e encaro o garoto que não para de rir — Responde aí, Cazarez.

— Ok... Houve uma vez que ela foi convidada para um jantar na minha casa, pois minha mãe queria conhecer ela, sabe? — diz e segura o riso — Teve um momento da noite, que a S/n soltou um palavrão em espanhol na mesa e continuou achando que 'tava elogiando a minha mãe — o mesmo começa a rir muito e escondo meu rosto em minhas mãos.

— Não vejo graça nenhuma, só foi constrangedor — falo para o garoto que continuava a rir loucamente.

A mãe do garoto ficou um mês sem falar comigo, já que todas às vezes que o mesmo tentava explicar que havia ocorrido um pequeno erro de comunicação, ele começava a rir como um condenado.

Suspiro desistente e pego o envelope que havia sido separado para mim, e leio a pergunta.

— A vingança nunca é plena, mata alma e a envenena, Cazarez! — digo e mostro a pergunta que tem no envelope.

O papel perguntava se Miguel já havia passado algum tipo de vergonha ou situação constrangedora demais para falar em público.

— Amor, saiba que eu te amo e jamais iria expor você — diz o moreno sorrindo forçado e apenas ignoro o mesmo.

— Teve um dia que estávamos andando pelo mercado e Miguel tinha cismado que alguém 'tava seguindo ele, juro, toda hora ele olhava para trás. Até que em um momento ele virou e sem olhar já foi dando um chute na prateleira ao nosso lado, fazendo tudo cair e ainda assustando a idosa que estava atrás da gente — digo tentando não rir — Fomos expulsos do supermercado, fora a quantia que tivemos que pagar pelas mercadorias.

— Em minha defesa, aquela idosa parecia ser suspeita — fala corado e logo pega outro envelope — "O Robin vai voltar, não é?" — o garoto olha para câmera e sorri sem mostrar os dentes — Sinto muito, eu não sei te responder, mas espero que ele volte, caso tenha um segundo filme.

— "A Harley vai ser detetive?" Ela daria uma boa detetive, por causa da determinação e a curiosidade dela sobre as coisas. Então, talvez —  respondo e pego o último envelope da mesa — "O Robin gostava da Harley, não é?" — leio.

Sí, la quería mucho y quiere que sea muy feliz. También me encantaría que siguieran juntos, para poder estar más cerca de mi novia — olho para o garoto confusa e ele sorri tímido para mim.

— Vou ter que ver esse trecho do vídeo, só para saber o que ele falou — digo rindo — Então foi isso, não deixem de assistir O Telefone Preto!

— Sim, cuidem-se e assistam O Telefone Preto, garanto que vão amar — fala acenando para as câmeras.

•━━━━━━ END ━━━━━━•

𝗣𝗮𝗿𝗮 𝗾𝘂𝗲𝗺 𝗲𝘀𝘁𝗮́ 𝘀𝗲 𝗽𝗲𝗿𝗴𝘂𝗻𝘁𝗮𝗻𝗱𝗼 𝗼 𝗾𝘂𝗲 𝗼 𝗠𝗶𝗴𝘂𝗲𝗹 𝗳𝗮𝗹𝗼𝘂:

"Sim, ele a amava muito e quer que ela seja muito feliz. Eu também adoraria que eles ficassem juntos, para que eu pudesse ficar mais perto da minha namorada."

𝗔𝗰𝗵𝗲𝗶 𝗾𝘂𝗲 𝗳𝗶𝗰𝗮𝗿𝗶𝗮 𝗺𝗲𝗹𝗵𝗼𝗿 𝘀𝗲 𝗲𝘀𝘁𝗶𝘃𝗲𝘀𝘀𝗲 𝗲𝗺 𝗲𝘀𝗽𝗮𝗻𝗵𝗼𝗹, 𝗻𝗮̃𝗼 𝘀𝗲𝗶 𝗼 𝗽𝗾

𝗞𝗶𝘀𝘀𝗲𝘀.

𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒 ᵐⁱᵍᵘᵉˡ ᶜᵃᶻᵃʳᵉᶻ/ʳᵒᵇⁱⁿ ᵃʳᵉˡˡᵃⁿᵒOnde histórias criam vida. Descubra agora