𝐑𝐎𝐁𝐈𝐍 𝐀𝐑𝐄𝐋𝐋𝐀𝐍𝐎

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Você acaba descobrindo que seu pai é o sequestrador e acaba recebendo um último pedido de uma das vítimas - 2

━━━━━━ NARRADORA ━━━━━━

A GAROTA ABRAÇA O MEXICANO, o seu amigo de longa data que também tinha uma pequena e secreta paixão por ele, não, uma enorme e reprimida paixão por ele. Ela não queria admitir seus sentimentos para o menino pelo medo que ele recusasse e estragasse sua tão preciosa amizade com o moreno, a menina adoraria saber se ele sente o mesmo por ela, mas sua coragem não vai muito além de sorrir tímida aos elogios do mesmo.

Robin, ele era comentado em sua escola, não somente pelas suas idas quase que diárias para a diretoria, mas pelo fato dele ser o mais forte da escola, depois do desaparecimento do loiro cacheado, Vance Hopper, que ninguém sabia o que havia acontecido; quer dizer, uma pessoa agora sabia o que tinha acontecido com o loiro e com os outros garotos desaparecidos que as famílias choravam para saber o paradeiro.

S/n entendia que teria que entregar o seu pai, mas algo em sua cabeça achava que aquilo não era suficiente; não era suficiente apenas prender ele para todo o sempre por fazer isso com crianças inocentes, para ela, para a doce e tão amada filha do sequestrador, ele merecia a morte.

Sofrer cada momento que os meninos tiveram que sofrer, cada lágrima que caiu nos rostos dos meninos desesperados que ela agora sabia. Ele merecia tudo isso, ele merecia pagar pelos seus pecados cometidos, ela precisava somente achar um jeito para isso acontecer.

— S/n... — a voz de Robin voltou a atenção da mesma para a realidade, a garota sorriu para o mesmo tentando disfarçar seus pensamentos sobre a noite anterior — Hermosa, está tudo bem? — pergunta.

O moreno sabia que ela gostava de ser chamada desse modo, de alguma forma, relaxava ela e fazia um sorriso bobo aparecer em seu rosto, um sorriso que ele amava ver, um sorriso que ele necessitava em ver todos os dias, pois tornava eles menos frustrantes. O garoto balança sua cabeça ao ver seus pensamentos apaixonados tomando sua cabeça e foi a vez da menina questionar para saber se ele sentia-se bem.

— Claro... Vamos entrar — fala o menino ao ver o amigo acenar para eles dois em frente ao portão — Ei, tudo bem? — cumprimenta o loiro que assenti, caminhando todos em direção as suas salas.

O que a mesma não sabia é que seu pai a vigiava, não por amor obsessivo, mas por não querer que a mesma diga sobre o que tinha visto, era somente uma palavra dela para acabar com a sua pequena diversão — palavras dele. A cena de ver sua tão amada filha abraçando o Arellano mexeu do mais velho, não de um jeito bom, não de um jeito feliz por ver sua filha apaixonada por um garoto, mas de um jeito ruim, de um jeito que não seria bom ao mexicano inocente.

[...]

— Tio...! Oh, tio! — chama o menino no outro cômodo enquanto o mais velho cozinhava mais uma das suas receitas que tinha visto em seu livro — Soy tu sobrino favorito, ¿dame dinero?pede o mexicano sorrindo forçado para o homem que o encara sério.

— Por quê? Para quê? E Para quem? — pergunta seu tio.

Aquele seu jeito questionador, fazia o mais novo lembrar-se da sua mãe. Sempre quando o mesmo pedia algo para mulher, a mesma queria saber todos os detalhes, quase nunca tinha suas dúvidas respondidas com falas verdadeiras, mas se divertia em ver o moreno procurar desculpas.

No salgo con nadie. Voy a estudiar con Finn — responde o mesmo.

— Por qual razão está falando em espanhol?

Me sentí cansado de hablar inglés, es muy difícil... Me gusta hablar en español — responde o mexicano e recebe um leve tapa do mais velho, dizendo para ele voltar ao falar o idioma do país e dando para ele o dinheiro para comprar seus doces favoritos.

O moreno agradece e saí de casa, não tão animado quanto estava. Ele gostava de se manter sério enquanto estava na rua, mantinha ele focado e não o deixava parecer fraco, aquilo era incrível para o menino. Ele passa pelo estacionamento notando que o mesmo estava vazio, gostava da sensação, fazia ele se sentir mais seguro do que está rodeado por pessoas.

Um homem sai da van e encara o de bandana que caminhava em sua direção, um tanto que distraído, graças aos frio das moedas em suas mãos calejadas. O moreno decidiu não se intimidar com o homem, achava que ele era mais um louco que existia naquele país e continuou seu caminho sem se importar muito.

— Ei, garoto — chama o homem quando o moreno tinha pego uma pequena distância da sua van, fazendo o mesmo voltar e direcionar sua atenção a ele — Quer ver um truque de mágica? — pergunta.

Robin sentiu-se estranho, uma voz dizia para ele se afastar do homem, correr para o mais longe e sair daquele lugar, contudo, ele achava que era apenas algo da sua cabeça por causa das roupas egocêntricas do grisalho. O homem mostra um truque de cartas e isso impressiona o menino que perde noção do tempo quando o mesmo continua mostrar seus truques, o mais velho pede para o menino pegar algo atrás da sua van e o menino acata seu pedido, ele confiava no homem, de alguma forma, ele conseguiu a confiança do mexicano.

O mais velho pega um pano e espirra o spray que sempre usou para adormecer suas vítimas, o menino grita que não havia nada atrás da van e sente um pano cobrir o seu rosto e os braços do homem circular o seu tronco, não deixando o mesmo se movimentar. Ele tinha visto como o menino luta, ele sabe que seria difícil, assim como um dos meninos que já tinha sequestrado, por isso, optou pela a paciência. O garoto desmaia e o mesmo joga o mais novo atrás da van.

Agora sua menina, em sua percepção, estava protegida, pois o moreno, em sua visão, era alguém que não merecia o genuíno amor que sua filha oferecia para os que ela conhecia. 

•━━━━━━ END ━━━━━━•

𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒 ᵐⁱᵍᵘᵉˡ ᶜᵃᶻᵃʳᵉᶻ/ʳᵒᵇⁱⁿ ᵃʳᵉˡˡᵃⁿᵒOnde histórias criam vida. Descubra agora