Ao terminarem o serviço sujo, aqueles garotos desconhecidos fugiram antes que alguém chegasse, deixando Minho e Jisung, ambos feridos no chão. Por serem pegos desprevenidos e estarem em quantidade menor, nem ao menos tiveram condições de se defenderem.
Com certa dificuldade, Minho levantou-se e caminhou devagar em direção à Jisung que gemia de dor.
— Você está bem? Consegue ao menos se lembrar de ter sido espancado?
— Claro que eu lembro.
Minho ajudou-o a se levantar colocando o braço dele em volta de seu ombro e assim caminharam lentamente até o carro. Mesmo ainda sentindo seu corpo dolorido e as feridas arderem, Minho dirigiu até sua casa e quando chegou entrou com Jisung.
Ele o deixou sentado em seu colchão e foi buscar a maleta de primeiros socorros, que graças à mãe paranóica e com preocupação excessiva, nunca faltam medicações necessárias. Voltando à sala, ele se agachou em frente a Jisung para começar a cuidar de todos os seus ferimentos.
— Eles passaram totalmente dos limites desta vez. Eles precisam aprender que... não podem machucar alguém que é tão importante para mim. Me deixe fazer seu curativo.
Ela sentou-se pegando um dos algodões molhando com soro fisiológico para limpar a ferida.
— Dói muito?
— Não tanto. Meu rosto ficou muito destruído? Com certeza levarei uma bronca da capitã de torcida.
— Você é tão você! Depois de levar uma surra, o que importa para você é sua aparência. Vire.
Segurou no queixo do Han e virou o rosto dele para o lado, chegou perto e começou a passar o algodão no canto de sua boca. Jisung fez uma careta sentindo o contato do algodão molhado com o local machucado.
— Desculpe.
Minho continuou a passar o algodão cuidadosamente e em seguida o moveu para um pouco acima de seu nariz, em seguida indo para o ferimento da maçã do rosto.
— Vai doer um pouquinho. Espere um pouco.
Após isso, jogou o algodão na bolsinha de lixo e pegou a pomada colocando uma boa quantidade no dedo.
— Este aqui vai queimar. Pronto?
Jisung assentiu e Minho encostou o dedo com a pomada no canto de sua boca, o garoto fez careta outra vez.
— Desculpe.
Passou acima do nariz e na maçã do rosto. Jisung se mexia desconfortavelmente.
— Desculpe. Falta só mais um pouquinho.
Terminando, ele se afastou e olhou em seus olhos.
— Você poderia... ficar comigo esta noite?
— Eu te disse. Eu não trouxe nada comigo para passar a noite aqui.
— Sobre isso... Eu comprei tudo que você precisa. E então? Problema resolvido agora?
— Você comprou tudo isso?
— Sabonete, creme dental, escova de dentes, shampoo, condicionador, barbeador, creme de barbear... e cueca.
Jisung não soube o que falar. Ele apenas arregalou levemente os olhos, parecia que realmente queria que ele dormisse em sua casa. Minho só queria que passassem mais tempo juntos, e poder acordar do lado do Han.
— Irei aceitar isso como um "sim", você não pode voltar agora. Está tarde e é perigoso. Certo?
Jisung não teve como recusar, então acabou aceitando.
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2gether - Minsung
Roman d'amourJisung, um calouro da faculdade de Direito e membro da equipe de cheerleaders da universidade, é um paquerador de primeira, sempre à procura do amor de sua vida. Ele acaba atraindo a atenção de Felix, um calouro da faculdade de Ciências Sociais, que...