Capítulo 59

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[Duas semanas antes da tradicional partida de futebol 2U]

— Você quer que eu pegue nos seus peitos ou que eu te beije até você cair? — Jisung riu sarcástico e levantou-se ficando cara a cara com Minho.

— Beijar até eu cair? Já ouvi isso inúmeras vezes. E ainda não caí.

— Certo. — Assentiu. — Já que está pedindo por isso. 

Minho segurou os ombros de Jisung e o empurrou contra a mesa fazendo-o deitar e ficando no meio das pernas dele. 

Jisung apoiou os cotovelos na mesa e Minho se aproximou lentamente com os olhos vidrados nos lábios atraentes dele, Han tinha a mesma sensação.

— Você quer cair, certo?

E quando seus lábios estavam próximos o bastante para se tocarem, alguém bateu na porta estragando todo o clima.

— Lino, vim buscar você. — Ouviu-se a voz de Bangchan.

Os duas suspiraram zangados e se apartaram. Minho observou a expressão emburrada de Jisung lhe deu um cheirinho na bochecha, ele moveu o olhar para Minho e sorriu sem mostrar os dentes.

— Eu estou indo. — Jisung balançou a cabeça positivamente. Minho puxou sua bolsa de cima da mesa e colocou a case do violão nas costas.

— Me ligue quando tiver tempo.

— Mesmo se eu não tiver tempo, eu vou ligar.  Abra a porta pra mim. 

Jisung passou em frente à Minho e abriu a porta. Assim que avistaram Bangchan que estava escorado no batente, eles o encararam sombrios.

— Vejo que sou muito bem-vindo aqui.

— Vou nessa. — Antes de Minho passar para sair do apartamento, Jisung fez um breve carinho no ombro dele que retirou-se.

— Quer ajuda? — Chan perguntou mas não obteve resposta, Minho desviou dele o ignorando completamente.

— Cuide dele para mim, Chan Hyung.

— Não se preocupe. Farei o meu melhor.

— Tenho certeza que estou nas mãos erradas. — Minho enunciou.

— O que você acabou de dizer, Min? Eu posso cuidar muito bem de você. — Chan correu atrás dele. Jisung suspirou desolado e fechou a porta. 

Segundos depois Bangchan finalmente conseguiu acompanhá-lo e naquele momento andavam lado a lado pelos corredores do prédio, Minho andava cabisbaixo, ele ainda tinha uma expressão de cachorro que caiu da mudança.

— Ei! Tire essa feição triste. O que houve?

— Quem pensaria... que meu primeiro relacionamento viraria um a distância? — Chan cessou os passos.

— Myeongdong e Songpa-dong? Isso é muito longe? Hello! Songpa-dong não é Las Vegas. — Minho virou-se para ele.

— Mas eu sinto falta dele. Nós nos vemos todos os dias. — Ele voltou sua atenção para o caminho e continuou seu percurso.

— Aff! Ele não está de bom humor. — Murmurou e o seguiu.

( ... )

As horas se passaram e o Ctrl S chegou à casa de Bangchan, eles saíram da van e cada um pegou suas bagagens juntamente dos seus respectivos instrumentos.

Chan tomou a dianteira e abriu o portão de madeira, primeiramente ele fez uma reverência para o pequeno santuário construído ali e deu espaço para os outros passarem. Eles entraram ficando boquiabertos, admirados com a beleza do local. O jardim era bastante espaçoso e aparentava ser muito bem cuidado, davam para sentir perfeitamente o doce aroma das flores. A enorme casa de dois andares também chamaram suas atenções, por um momento eles pensaram que estavam no paraíso.

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