Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Capítulo 40 - Do Berço ao Túmulo: Parte 3
°•°•°•°
Já fazia muito tempo que Audrey não pensava em ter filhos. Em todo o planejamento que ela e Caroline fizeram quando eram crianças, o tema dos futuros bebês surgiu, e elas riram sobre como seus filhos poderiam se apaixonar e se casar um dia. Quando Elijah entrou em sua vida, e as coisas mudaram para o que eram agora, ela nem uma vez pensou sobre isso. Os vampiros não podem procriar, essa era a regra, e então Klaus se tornou a exceção. Agora, parecia que havia outra exceção no caso dela e de Elijah, e pensar nisso fazia sua cabeça girar.
Ela estava grávida.
Quanto mais ela pensava sobre isso, mais percebia que Genevieve estava dizendo a verdade. Essa era a razão pela qual o cheiro de álcool a fazia sentir-se enjoada, a razão pela qual ela começou a ficar enjoada pela manhã. Ela escondeu isso de todos, pensando que era causado apenas por algo que ela comeu e não se importou mais com isso. Deve ser por isso que ela foi enviada para o Outro Lado com Hayley e, como Genevieve disse, foi por isso que ela foi levada para o sacrifício.
Ela estava grávida. Nem ela nem Elijah conseguiram conversar sobre o foco em manter o bebê seguro quando voltassem ao complexo. Os lobos Guerrera atribuíram todas as mortes de vampiros à violência das gangues e não perderam tempo em assumir o controle do Bairro, com Francesca Guerrera assumindo o controle de tudo. Hayley e o bebê são uma ameaça ao seu novo poder, dado o status que detinham na matilha Crescente. E agora Esther tinha o controle das bruxas, deixando-as presas, não importando se permanecessem na cidade ou fugissem. As bruxas nunca deixariam de estar sob seu controle, e ela era uma arma que qualquer inimigo dos Mikaelson poderia tentar usar contra eles.
Então foi tomada uma decisão que, até que todas as ameaças fossem resolvidas, era a melhor opção para o bebê. Eles fingiriam sua morte, mandando-a para algum lugar seguro enquanto limpavam a bagunça que havia sido causada. Com a ajuda de Marcel, eles conseguiram vender a ilusão por todo o bairro, criando uma história que nem as bruxas nem os lobos poderiam desafiá-los. Ele até concordou em ter suas memórias do bebê vivo afastadas, desde que Klaus Ihe desse frascos de seu sangue para usar contra mordidas de lobisomem. Depois de se despedirem, Klaus saiu para entregar o bebê à única pessoa em quem confiava, enquanto Hayley vendia publicamente sua dor no memorial que havia sido montado no bairro.
O complexo ficou em silêncio depois que tudo acabou, e Audrey sentou-se na cama do quarto dela e de Elijah, as mãos brincando com a ponta da camisa. O som de passos a fez olhar para cima e ela encarou Elijah, que estava na porta observando-a.
_____ Você está bem? - Ele perguntou baixinho, movendo- se para sentar ao lado dela.
_____ Sim. - Ela assentiu, antes de soltar um suspiro profundo. - Não, na verdade não. - Ela admitiu. - Minha cabeça não parou de girar com tudo isso.
_____ Sim, eu conheço o sentimento. - Ele assentiu, entrelaçando suavemente os dedos enquanto pegava a mão dela.
Elijah olhou para ela por um longo momento, sua mente procurando as palavras certas antes de começar a falar.
_____ Meu amor, eu...- Ele tentou, respirando fundo. - Antes de conhecer você, minha vida era muito diferente. Estava escuro e parei de me permitir a chance de amar, de impedir que eu ou outra pessoa se machucasse. Então nos conhecemos e isso mudou. Você trouxe uma luz para minha vida. Você trouxe luz para a vida da minha família, e eu te amo mais do que posso colocar em palavras. Não consigo ver minha vida sem você, e o pensamento anterior de que você foi tirado de mim me quebrou. - Ele admitiu para ela de todo o coração, beijando o topo de sua mão. - Você não estava. Você ainda está aqui, você está segura, e estou muito grato por isso. E agora...- O olhar dele caiu sobre a barriga dela, deixando escapar um suspiro que ele não sabia que estava segurando. - Agora, você está trazendo outra luz para minha vida. Uma chance de algo que pensei ter perdido há mil anos.
Lágrimas se formaram nos olhos de Audrey, enquanto ela olhava para ele suavemente.
_____ Elijah....
_____ Eu também estou com medo. - Ele gentilmente enxugou as lágrimas com o polegar. - Mas eu te dou minha palavra, não vou deixar nada acontecer com você, ou com nosso filho. - Ele segurou o rosto dela entre as mãos, apoiando a testa na dela. - Faremos com que eles nasçam em um mundo seguro, cercados por toda a sua família, sem nenhuma ameaça sobre seus ombros. Nada nos tirará essa chance.
_____ Faremos isso juntos. - Audrey falou, balançando a cabeça enquanto seu medo desaparecia lentamente, um pequeno sorriso aparecendo em seus lábios. - Nós vamos ter um bebê. - Ela sussurrou.
Apesar de tudo, Elijah também deu um pequeno sorriso, seus olhos voltando para a barriga dela novamente. Ele ouviu atentamente e, depois de um momento, ouviu. O batimento cardíaco pequeno, mas forte, rápido e constante ecoando dentro dela. Uma batida de coração que tornou tudo ainda mais real do que era antes.
_____ Nós vamos ter um bebê. - Ele repetiu suavemente, antes de se inclinar e beijá-la emocionalmente, segurando-a o mais perto possível dele.
Apesar de toda a tragédia, eles tiveram uma chance. Uma chance de tornar Nova Orleans segura novamente, para que Hope pudesse ser trazida para casa e seu filho pudesse nascer em uma vida segura. E eles lutariam para que isso acontecesse, não importando o custo.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
NOTAS FINAIS:
01. Acabamos o primeiro ato, agora iremos para o segundo.
