18. Brotherhood Of The Damned

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Capítulo 18 - Irmandade dos condenados

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Capítulo 18 - Irmandade dos condenados

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Com Elijah agora mais disposto a aceitar a ajuda de Cami com o que estava acontecendo com ele, a loira queria começar a fazer exatamente isso. Audrey planejava deixá-los sozinhos para trabalhar, mas Elijah insistiu que ela ficasse com ele durante as sessões, e ela queria apoiá-lo da maneira que ele quisesse. Então os três sentaram-se na sala naquela manhã, com Hope distraída brincando com brinquedos dentro de seu berço.

____ Nosso principal objetivo aqui é confrontar o seu subconsciente. - Cami explicou a Elijah. - Um elemento da minha tese é sobre a supressão ou trauma passado e como isso pode se manifestar em comportamento estérile muitas vezes violento.

Um sorriso apareceu nos lábios de Elijah.

____ Sabe, acredito que foi em 1897 quando um querido amigo meu, vamos chamá-lo de padrinho da psicanálise moderna-mencionou algo semelhante a mim enquanto tomamos chá em um café vienense.

Audrey beliscou a ponta do nariz, mordendo o lábio para evitar sorrir divertida.

____ Realmente? - Ela perguntou, lançando-lhe um olhar que so fez seu sorriso crescer ainda mais.

A mulher O'Connell riu, erguendo uma sobrancelha para ele.

____ Você está citando o nome de Freud agora? - Ao que ele simplesmente encolhe os ombros, então ela se inclina para a frente com um aceno de cabeça. - Ok, aqui está algo que eu sei que nem mesmo Freud sabia.

Elijah olhou para ela, intrigad.

____ Ah, conte.

____ Como é quando alguém tira sua dor mais profunda e mais feia sem o seu consentimento. - Ela começou, o sorriso dele desaparecendo instantaneamente quando ele percebeu o que ela estava fazendo.

Estendendo a mão, Audrey entrelaçou os dedos com os dele, esfregando o polegar em circulos no topo da mão dele confortavelmente.

____ É ao mesmo tempo um alívio abençoado e uma violação completa. Parece familiar? - Elijah olhou para ela com uma expressão entorpecida, seu silêncio lhe dando a resposta. - Bom. Vamos começar com o que você chama de "porta vermelha".

____ É uma imagem do meu passado. Da minha juventude. - Elijah começou calmamente. - Era a porta de um matadouro. Às vezes me parece que está dentro, uh...- Ele gesticulou enquanto tentava encontrar a palavra certa. -... em flashes. Uma memória, mas também é uma metáfora. É um lugar onde feitos indescritiveis habitam na escuridão.

Cami assentiu.

____ E houve muitos?

Parecendo ansioso, Elijah gentilmente soltou a mão de Audrey enquanto se levantava, começando a andar pela frente da sala.

____ Oh, Camille, você sabe que não sou estranho à violência. Normalmente, porém, possuo um, uh, certo... controle. - Ele explicou, passando os dedos pela cornija da lareira enquanto suspirava. - No entanto, de vez em quando, posso ser consumido pelo caos. E, livre desse controle... é aqui que as ações estão escondidas. Atrás daquela porta.

____ Por que aquela porta em particular? - Ela perguntou.

____ Foi aqui que a primeira mulher que amei me disse que também me amava. - Ele admitiu, o que fez a loira sorrir. - É também onde coloquei o corpo dela depois de tirar a vida dela.

Instantaneamente, seu sorriso desapareceu e seu rosto se transformou em uma expressão de simpatia.

____ Ninguém sabe disso. Nem mesmo Niklaus. Meu irmão amava Tatia tão profundamente quanto eu. Ele ainda acredita que minha mãe a matou. Isso não é apenas uma mentira, é uma mentira criada por mim. E meu irmão não perdoa. Ele não esquece. Portanto, acho melhor eu esquecer, para o bem de nós dois.

Audrey soltou um pequeno suspiro enquanto ouvia, mordendo o labio ao ver a preocupação no rosto dele. Ela sabia do passado dele e de Klaus com Tatia e nunca se incomodou com isso. Ela também não se incomodou com a história passada dele com Katherine. Era um pensamento estranho, saber que no passado ele havia se apaixonado por mulheres que tinham exatamente o rosto dela, mas Audrey sempre se concentrava no que eles tinham juntos. Ela sabia que o que eles tinham juntos era muito diferente de ambos os relacionamentos, e ela nunca precisava se preocupar com nada que mudasse alguma coisa. Isso era algo que ele sempre fazia se sentir tão à vontade.

Ela podia ver a culpa em seu rosto pelo que ele fez com Tatia, por como ele criou uma versão dos eventos em torno da morte dela que não eram verdade, embora ela e Cami soubessem que não era inteiramente culpa dele. Mas aceitar isso e a ideia de admitir para Klaus o que realmente aconteceu naquela época era muito para processar. A última coisa que ele queria era causar danos ao relacionamento deles que não pudessem ser reparados.

Antes que qualquer uma das mulheres pudesse dizer qualquer coisa, ambas notaram que seu rosto ficou ligeiramente pálido, tropeçando enquanto tentava se mover em direção a uma cadeira.

____ Elijah? - Audrey sentou-se para ajudá-lo, quando ele caiu completamente no chão, inconsciente. - Elijah! - Ela soltou, ficando de joelhos ao lado dele e sacudindo-o suavemente. - Elijah? Vamos, acorde.

____ O que diabos está acontecendo? - Cami olhou para ela incrédula.

Audrey mal olhou para ela, passando a mão pelos cabelos enquanto Elijah não acordava.

____ Não sei.

____ Não sei

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