Seus movimentos foram lentos ao dar a volta e parar na minha frente, me deixando vê-la por inteira. As marcas no corpo não escondiam a beleza de cada curva sensual e delicada. E, principalmente, não impedia que eu ficasse ainda mais duro quando Fedra abriu as pernas e se sentou no meu colo, trazendo as mãos para o meu rosto.
O ar escapou pelos meus lábios com força, quando senti meu coração doer de tão rápido que estava batendo, espalhando calor pela minha pele, ao mesmo tempo que estremecia até meus ossos. Meus lábios ficaram secos e minha boca se abriu em busca de ar, porque Fedra tinha inclinado o rosto pra frente, capturando minha garganta com os lábios ousados.
—Não posso fazer isso com você, Fedra. —Sussurrei, apertando minhas mãos em punho ao lado do corpo, me segurando para não perder controle e a tocar, porque sabia que se fizesse isso não iria mais conseguir parar. —Não posso tratá-la da mesma forma que os outros tratam.
—Você não percebe, não é? —Os lábios de Fedra se arrastaram pela minha garganta até meu ouvido, enquanto suas mãos se agarravam aos meus cabelos e ela puxava os fios com certa força, me arrancando um gemido de dor que enviou um arrepio pela minha coluna. —Você nunca me tratou como todos os outros, Harper. E é por isso que eu desejo tanto você.
Fedra arrastou a boca pela minha bochecha, mordiscando com a minha pele até me deixar ofegante, tremulo e ansioso para qualquer movimento dela sobre meu colo, mesmo que eu ainda me esforçasse para não tocá-la. Mas Fedra tinha outros planos, porque levou as mãos até minha camisa e a puxou pela minha cabeça.
Me obriguei a erguer os braços e facilitar o trabalho, sentindo os seios de Fedra serem esmagados pelo meu peito quando ela envolveu os braços ao redor dos meus ombros e me apertou contra seu corpo macio. As coxas firmes envolvendo meu quadril com firmeza, criando uma pressão infernal dentro da minha calça.
Agarrei as bordas do banco, tão rígido sobre ele que tinha certeza que Fedra sentia. Dei tempo que ela mudasse de ideia. Que ela acordasse para o quão ruim aquilo poderia ser para nós dois. Mas Fedra segurou meus cabeços de novo, puxando meus cabelos com tanta força que um grunhido escapou pelos meus lábios, me fazendo erguer a cabeça e encarar os olhos verdes com um brilho de prazer e desejo que fez meu controle desaparecer.
Fedra grudou a boca na minha, devorando todos os suspiros que eu soltava. O desejo explodiu nas minhas veias quando o gosto dela invadiu minha boca, fazendo meu sangue ferver tanto que eu pensei que poderia queimar de dentro pra fora ali mesmo. Minhas mãos se ergueram e agarraram o quadril macio, pressionando ainda mais o corpo dela contra o meu. Fedra gemeu contra a minha boca quando fiz isso, se esfregando no meu colo sem qualquer vergonha.
Ergui minha mão e envolvi seus cabelos até chegar na sua nuca, puxando os fios da mesma forma que ela tinha feito comigo. A boca de Fedra se afastou da minha e um sorriso de satisfação surgiu nos lábios dela, como se aquilo fosse tudo que ela desejasse. Juntei nossos lábios de novo, mergulhando minha língua dentro da sua boca para aprofundar o beijo, revirando meus olhos cada vez que Fedra se esfregava com mais vontade no meu colo.
Um suspiro de frustração escapou pela minha boca quando ela deslizou pelas minhas pernas até sair do meu colo, ficando de joelhos na minha frente. Meu coração martelou no meu peito com tanta força que eu o ouvia na minha cabeça. Fedra tinha levado as mãos ansiosas até minha calça, abrindo o botão antes de agarrar o tecido da calça e da cueca e os puxar pelo meu quadril, me obrigando a me erguer um pouco para ajuda-la.
Engoli a saliva com força, ainda sentindo o gosto de Fedra na minha boca, vendo-a jogar a calça do outro lado do quarto e me deixar completamente nu, antes de me envolver com as mãos quentes e me levar até a boca. Precisei me segurar para não cair, entrando em uma aspíral de prazer que me fez empurrar o quadril em direção a boca dela, desejando mais do calor da sua boca.
Aquilo era demais e ao mesmo tempo era pouco, porque eu precisava do calor do seu corpo contra o meu e dos lábios na minha boca. Então afastei Fedra depois de um segundo, vendo a confusão em seus olhos, como se ela pensasse que eu havia mudado de ideia. Fiquei de pé e a puxei para cima, fazendo-a soltar um gritinho de surpresa quando a peguei no colo e a carreguei até a cama.
A coloquei com cuidado sobre a cama, ficando sobre o corpo macio, estremecendo por completo quando Fedra envolveu as pernas no meu quadril, me querendo mais perto ainda. As mãos agarrando meus ombros para me puxar para baixo e juntar nossos lábios. Meu coração pareceu explodir naquele momento, porque ela era tudo que eu precisava.
—Não vou ser bom pra você. —Sussurrei, me afastando para observar o rosto de Fedra, precisando lembrá-la de algo. —Nunca fiz isso antes.
O sorriso que Fedra abriu era ofuscante. Era o suficiente para iluminar todo o inferno. Ela não parecia incomodada com o fato de que talvez eu não soubesse o que fazer direito para lhe dar prazer. Ela parecia queimar ainda mais por mim com a percepção de que seria minha primeira. A satisfação exposta no rosto, misturada com os olhos pesados de desejo.
Tombei para o lado quando suas mãos pressionaram meu peito. Fedra estava sobre meu colo segundos depois, me envolvendo com as mãos, enquanto erguia o quadril para sentar sobre mim. Meus olhos se fecharam quando senti seu corpo me envolver, me apertando com tanta força que minha mente chegava a nublar de tanto prazer. Fedra era apertada, quente e seria minha ruina.
Tentei me acostumar com a sensação, mas Fedra já estava se movendo sobre mim, fazendo arrepios percorrerem minha pele e meu quadril se erguer de encontro ao dela para intensificar ainda mais as coisas. Os gemidos que ela soltava toda vez que minha mãos apertavam suas coxas e a forçavam a sentar com mais força, me fazia arfar e desejar aquela boca contra a minha, para que eu pudesse devorar todos os sons que ela estava fazendo.
Observei os cabelos roxos grudando nos seus ombros e seios, me fazendo erguer a mãos para afastar os fios que cobriam a minha visão, antes de esmagar um deles com minha mão. Fedra inclinou a cabeça para trás quando fiz isso, soltando um som tão satisfatório, enquanto seu interior parecia me esmagar com ainda mais força. Quando percebi que era meu toque que causava isso nela, segurei seu quadril e girei nós dois, até meu corpo estar esmagando o dela contra a cama.
Fedra envolveu meu quadril, enquanto eu abaixava o rosto e tomava um de seus seios na boca, me deliciando com o efeito que aquilo tinha por todo seu corpo, porque Fedra pareceu ainda mais molhada e apertava, fazendo meus movimentos se tornarem mais brutos para conseguir caber dentro dela. Aquilo sim era demais. Era como uma droga percorrendo meu corpo e causando uma reação química no meu sangue e no meu coração.
Me afundei dentro dela até vê-la morder o lábio para não gritar, puxando meu rosto para que a beijasse. A senti derreter embaixo de mim, tremendo e soluçando contra minha boca, enquanto meu corpo respondia aquilo explodindo também. Cada gota do meu sangue virando brasa quando afundei uma última vez dentro dela, sentindo a tensão nos meus músculos irradiar por todo meu corpo.
Minha pele estava pingando suor, grudando em contato com a pele de Fedra. Mas ela não pareceu se importar com isso quando desabei sobre ela, exausto demais para fazer qualquer outra coisa. Seus braços me envolvendo com um carinho de partir o coração. Eu deveria me levantar e me afastar. Eu deveria erguer aquela parede de novo. Mas a sensação acolhedora dos dedos de Fedra acariciando meus cabelos e minha nuca, era a única coisa que eu desejava naquele momento.
Então fiquei ali, com o rosto escondido na curva do seu pescoço, aproveitando o calor do seu corpo. Fedra pareceu fazer o mesmo, porque me abraçou com ainda mais força, deslizando os dedos pelas minhas costas, sentindo todas aquelas cicatrizes que eu tinha ali. Cicatrizes iguais as que ela tinham, que nos deixava mais próximos do que deveria ser seguro.
Continua...
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Bosque dos Sonhos Mortos
FantasyMergulhe no Mundo das Almas Fox Harper é apenas um dos tantos escravos humanos que vivem nos territórios de Adya, a deusa da morte. Tendo o corpo coberto de cicatrizes, vivendo entre raças poderosas e mortais, ele sabe muito bem que o inferno não é...