43- parque de diversões.

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Hayley still

— Alô? — falo no interfone.

— Srta Sill, tem um rapaz aqui querendo subir, pode liberar?

— Quem seria esse rapaz? — questiono e o homem fica em silêncio por um instante.

— Se apresentou como Alec Sanches — anuncia.

— Ok, pode mandar subir — autorizo e desligo.

Depois de três dias aqui, falei para Alec onde é o hotel, já que o mesmo me perguntou, dizendo que estava preocupado. Até Alicia e Ivi me ligaram também, aqueles fofoqueiros contaram tudo.

Abro a porta depois de uns minutos e Alec aparece atrás da mesma, sorridente. Ganho um abraço bem apertado.

— Finalmente, sua vaca. Achei que iria desaparecer para sempre e nem mandar sinal de vida — exagera.

— Saudade faz bem — ele franze o nariz, entrando no quarto — que lugar é esse, Hayley? Aqui é literalmente o pior hotel da cidade — observa e dou de ombros.

— Era o mais perto — assente com uma carranca, sentando na cama.

— Como você está? — questiona tenso.

— Bem, por que não estaria? — me olha nem um pouco convencido, não julgo, nem eu estou.

— Sua cara de morta diz tudo — acusa de forma seca, me lembro de sua tão conhecida forma direta — sem contar que esse quarto está um lixo — olho em volta.

— Realmente...— murmuro, vendo os pacotes de Chips e comida industrial no chão — mas eu estou bem.

Dá uma risada sem humor.

— Ah tá. Vamos, você vai sair da depressão comigo um pouco — chama e eu nego com a cabeça — não tem opção, só estou te informando que você vai levantar a bunda, se arrumar e vamos sair.

— Ah não Alec, não estou afim. Prefiro assistir filmes extremamente violentos e tristes, em casa, confortável — imploro, ele cruza os braços.

— Não, você vai sair dessa bad. Iremos em um parque de diversões — convida animado e eu arquei a sobrancelha.

— Quer mesmo me lembrar que em menos de vinte dias, irei ser caçada por um maldito, em uma parque? — rosno, ele cerra o maxilar, pensativo.

— Não, mas você vai comigo — me puxa — se você for, eu assisto os malditos filmes de " O príncipe do natal", com você e fico nessa...deprê — negocia, confesso me animar.

— Ok, mas só desta vez — me levanto e o mesmo sorri, animado.

— Então vá tomar banho, piranha. Eu escolho sua roupa e sapato — avisa, faço sinal com a mão e entro no banheiro.

Tomo banho, lavo meu cabelo, escovo os dentes, passo hidratante no corpo e uma maquiagem de leve, para disfarçar " " cara de morta " como já dizia Alec.

Abro a porta do banheiro e vejo Alec estendendo uma saia preta e curta, avaliando-a — vai ser essa mesmo, Hay — concluí ao me olhar.

— Lindo o look — concordo, olhando para a camisa social branca, saia preta, uma sandália bem delicada e bonita — mas por que tudo isso, para um parque? Não é melhor uma roupa larga e toda preta, com um camisetão? — sorri amarelo e ele nega. Aff.

— Você é gostosa e todos tem que te ver assim! — explica, bufo.

— Tá bom, me dá — vou em sua direção e o mesmo me entrega.

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