Hayley still
— Alô? — falo no interfone.
— Srta Sill, tem um rapaz aqui querendo subir, pode liberar?
— Quem seria esse rapaz? — questiono e o homem fica em silêncio por um instante.
— Se apresentou como Alec Sanches — anuncia.
— Ok, pode mandar subir — autorizo e desligo.
Depois de três dias aqui, falei para Alec onde é o hotel, já que o mesmo me perguntou, dizendo que estava preocupado. Até Alicia e Ivi me ligaram também, aqueles fofoqueiros contaram tudo.
Abro a porta depois de uns minutos e Alec aparece atrás da mesma, sorridente. Ganho um abraço bem apertado.
— Finalmente, sua vaca. Achei que iria desaparecer para sempre e nem mandar sinal de vida — exagera.
— Saudade faz bem — ele franze o nariz, entrando no quarto — que lugar é esse, Hayley? Aqui é literalmente o pior hotel da cidade — observa e dou de ombros.
— Era o mais perto — assente com uma carranca, sentando na cama.
— Como você está? — questiona tenso.
— Bem, por que não estaria? — me olha nem um pouco convencido, não julgo, nem eu estou.
— Sua cara de morta diz tudo — acusa de forma seca, me lembro de sua tão conhecida forma direta — sem contar que esse quarto está um lixo — olho em volta.
— Realmente...— murmuro, vendo os pacotes de Chips e comida industrial no chão — mas eu estou bem.
Dá uma risada sem humor.
— Ah tá. Vamos, você vai sair da depressão comigo um pouco — chama e eu nego com a cabeça — não tem opção, só estou te informando que você vai levantar a bunda, se arrumar e vamos sair.
— Ah não Alec, não estou afim. Prefiro assistir filmes extremamente violentos e tristes, em casa, confortável — imploro, ele cruza os braços.
— Não, você vai sair dessa bad. Iremos em um parque de diversões — convida animado e eu arquei a sobrancelha.
— Quer mesmo me lembrar que em menos de vinte dias, irei ser caçada por um maldito, em uma parque? — rosno, ele cerra o maxilar, pensativo.
— Não, mas você vai comigo — me puxa — se você for, eu assisto os malditos filmes de " O príncipe do natal", com você e fico nessa...deprê — negocia, confesso me animar.
— Ok, mas só desta vez — me levanto e o mesmo sorri, animado.
— Então vá tomar banho, piranha. Eu escolho sua roupa e sapato — avisa, faço sinal com a mão e entro no banheiro.
Tomo banho, lavo meu cabelo, escovo os dentes, passo hidratante no corpo e uma maquiagem de leve, para disfarçar " " cara de morta " como já dizia Alec.
Abro a porta do banheiro e vejo Alec estendendo uma saia preta e curta, avaliando-a — vai ser essa mesmo, Hay — concluí ao me olhar.
— Lindo o look — concordo, olhando para a camisa social branca, saia preta, uma sandália bem delicada e bonita — mas por que tudo isso, para um parque? Não é melhor uma roupa larga e toda preta, com um camisetão? — sorri amarelo e ele nega. Aff.
— Você é gostosa e todos tem que te ver assim! — explica, bufo.
— Tá bom, me dá — vou em sua direção e o mesmo me entrega.
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Alma Em Vermelho
FanfictionMe apaixonar pelo filho da minha madrasta, não estava em meus planos, quando o conheci sem saber quem ele era, vi apenas um ser humano, não o mostro que montava em minha cabeça. Quem diria que eu viveria um filme, onde se é apaixonada pelo capitão d...