17 - feliz aniversário.

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Respirem fundo e bora para leitura!

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Hayley Still.

Nick morde meu pescoço, me arrancando um gemido em dor. Pressiono minhas pernas, tentando fazer o formigamento parar, mas Nick as abre sem cautela.

Ele retira minha blusa e logo em seguida meu short jeans, me deixando apenas de calcinha de renda preta. Seus olhos pairam sobre meu corpo e eu fecho minhas pernas, envergonhada.

Sua mão vem em meu pescoço, apertando com tanta força que fico sem ar. Sua outra mão separa minha pernas.

— Se fechar de novo, haverá punição severa, princesa! — avisa em tom ameaçador e eu concordo com a cabeça, sem respirar.
Ele afrouxa seu aperto e eu respiro aliviada, por um momento achei que ia morrer agora.

Ele adentra um dedo em minha intimidade me arrancando um gemido alto.

— Olha só...— murmura em arrogância — nem lhe toquei direito e já está molhada, como uma putinha — fala com um sorriso pervertido e eu fecho minhas pernas, o provocando. O mesmo me desce um tapa tão forte que minha alma chega a rodar. Me contorço em dor, mas as amarras que prendem meus pulsos, me impedem. Olho para as espécies de correntes que do nada apareceram, me esticando e queimando minha pele. Dor me possui, e o prazer em ver é estampado em seus olhos — sinto muito amor, não tenho tempo para preliminares.

Avisa, retirando minha calcinha e se posicionando entre minhas pernas. Seu olhar é inexpressivo, só vejo preto e fome sexual.

Ele roça a cabeça grossa em minha entrada ao se posicionar, solto um grunhido de prazer e dor. Prendo minha respiração, vendo ao lado da cama um círculo de fogo a distância, juro ver alguns olhos e coisas na parede, observando como um grande ritual e fecho os olhos, antecipando a tortura.

Antes do próximo passo, sinto algo afiado, se afundar e deslizar por minha pele. Grito sentindo o corte em meu braço, como uma faca, o sangue escorre e meu desespero aumenta.

Ele entra dentro de mim, devagar como se estivesse se ajustando e solta um gemido rouco. Fecho minhas mãos forte,  quase furando o lençol e o mesmo sai e entra novamente. Sinto meu sangue sendo drenado, mas não é por Nick, minha cabeça dói, e uma dor estrondosa me atinge, como se sugasse minha alma e a vontade de viver.

Sinto uma dor enorme, sendo arrombada, sem piedade, arde como se tivesse me rasgando ao meio. Lágrimas de dor caem de meus olhos e eu seguro para não gritar.

— Nick...— sinto um nó em minha garganta.

Respira Hayley, você tem que aguentar.
Puxo o mesmo para um beijo e eu solto um gemido ainda de dor, exausta.

O mesmo para as estocadas e me coloca de quatro, como um objeto que só troca de lugar, arremetendo dentro de mim.
Ele aperta forte meu quadril, conduzindo minha bunda em movimentos rápidos. Sinto bater no fundo, me causando uma dor enorme e suas mãos parecem que vão furar minha cintura.

Solto um gemido, rouco de dor com um fundo de prazer se acumulando. Ele me penetra em movimentos circulares, me fazendo arfar, movimentando os quadris em círculos. Ele me coloca de lado e continua me penetrando, mas a dor já estava suportável, cercada por um sentimento estranhamente bom.

Sua mão acerta minha bunda, com força.

— Filho da puta...— resmungo. A raiva me agonia, junto a dor que vi minha alma sair e voltar duas vezes. Não consigo gritar, como se minha voz fosse silenciada. Abro meus olhos por um momento e sei ser a pior escolha, quando o medo profundo me atinge ao ver diferentes tipos de demônios cercando, nenhum me toca, mas todos drenam algo em mim. Ofego.

Ele empina minha bunda para cima, enquanto minha cabeça afunda no travesseiro, abafando meus gemidos. A dor que sentia já era mínima, estou me acostumando com seu tamanho, esticando para ele. Ele estoca cada vez mais rápido e forte, me fazendo gritar de prazer. Ele me pega pelo pescoço, colando minhas costas em seu peito, de joelhos na cama enquanto mete com força dentro de mim.

Já que estou literalmente arrombada, por que não provocar ainda mais?
Viro meu rosto, fitando o mesmo que estava suado e com a cabeça inclinada para trás.

— Já está cansado, meu amor? — pergunto e o mesmo me fita, incrédulo, mas a crueldade o atinge.

Ele me troca de posição novamente e entra com tudo, me fazendo tremer. O sinto ainda mais fundo e rápido, me fazendo gemer descontroladamente.

Sinto algo se acumular no pé da minha barriga, sem conseguir ter tempo para falar gozo sem aviso prévio e Nick sorri de canto, vendo o quanto estou afetada. Minhas pálpebras pesam, convulsionando no prazer, fraca a ponto de achar que minha alma saiu do corpo. Espasmos passam por meu corpo e olho para Nick que solta um gemido rouco, jogo toda a vergonha na cara que tenho no lixo e inicio.

— Saia de dentro de mim — mando e o mesmo me olha confuso — confia em mim? — o mesmo assente, desconfiado e sai de mim.

Ele deita na cama, me olhando curioso para saber o que eu vou fazer, subo em cima dele e o beijo. Olhando em seus olhos, pego seu membro que está igual pedra arrancando um gemido alto; com a outra mão apoiada em seu peito, me posiciono em cima do seu pau e escorrego lentamente, me sentindo ser completamente preenchida por ele.

— Não ouse se movimentar — ordeno, caída sobre seus ombros, tentando me acostumar com o tamanho.

— Ou o quê? — pergunta, agarrando minha cintura, me fitando com um olhar desafiador.

— Não quer gozar usando as próprias mãos, né? — falo e seu olhar escurece — tire as mãos de mim — mando e o mesmo me fita com ódio. Não cedo ao olhar e ele cerra o maxilar, colocando as mãos para trás.

Respiro fundo e desço cuidadosamente, vejo seu olho trocar de cor três vezes e para no preto, enquanto o mesmo geme de prazer.

Começo me movimentando lentamente, me sentindo preenchida por completo e solto um gemido de prazer, misturado com dor, cavalgando no mesmo de forma lenta e provocativa.

Ele geme, quando eu rebolo em seu pau, subindo e descendo. Aperta meus quadris fortemente, me guiando em meus movimentos. Retiro sua mão, mas ele não obedece, prendendo minhas mãos. Sem conseguir discutir, inclino a cabeça para trás, gemendo e acelerando. Seu aperto em minha cintura se torna mais forte e eu retiro sua mão, o lançando um olhar ameaçador e posso ler seus ameaças em sua testa, mas só aumenta seu tesão. Continuo os movimentos, quicando em seu pau e sinto o prazer se acumular no pé da minha barriga, novamente. Como um furacão devastando meus sentidos.

— Nikolas...— antes que eu possa terminar a frase, gozamos juntos. Sinto um líquido quente preenchendo-me e caio sobre seu peito sem forças.

Tudo fica em silêncio, apenas nossas respirações ofegantes e descompassadas.

Tento sair de cima do mesmo, quando sinto um queimor se acumular no pé de minha barriga novamente e gozo pela terceira vez. Ai meu Deus. Ofego. Nick sorri de canto e eu respiro fundo, sem nem um sinal de forças, completamente abatida. Olho para meu braço e ao redor, nada de demônios, nem mesmo o corte em meu braço, ou sangue. Franzo o nariz. Fico ali por mais uns minutos e depois saio de cima do mesmo, me jogando ao seu lado.

Nick se afasta, até encostar as costas na cabeceira da cama e me puxa, me fazendo encostar minhas costas em seu peito.

— Feliz aniversário! — brinco e o mesmo sorri.

— Falar com um estranho, não é mais a sua maior loucura — lembra e eu dou risada.

Você é minha maior loucura!

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