Hayley Still
— Tirando o quê?
— Tirando a parte que não te interessa, Nikolas — falo de forma seca e ele retira os olhos do celular, me fitando sem expressão — Quer saber, se me dêem licença, esse papo sobre minha vida pessoal, já está sendo assunto por tempo demais. Que tal mudar o assunto ou eu mandar tomar no cú de novo? — coloco um pedaço de cachorro quente na boca.
— Calma, só perguntei!
— Por isso mesmo, não pergunte, ou melhor, não dirija a palavra a mim —corrijo, ríspida.
— Falei que não seria uma boa ideia —ele diz a Adrian e Alec, antes de levantar-se da mesa, saindo.
Continuo comendo tranquilamente, recebendo olhares criteriosos.
— O que foi em? — esbravejo, vendo seus olhares julgando.
— Podia pegar mais leve ao menos — Adrian fala e eu bufo — não tiro sua razão em estar brava e terminar, não é porque ele é meu melhor amigo, que vou defender, porém, não precisa ser tão severa.
— Concordo, só obrigamos os dois a vir aqui nesse parque, porque sabemos que ainda gostam um do outro, independente do que digam — Alec fala triste — mas não imaginava que ficar na presença um do outro, seria tão difícil.
— É mesmo, muito difícil, não quero olhar para ele e nem escutar a sua voz. Nós acabamos tudo o que tínhamos um para o outro, e isso não vai mudar.
— Hayley, ele já pediu desculpas. Ele é um demônio, não se redimir é um hábito, mas mesmo assim fez com todos nós — Adrian argumenta e eu olho-o com raiva — sei que ele errou, mas ele está tentando mudar.
— Independente, não quero! — falo seria — e se continuarem assim, vou parar de falar é com os três — eles assentem.
A única coisa que vou dar para ele agora, é o desprezo, porque a minha confiança e amor ele fez questão de estragar.
( dois dias depois )
— Você vai hoje, no último jogo? — pergunta e eu me taco para trás, na cama — Quer saber como ele está?
Suspiro fundo e nego, por mais que queira dizer que sim. Nick, pelo que me falaram está bem ruim, depressão talvez.
Sem contar que começou a exercer seu cargo com qualidade, vi os casos de tortura e assassinatos em aberto na cidade. Não devem ser boas pessoas, já que o diabo só cobra as almas ruins, mas...
— Ele está igual a você, trancado no quarto e parecendo um zumbi. Acho que se ele for hoje, é só por obrigação mesmo — comenta, mesmo que eu tenha dito contrário.
— Não estou nem aí. Pare de falar dele.
— Mas se você não for, não te julgo, não vou ficar triste. Ainda tem os outros três dias de viagem, se quiser sair para conhecer a cidade me chame — assinto.
— Tudo bem, eu vou — falo e ele me fita feliz — prometi te acompanhar, lembra? — se anima — me ajuda a esconder a cara de morta? — debocho, por ser ele quem fala assim e ele ri.
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Alma Em Vermelho
FanficMe apaixonar pelo filho da minha madrasta, não estava em meus planos, quando o conheci sem saber quem ele era, vi apenas um ser humano, não o mostro que montava em minha cabeça. Quem diria que eu viveria um filme, onde se é apaixonada pelo capitão d...