Não esqueçam o voto, pliss 🫶Nicolas black
— você parecia mais gentil, princesa — falo, com um tom cínico e seco.
— sério? — finge choque — desculpa decepcionar você, Sr educação pura — exala puro sarcasmo — e para de me chamar assim, seu babaca.
— claro, princesa — implico e posso sentir seu olhar me furar.
— folgado!
— irritante! — falo, sem me importar se é infantil ficar debatendo suas palavras.
— você é realmente insuportável né, se eu soubesse ontem na ponte, já tinha te mandado tomar no rabo lá mesmo — fala e eu ri incrédulo, enquanto a raiva percorre meu corpo — além de invadir a minha casa e minha vida, é inconveniente.
— correção: era sua casa, agora é nossa, já que também tenho direitos — um sorriso brota em meus lábios, ao ver sua irritação iminente — e além do mais, vai ter que se acostumar.
Agora que minha mãe inventou de dividir literalmente todas as ações e casa com aquele Roberto, realmente tenho direito, porém, não preciso, tenho a minha própria.
— não mesmo, você não manda em nada — diz em puro ódio.
— sério? que pena achar isso. E não que seja da sua conta, mas vou fazer uma festa hoje à noite, na " minha casa " — digo e ela franze o nariz — só para os mais íntimos, sabe como é — provoco, enquanto degusto uma taça de vinho rosé — então, não nos perturbe!
— nem fudendo, só se eu morrer. Você não vai atrapalhar meu sono com música alta, amanhã tenho prova online e tenho que dormir.
— vai querer ser enterrada, ou cremada? — pergunto, fingindo tristeza.
— não é para fazer Nikolas, se fizer vai se arrepender! — diz em tom ameaçador.
De ameças eu entendo, mas duvido que ela vá de fato fazer alguma coisa, e mesmo se fizer, vai descobrir que me ter como inimigo é a pior decisão a se tomar.
— isso é uma ameaça, princesa? — aperto os olhos em sua direção e a mesma me fita com o olhar desafiador.
— experimente e verá — sibila, indo em direção à porta da cozinha com um prato de arroz, bife de frango, salada e refrigerante — ah... e vê se não bota fogo na minha cozinha! — debocha, antes de sumir totalmente pelos corredores e eu aperto meus punhos, em pura raiva.
Que garota insuportável! E por que eu tive que falar para à merda de uma estranha qualquer, que botei fogo em um prédio? Caralho. Se ela acha que vai conseguir me botar medo, ou me controlar, está bem enganada.•••
— mano, ela te ameaçou? — Adrian pergunta, sorrindo com sarcasmo — finalmente você achou alguém que te enfrente e não possa bater, perseguir ou fazer da vida um inferno.
— e quem te disse que não vou fazer da vida dela um inferno? — falo friamente e ele sabe que vou mesmo — afinal, eu nasci para ser assim e ela é só meu próximo brinquedinho. Até que eu não a queira mais, não vou parar de brincar.
— quero morrer sendo seu amigo, sabia? — diz tomando um gole de suco e eu apenas olho com descaso — inclusive, já estão chegando! — anuncia, olhando o celular e assinto.
30 minutos depois Enzo, Erique, Mateus, Luiz e Félix chegaram. O clima ficou bom, nas caixas de som tocando Matuê no máximo e uma roda se formou para jogar uno. Enzo, Félix e Adrian estão fumando e a sala toda está com fumaça, mas nem ligo. Adrian fuma tanta maconha ao meu lado, que fico brisado somente em falar com ele pelo WhatsApp, isso não é nada.
— +4 filhos da puta — Luiz bate a carta no chão.
— arrombado, vou comer seu cu se mandar mais uma dessa — Mateus rebate.
— crianças! — Adrian revira os olhos, jogando um +2, enquanto faz um baseado.
Eu sei que tenho, então não vou comprar essas cartas todas nem fudendo. Félix bufa revoltado e eu sorri de canto, sabendo que o mesmo não têm. O louro compra, com o suco puro do ódio, mas logo depois para e encara fixamente algo atrás de mim, juntamente com os outros. Me viro e vejo Hayley, de camisola de renda branca, desenhando seu corpo perfeito, seu cabelo solto, caindo sobre os ombros e em suas mãos um livro de matemática. Estranhamente uma raiva consome meu ser, vendo todos os filhos da puta presente na sala, exceto Adrian que me olha estranho, prestar atenção nela, seguindo-a com o olhar, salivando por ela.
— perderam alguma coisa, seus filhos da puta? — falo chamando a atenção deles, que viram para mim na mesma hora — o próximo que olhar para ela, vai ter os dois olhos furados violentamente — eles engolem em seco e fingem continuar o jogo normalmente. Não quero ninguém babando por ela, ainda mais esses fodidos que eu conheço bem.
Nesse ponto a música já não tocava mais, apenas um silêncio no ambiente.
Ela voltou da cozinha com um copo de milk shake na mão e me fita, com um olhar de quem ia aprontar. Continuo a olhando fixamente e ela vem em nossa direção, de forma sexy e provocativa.Porra de menina, gostosa do caralho.
— boa noite, meninos — diz e eu aperto meu maxilar. O que essa pirralha está achando que vai fazer?
-— opa, boa noite! — Enzo.
— salve! — Luiz.
— boa noite! — Félix e Matheus respondem, com um sorrisinho que conheço bem. Observo para ver se alguém vai ter a coragem de olhar para ela e me desobedecer. Como imaginei, nenhum.
— alguém é bom em matemática aqui? Estou precisando de uma ajudinha, lá no quarto — diz com falsa inocência, ainda me olhando.
— claro, só tiro nota alta — felix diz, se levantando e Luis também.
— sou ótimo, às vezes sinto que é meu dom — Luiz. Mentira maior não existe.
— eu também em — Mateus levanta, indo em sua direção e ela sorri maliciosamente.
Me levanto rapidamente e eles se afastam dela.
— sabe o que é, não vai dar, tenho que ir embora — Enzo diz e o resto concorda.
— tá tarde né...— antes que eles terminassem de falar, vou até Hayley parada e a coloco sobre meus ombros, a levando para cima.
— me solta, Nikolas — se debate — você está ficando louco? Seu psicopata de merda — minha raiva aumenta, com a tentativa de ofensa mal executada — o que você acha que está fazendo? Para onde está me levando? — questiona e eu apresso meus passos, até chegar em seu quarto. Tranco a porta e a jogo na cama, de forma brutal, mas cuidadoso para não machucá-la também. Ela me olha com ódio transparecendo, tanto que posso ler seus xingamentos em sua testa.
— não queria estudar? Então vamos!
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Alma Em Vermelho
FanfictionMe apaixonar pelo filho da minha madrasta, não estava em meus planos, quando o conheci sem saber quem ele era, vi apenas um ser humano, não o mostro que montava em minha cabeça. Quem diria que eu viveria um filme, onde se é apaixonada pelo capitão d...