46-tradição.

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Hayley Still


— Você vai, comigo! — Nick fala, então me viro para ele.

— Não, não irei. Inclusive, já acompanhei Alec, parabenizei você, Adrian e o jogo acabou. Adeus! — despeço, me levantando.

Sinto braços rodearem minha cintura e me puxarem para trás, mantendo-me no lugar.

— Você é minha acompanhante, conhece à mim, e sua recusa não é negociável —  diz sério. Cerro o maxilar, sabendo que o infeliz estava quieto demais, bem que desconfiei sobre seu lado mandão — inclusive, sua mala já está na pousada, você vai ficar lá o resto da viagem, junto comigo, que sou seu namorado — ri com  humor de sua piada.

— Até parece, Nikolas, você no momento não é nem meu amigo, quem dirá namorado — falo e ele cerra o maxilar — devolva minha mala, seu babaca e me solte!

— Hum...deixa eu pensar, não! — nega, ríspido — se você ainda não entendeu que é minha, o problema é seu, vou continuar sendo seu e a pessoa que você ama. Nem que eu tenha que te sequestrar, mas você fica comigo!

— Mas nunca nesse mundo, vai ter que me sequestrar mesmo — debocho e o mesmo sorri de canto, os olhos piscam preto.

— Você quem pediu, princesa — se levanta e me pega no colo.

— Nikolas Black, me solte! — falo estapeando o mesmo e ele ignora — me solta Nikolas, está todo mundo olhando — peço envergonhada.

— Não me importo — cruza a curva de um corredor vazio e abre um portal. le me coloca na cama e me amarra nos pés, pulsos e tampa minha boca. O olho com raiva, sabendo que é inútil gritar e ele devolve um olhar desafiador.

— Você é minha Hayley, apenas minha! — fala bem perto do meu rosto.

O mesmo se afasta e retira a camisa, indo em direção ao banheiro. Ele entra no banheiro e logo depois escuto barulho de água caindo, suspiro irritada.

Filho da puta, eu te odeio tanto.

Tento desamarrar as cordas e falho miseravelmente, são impossíveis de tirar, são mágicas. Ainda sim, sem desistir, continuo tentando desamarrar. Cinco minutos depois escuto o barulho de porta abrindo e olho para o mesmo, que saiu do jeito que veio ao mundo, totalmente nú. Gostoso do caralho.

Ele seca seus cabelos com a toalha e me olha fixamente, retribuindo a intensidade.

Ele se aproxima lentamente e retira o que tampa minha boca, o olho atentamente.

— Me desamarra — mando, com raiva — seu filho da puta, eu odeio você, odeio muito — rosno, tentando me soltar e o mesmo sorri de canto.

— Você o quê? — roça os lábios contra os meus e beija o canto da minha boca.

— E...eu — minha voz me abandona, meus sentidos dispersos e sem foco.

— Fale princesa, você me odeia? — beija meu pescoço, depositando pequenos chupões e eu arfo.

— Odeio você — um gemido escapa de meus lábios.

— Acho que quem precisa ser acalmada é você — fala e eu nego com a cabeça.

No segundo seguinte, ele puxa minha perna, me deixando completamente deitada e sobe por cima de mim.

— Nikolas, se você fizer isso eu não vou te perdoar de vez. Me comer sem consentimento é crime!

— Posso conviver com mais um — fala subindo meu vestido e tirando minha calcinha. Abre minhas pernas e sem mais delongas entra em mim de uma vez e eu solto um gemido alto.

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