23- convite inusitado.

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Hayley Still

Há um dia consecutivo desde que anunciei o que eu chamo de caçada, não há sinal de nenhum dos mascarados. Jeon, o mesmo não veio para aula hoje, o que foi esperado, já que sua cabeça está a prêmio.

Independente, não passam dos próximos dias. Somente nas últimas quinze horas, fiquei sabendo de cerca de 300 assassinos de elite vindo para cidade e procurando em cada parte da cidade, até hackers.

— Gente, estão sabendo? — Ivi pergunta, olhando fixamente para o celular.

— Hum? — Alec fala, quase, em um grunhido.

— A festa vai ser em outro tema, trocaram — Ivi diz erguendo a cabeça, para nos olhar.

— Por que trocaram e para qual tema? — pergunto, apoiando minha cabeça em meu braço.

— Porque disseram que é mais interessante um baile de máscaras — explica e eu reviro os olhos, rindo.

— Nem me fale em máscaras — brinco e os mesmo sorri.

— Menina, aquele Jeon é um gostoso, independente do que ele faz — Ivi diz empolgada — o coreano é um sonho —  comenta, rolando sobre a cama.

— Meu Deus, entrou no cio de novo galinha? — Alec provoca e eu dou risada.

— Você que está, já que teu macho não come sua rosca, seu filho da puta — faz língua e Alec retribui.

— Pelo menos tenho um, e você? Não tem homem, nem mulher — Alec fala e Ivi coloca a mão no peito, fingindo ter sido atingida por um tiro.

— Essa bateu no coração. Quer saber, vou embora, você só me maltrata, né Hay? —  faz biquinho, procurando uma afirmação minha e eu entro em seu jogo de drama.

— Sim. Você é tão cruel com a pobre coitada Ivi, ela é tão esforçada em cuidar de você, te agradar e você faz isso — balanço a cabeça desgostosa e ela finge choro, me abraçando, enquanto ele nos olha incrédulo — tadinha. Não chora amiga, não ligue para esse hetero top sem noção.

— Há não, hetero top não. Me recuso a falar " vapo" a uma mulher, ou então, um: " é dentro " — diz, tacando travesseiros em nós e rimos, retribuindo o ataque.

Corro pelo quarto e caio, ao sentir um travesseiro acertar com tudo minhas costas — filho da puta — gemi — Se prepare, eu vou te matar! — aviso, correndo atrás de Alec com um travesseiro enorme nas mãos.

— Atacar! — Ivi grita e começamos uma guerra de travesseiros.

— A minha unha, sua vaca — pulo nas costas da corna que a quebrou.
Dou travesseiradas na mesma e taco um em Alec também.

— Bandeira branca, bandeira branca — Ivi pede pela paz, rindo e nós cessamos os ataques, caindo sobre a cama entre gargalhadas.

— Vocês são tudo crianças — falo e ri pela ironia de eu também participar.

— Estou cansado — Alec observa com a mão no peito, enquanto ri da situação.

— Gente, vamos fazer uma pipoca? — Ivi.

— Mas é três horas da manhã — lembro, olhando às horas em meu celular  — vamos! — digo, me levantando animada.

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