45- de 0 a 10, quanto de estresse?

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Nikolas Black

— Vá embora, não vou jogar! — digo impaciente com o quanto de vezes encheram o meu saco para jogar, ao ouvir passos de vagar.

— Ah, mas vai sim! — ouço a voz de Hayley e levanto a cabeça para olhá-la. Vejo-a parada, encostada na parede, vestida com um vestido tubinho vermelho, cabelo em rabo de cavalo e um gloss nos lábios. Ela está mais linda do que sempre, mas não me importo. A mesma deixou bem claro que não me quer por perto, piorou que eu fale com ela. Então o que faz aqui?

— Não, não vou — me nego em tom seco e ela arqueia a sobrancelha.

— Posso saber o motivo de você abandonar todos seus amigos? —  pergunta, aproximando-se e eu a olho atentamente.

— Não é da sua conta mais — destaco rude e ela cruza os braços, respirando fundo, tentando arranjar paciência.

— Tem gente contando com você, Nick — fala transmitindo preocupação e sensibilidade, olho-a fixamente.

— Estou desmotivado, avisa que não vou — debocho e ela sorri levemente.

— Sério? — se aproxima ainda mais, retira meus braços de meu colo e me olha sexy — O quanto de motivação você precisa? — pergunta, sentando-se em meu colo.

Cerro o maxilar, não cedendo aos seus atos.

— Achei que não queria mais me ver, princesa — seu olhar escurece, mas logo muda para um safado — O que te fez mudar? — pergunto, entrando em sua provocação.

— Fazer o quê, sou boa em acalmar pessoas, ou melhor, demônios — acaricia meus cabelos, me dando um selinho. Ri levemente de seu comentário, ficando um pouco bravo — me diga, meu amor. O quanto estressado você está? De 0 à 10.

— Hum...dez — faço questão de deixar meu olho preto, para que ela entenda que sua provocação não vai funcionar e a mesma rebola em meu colo, fazendo até meu último fio de cabelo se arrepiar.

— Nove? — provoca, me deixando incrédulo. Ela não pretende me provocar por diversão, né? Que raiva.

— Sei que você quer brincar comigo e se acha que isso vai me fazer jogar, está errada — rosno e ela me olha sem expressão — não finja que não quer me xingar novamente, ao invés de estar fazendo isso — falo e ela sorri, passando a ponta do dedo em meu pescoço.

— Não estou fingindo que não quero te xingar, eu ainda quero realmente, mas isso não impede de eu brincar um pouquinho — minha raiva aumenta.

— Pare de me provocar Hayley, sabe do que sou capaz — lembro e ela sorri, se levantando. Já sabia que a mesma iria embora, não fico nem um pouco surpreso.

— E do que eu sou capaz? — pergunta, passando as mãos por meus músculos do braço, em provocação. Ela me olha nos olhos e se ajoelha. Fico parado, olhando fixamente.

— Qual o truque, Hayley? Nós dois sabemos daquela promessa sua a si mesma, que jamais faria isso.

— Vamos amor, o tempo está correndo — fala e eu sorri de canto.

Se é para cair em armadilha, que se foda!

Abaixo a calça e meu membro já duro salta, ela sorri de canto, sabendo que me deixa assim sem nem precisar de muito.

Ela se aproxima mais e eu ainda a olho desconfiado, sei que ela não vai mesmo fazer, só me provocar.

— Já me provocou amor, pode ir embora...— sou interrompido por gemido rouco, quando ela coloca só a cabeça na boca. Com o auxílio de suas mãos, ela chupa meu membro, me fazendo arfar. Seus movimentos de subir e descer devagar me agoniza, então, ela acelera aos poucos.

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