Hayley Still
Acordo com Josh me lambendo, mulando em cima de mim, abraço o mesmo que parece mais eufórico do que nunca. Solto um grunhido de dor, à minha cabeça lateja e eu passo as mãos pela mesma.
Adoro festa, mas a ressaca é um inferno.
Me levanto e pego o remédio para dor de cabeça ao lado da minha cama, junto a um copo de água. Kátia deve ter deixado e saído, ela já fez isso.
Engulo fazendo uma careta desgostosa e me levanto, vou até o banheiro, escovo os dentes e penteio o cabelo. Troco de roupa e desço.
— Foi só um sonho, Hayley! — digo a mim mesma, tentando me convencer.
Aquela peste ter voltado não vai te afetar, não é porque ele está botando o terror na cidade que você vai ser aterrorizada também, eu dito as regras, não ao contrário!
Desço as escadas e vejo Kátia e meu pai, tomando café da manhã. Me sento junto aos mesmos.
— Bom dia! — falo apertando os olhos, sentindo o eco da minha voz devastar meus neurônios por dentro, latejando minha cabeça.
— Bom dia filha, feliz aniversário.
— Bom dia querida, parabéns.
— Obrigado gente — agradeço pegando um copo de suco — passa o pão para mim, pai? — peço e o mesmo faz.
— EAI filha, tá tudo bem? — meu pai diz e eu assinto.
— Está sim, só estou com um pouco de dor de cabeça e muita ressaca — assumo e o mesmo assente — mas graças a gentileza de Kátia de ter me deixado remédio, já tomei e vou melhorar — falo sorrindo minimamente para ela em agradecimento e a mesma me fita, confusa.
— Mas eu não deixei remédio no seu quarto — olho confusa.
— Se não foi você, quem foi? — pergunto, mesmo já sabendo a única resposta possível, já que só moramos nós três. Olho para meu pai, óbvio.
— Fui eu! — a maldita voz familiar surge atrás de mim, paralisando-me por um instante e me recuso a olhar.
O mesmo senta-se à minha frente e eu o fito incrédula, com certeza não foi um sonho.
— Filho, você já chegou — Kátia diz animada e deposita um beijo na bochecha do mesmo.
— É bom tê-lo novamente com nós, Nick — meu pai diz, ganhando um sorriso mínimo agradecido.
Esse sorriso com covinhas nojentas, não acredito que o cretino tem a coragem de aparecer como se nunca tivesse sumido do nada.
— Feliz aniversário, Hayley — me fita com a cara mais lavada e seus olhos azuis parecem me sufocar.
— Obrigado, Nick — meu deboche não passa despercebido — diferente deles, não estou feliz em te ver, então se me der licença, vou para o meu quarto — me levantando e indo para o meu quarto em passos largos, sem mais avisos.
Falso do caralho, ele acha que é quem para sumir durante cinco anos e voltar fingindo que nada aconteceu? Fecho a porta do meu quarto e deito em minha cama, me afundando em cobertas quentinhas. Não creio que vou ter que olhar para a cara daquele babaca todo dia novamente.
toc...toc...
Ouço batidas na porta.
— Vai embora! — fala seca, já sabendo quem é.
Como se minha opinião não valesse nada, a porta se abre e vejo Nick na mesma, nada surpresa. Ele entra e fecha a porta atrás de si.
— Você é surdo, ou burro? — pergunto, com falsa inocência e o mesmo se aproxima.
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Alma Em Vermelho
FanfictionMe apaixonar pelo filho da minha madrasta, não estava em meus planos, quando o conheci sem saber quem ele era, vi apenas um ser humano, não o mostro que montava em minha cabeça. Quem diria que eu viveria um filme, onde se é apaixonada pelo capitão d...