Olá leitores, finalmente acho que as coisas agora vão caminhar. Quero comentários na minha mesa pra ontem! rs PS: Escutem a música no final do capítulo ❤️❤️❤️
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Sam
Heng, Sam e Yuki estavam no refeitório fazendo um lanche. Foi um plantão pesado. Acidentes de carro, feridos em tiroteio, neurocirurgias e até acidente de helicóptero.
- Eu estava outro dia pensando na Jim - diz Yuki.
- Eu também andei lembrando dela. Acho que aquele dia deveríamos ter falado alguma coisa, mas ficamos só ouvindo e depois ela foi embora - diz Heng.
- Tudo bem que ela pegou pesado, mas os motivos dela... E cá entre nós, quem aqui já não fez uma merda dentro do hospital? Heng trapaceou para conseguir assistir várias cirurgias, eu já consegui informações de forma um tanto, digamos, pouco convencionais e Sam muitas vezes atendia como médica sem dizer que era residente, roubando fichas. Todo mundo aqui já fez uma besteira. Pena que ela não teve coragem de se abrir antes.
Estavam todos exaustos, mas Sam além de cansada estava com o bichinho do ciúmes a corroendo por dentro. Só de pensar em Mon com outra pessoa, durante horas, beijando, abraçando, tocando e olhando suas covinhas, Sam já ficava com o rosto corado.
- Sam, o que você tem? Tá com uma cara de quem planeja um assassinato - ri Heng.
- Nada, me deixa - responde Sam.
- Ah, isso é porque ela está apaixonada e fez merda, agora não sabe como se redimir e a mulher rejeitou sair com ela amanhã, nada demais - diz Yuki.
- Porra Yuki, você não sabe ficar de boca fechada mesmo né?
- Ah, Sam, é o Heng, nosso amigo, lembra?
- Faz o que quiser, quer contar tudo nos mínimos detalhes, conta. Tô me lixando. Vou terminar meu plantão porque amanhã quero estar descansada - Sam se levanta e vai em direção ao seu consultório.
- Como assim Sam apaixonada? Yuki, pode contar tudo - diz Heng.
Sam chegou em casa moída, comeu algo rápido, tomou um banho e se jogou na cama. Não adiantava, ela tentou de tudo para não pensar em Mon, mas parecia que só piorava. Muitas vezes quase mandou outra música, queria mostrar que pensava nela, mas aí ela imaginava Mon com outra, beijos, abraços, carinhos... Sam sentia uma agonia, um aperto no peito e não sabia como parar aquilo.
- Acho que amanhã Nittaya me ajuda a tirar isso da cabeça, ela sempre consegue me deixar louca com aquele corpo, boca. Ela me conhece e vai saber me tirar desse buraco.
Mon
Mon estava determinada a descobrir se realmente Tee tinha alguma coisa a ver com a desistência sem motivos de seus futuros clientes, então começou uma minuciosa pesquisa sobre tudo da vida da doutora Tee, pois se ela fosse confrontá-la, teria que ir preparada. Mesmo com sua concentração na pesquisa, era inevitável pensar em Sam. Os cabelos negros, o jeito carinhoso, a pele macia, a música linda e aqueles olhos que absorviam de Mon todo sentimento do seu coração. Lembrou do curativo no banheiro, havia ali uma energia forte e intensa que puxava uma para a outra, era palpável, mas Sam evitou e saiu de perto. Como Mon queria sentir os lábios, o toque, sentir Sam inteira.
Muitas vezes pensou em retribuir e mandar uma música ou até mesmo ligar, mas não. Ela não podia correr atrás de Sam depois daquela frase que ainda machucava "boas amigas". Sacudiu a cabeça para colocar as ideias em ordem e retomou a pesquisa.
Sam
Havia marcado com Nittaya às 14h e às 14h20 o interfone tocou.
- Oi Sam, sou eu meu bem.
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O vôo das borboletas
FanfictionKhun Sam Anuntrakul, 27, anos fez toda sua residência em neurologia no Hospital Phyathai 2 e dedica seu tempo à profissão e mais nada. Apenas raras saídas com amigos, alguns flertes e relações relâmpagos para aliviar a tensão do dia a dia, mas nada...