Um Hot básico porque Mon funciona assim. O jogo do poder, de controlar. E também porque os próximos capítulos serão bem tensos, enfim, elas merecem. PS: Se não comentarem não escrevo mais hot na história hahahahahaha.
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Mon conversou mais um pouco com a senhora Intarika e deu o endereço de seu escritório. Queria vê-la junto com suas amigas dentro de três dias. Esse era o tempo que Mon precisaria para montar o caso. Graças a sua pesquisa sobre Tee semanas antes, já tinha muita coisa que poderia usar no processo. Seria cruel, seria doloroso, mas precisava ser feito e ela faria. Só que ela se conhecia muito bem, precisaria de pelo menos duas horas sozinha agora, naquele mesmo dia, pois as ideias fervilhavam em sua mente. Tinha que avisar a Sam que precisava chegar mais tarde.
- Pôxa princesa, eu estou morrendo de saudade de você - diz Sam.
- Eu também baby, muita. Mas surgiu um processo, é algo muito importante e eu preciso dessas horinhas para organizar as informações na minha cabeça, é assim que funciono - diz Mon.
- Entendi, tudo bem. O meu amigo Heng é cirurgião e sempre que vai operar precisa de um tempo sozinho. Tudo bem amor, demore o que precisar, eu estarei aqui te esperando - diz Sam.
- Você é a melhor namorada do mundo! Assim que eu terminar vou correndo te encher de beijos amor.
- Tá, então vai trabalhar para você vir logo - diz Sam sorrindo e em seguida desliga o telefone.
No caminho de volta Mon já entra no seu processo interno. Sua mente trabalha de forma veloz, junto com sua memória invejável ela vai montando o caso e achando as brechas por onde o advogado de defesa poderia tentar atacar, mas Mon sempre estaria um passo à frente. Chegaram em casa e ela diz:
- Mãe, vou para o escritório e por favor, não me chamem para nada, só aceito caso de morte. Preciso ficar sozinha por um tempo, Nop sabe como funciono, explica pra ela. Depois eu volto - foi no seu quarto, pegou algumas pastas, desceu para o escritório e lá ficou.
- Nop, o que está acontecendo? - pergunta a senhora Dang.
- É a forma que sua filha monta um caso. Na verdade já está tudo na cabeça dela, ela agora só precisa organizar os fatos, examinar provas, verificar possíveis erros e se defender do outro advogado, ela tem que saber o que ele pode ou não ter em mãos para usar contra ela.
- E ela fica assim andando de um lado para o outro falando sozinha?
- Isso mesmo e faz anotações, muitas. E também quando ela fica muito ansiosa ela coça a nuca e depois esfrega a orelha, bem no lóbulo, espera... Ali, viu? E ainda pode dar uns socos na mesa. Mas não se preocupe, é normal - diz Nop.
- Minha nossa, como ele parece com o pai nessas horas, impressionante. O pai dela era exatamente assim. Por vezes beirava a exaustão estudando um caso, mas não parava até estar satisfeito e ensinou a ela tudo. Todos os truques, como não cair em ciladas.
- Mon nasceu para advogar senhora Dang. Ela no tribunal mete medo na maioria dos colegas, é implacável.
Após três horas, Mon finalmente sai do escritório.
- Filha, até que enfim! Já estava preocupada com você sem comer desde cedo.
- Eu estou bem mãe. Olha, amanhã quero conversar com a senhora.
- Pode falar agora filha.
- Não, agora eu preciso sair e mãe, eu não venho dormir em casa.
Senhora Dang fica em silêncio e olha para Mon. Depois de alguns minutos diz:
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O vôo das borboletas
FanfictionKhun Sam Anuntrakul, 27, anos fez toda sua residência em neurologia no Hospital Phyathai 2 e dedica seu tempo à profissão e mais nada. Apenas raras saídas com amigos, alguns flertes e relações relâmpagos para aliviar a tensão do dia a dia, mas nada...