Voltei gente, mas um capítulo antes do julgamento. Uma surpresinha deliciosa no fim deste capítulo rs. Já peço perdão se houver erros de digitação, não estou podendo ficar muito no computador. Comentem tá? Bjo
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Os corpos tinham marcas daquele sexo que nenhuma das duas haviam experimentado. Depois de recuperar a energia, comeram alguma coisa, tomaram uma ducha e foram para a cama. Mais uma vez o desejo se fez presente, porém agora de uma forma branda, e quase silenciosa, deitaram na cama e entre beijos calmos e mãos delicadas descobrindo cada canto uma da outra, a sensação de prazer chegava devagar, lânguida, mas não menos intensa.
Sam explora o corpo da mulher com desejo e carinho na medida certa e Mon deixa-se perder na maravilha que as reações que seu corpo tem com os toques daquela linda mulher de olhos castanhos. Mon, já perto do clímax fecha os olhos e por alguns momentos vivencia coisas estranhas. Não chegam a ser visões, mas imagens borradas que vem e vão. Era Sam com ela, com certeza. Ela jamais confundiria aqueles olhos, aqueles cabelos, mas também sentia que não era.
O gozo se aproximando cada vez mais e Mon sem conseguir pensar em nada, estremece num orgasmo que parecia infinito. Nesse momento, sentiu o cheiro de flores do campo. Parecia tão real que ela podia jurar que tocou nelas. Quando acabou e ela se agarrou ao corpo de Sam, ainda estava confusa, aquilo foi uma coisa muito estranha.
- Baby, eu senti coisas muito estranhas agora - diz Mon.
- Princesa, eu sinto coisas estranhas com você o tempo todo - diz Sam ajeitando com carinho os cabelos de Mon atrás da orelha e beijando sua testa.
Ficaram abraçadas em silêncio, sentindo o calor dos corpos, a respiração, o cheiro. Era tudo perfeito, era complemento. Elas sabiam que nunca mais estariam sozinhas pois a vida as apresentou e as uniu de forma definitiva. Dormiram abraçadas com as pernas e corações entrelaçados.
Acordaram no dia seguinte e depois dos chamegos habituais, Sam levantou e preparou a mesa para o café.
- Baby, por que não me chamou pra ajudar? Olha quanta coisa.
- Porque eu queria fazer surpresa para minha namorada. Aprendi na internet um monte de coisas, vem, senta.
- Ah, então você vai me usar de cobaia? - diz Mon rindo.
- Exatamente. A vantagem é que sou médica. Se você passar mal eu te socorro - disse Sam rindo também.
Conversam sobre amenidades e Mon conta sobre as três senhoras demitidas por Tee.
- Minha nossa! E você vai pegar o caso mesmo amor? - diz Sam.
- Com toda certeza. Eu sabia que em algum momento as ações nada convencionais e muitas vezes beirando a crueldade da Tee iriam causar problemas. Sim, ela vai pagar pelo que fez.
- Isso chega a ser triste, sabe? Faixas amarradas para esconder os seios... - diz Sam.
- Eu sei amor e tem muito da história dela que é triste, mas eu não vou me deixar influenciar por isso. A Tee é uma pessoa má. Por falar no processo, eu queria te perguntar uma coisa e seja sincera, ok? - diz Mon.
- O que é?
- Teria algum problema para você, quer dizer, você tem problemas em se assumir lésbica? - diz Mon.
- Nenhum. Nunca pensei em "me assumir" alguma coisa. Só vivo a minha vida como tenho vontade, não tenho que ficar me definindo para ninguém. Mas por que a pergunta?
- Porque provavelmente o advogado da Tee pode querer usar isso contra mim, tentando manchar a minha imagem, entende? Aqui ser gay não é crime, mas o preconceito está em todo canto. - diz Mon.
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O vôo das borboletas
FanfictionKhun Sam Anuntrakul, 27, anos fez toda sua residência em neurologia no Hospital Phyathai 2 e dedica seu tempo à profissão e mais nada. Apenas raras saídas com amigos, alguns flertes e relações relâmpagos para aliviar a tensão do dia a dia, mas nada...