Ola leitores,
Faltam 2 capítulos para uma grande virada na história, já aviso que vai chocar vcs. Eu serei sincera como sempre fui com todos. Eu só vou terminar essa fic pois prometi a mim mesma por motivos pessoais que precisava escrevê-la, porque me desanima muito vocês não comentarem, não me darem feedback. Que seja "Elaine, não estou gostando ou Elaine, a história está confusa, pode me explicar isso? Ou mesmo o tema não está me agradando, etc". Mas quase ninguém fala e tem 5k de leituras.
Tudo que escrevo eu pesquiso, me informo muito, me dedico mesmo em dias em que não estou muito bem, pois sei que alguns ficam esperando atualizações e se eu faço algo, vai ser bem feito. Coloco as fontes no final do texto, isso para dar veracidade a história. Fico chateada mesmo com isso, mas vou até o fim e essa será a última história minha aqui no Wattpad. Boa leitura!
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Nop já estava em cirurgia a cinco horas, todos estavam exaustos mentalmente. Yuki foi que conseguiu se manter mais calma, dando água, café e tentando fazer com que Mon, Sam, senhora Dang e Heng comessem algo, mas em vão. Senhora Dang ligou para o senhor David e pediu preces para Nop, com certeza todo o centro faria, independente de quem fosse.
Mon pedia silenciosamente com toda força espiritual que conseguiu reunir, deixando cair algumas lágrimas em meio às orações. Ela sempre teve seu lado espiritual aflorado. Desde pequena pressentia e até escutava coisas, mas não levava a sério com tanto afinco quanto a faculdade de direito. A cobrança de seu pai era sufocante e às vezes ela tinha medo da reação dele caso ela não correspondesse às expectativas. Mas desde que conheceu Sam, ela sentia que a sua espiritualidade estava mais forte, mais viva, só não sabia porque.
- Mãe, vou lá fora pegar um ar. Preciso ir lá fora - diz Mon.
- Se você sente que precisa, vá. Não ignore essas vontades repentinas filha.
- Quer que eu vá com você princesa?
- Não baby, preciso ficar sozinha um pouco. Mas eu não demoro, tá?
- Tudo bem - diz Sam intrigada.
- Não se preocupe Sam, a Mon tem essas "vontades". Como pegar o livro sem saber porque, escolheu exatamente aquele que no fim, serviu para você, entende? - diz a senhora Dang.
- Sim, entendi - diz Sam lembrando de Peter e do livro que ainda não teve coragem de ler.
Mon vai até o banco de madeira perto de um pequeno jardim, quase na lateral da entrada do hospital, se senta, respira fundo e fecha os olhos. Já eram 20h. Ela sente uma leve brisa movendo seus cabelos, é agradável, reconfortante. ela se sente acarinhada pelo cheiro do jardim de flores, pelo cheiro da própria noite e aos poucos os barulhos do hospital, do trânsito, vozes, foram ficando distantes. Respira fundo mais uma vez e abre os olhos. O céu está estrelado e a lua cheia. Tão plena e vívida que provoca um arrepio em seu corpo. Quando Mon olha para as folhas do jardim à sua frente, vê uma borboleta verde.
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O vôo das borboletas
FanfictionKhun Sam Anuntrakul, 27, anos fez toda sua residência em neurologia no Hospital Phyathai 2 e dedica seu tempo à profissão e mais nada. Apenas raras saídas com amigos, alguns flertes e relações relâmpagos para aliviar a tensão do dia a dia, mas nada...