Capítulo 35 - Julgamento o final

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Finalmente acabou o julgamento, mas está longe de acabarem as emoções.

⚠️ ATENÇÃO⚠️ Tema sensível! Entraremos um pouco no mundo trans e para alguns pode ser desconfortável.

PS: Se vocês soubessem o trabalho de pesquisa que dá escrever uma história de forma que ela fique o mais próximo da realidade, vocês colcaborariam com a autora comentando os capítulos. Não estou pedindo elogios e nem aplausos, só quero saber opniões e críticas são bem vindas sempre. Se os comentários continuarem escassos, entenderei que não preciso atualizar toda semana. Bjos e boa leitura  :)

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Tee

Tee e doutor Philips saem da sala como uma flecha e Tee não estava com uma cara boa. Precisou afrouxar a gravata, estava sufocando de ódio.

- Phill, que merda você fez? Eles vão descobrir e estamos fudidos!

- Tee, eu sempre contratei esse pessoal para trabalhinhos como esse e nunca me deixaram na mão, eu não sei o que aconteceu! Sei lá se deixaram um iniciante, estagiário fazer, sei lá!

- E você seu idiota, não viu a fita antes? Hein?

- Não Tee, já falei que trabalho a anos com eles e nunca falharam, eu confiei...

- E eu confiei em um merda para me representar, puta que pariu! Preste atenção, eu não quero nada disso respingando em mim, você ouviu? Se você for preso a gente depois dá um jeito de tirar você de lá, mas o meu nome tem que estar intacto, está ouvindo Phill?

- Não sou surdo. Se você não fizesse tanta merda, não estaríamos aqui hoje. Prostituição não é crime e a empresa é sua, acho que você se desesperou a toa - diz Phill.

- A toa? A toa? Você não tem ideia, você não sabe o que... ah foda-se você Phill!

Os dois conversavam de frente para a parede num dos cantos do corredor, mas qualquer pessoa poderia sentir o nervosismo de Tee com seus gestos bruscos, a transpiração enquanto Phill com desapontamento pensava "isso nunca aconteceu, nunca! Eu vou caçar aqueles amadores de merda".

Mon

Quando Mon chegou com as senhoras no corredor procurando um bebedouro, deu de cara com sua mãe, Nop e... Sam.

- O que vocês estão fazendo aqui? Não podem assistir a audiência, só as partes. Sam, você não estava de plantão hoje amor?

- Sim, mas troquei com uma amiga. Quero estar ao lado da minha namorada nesse momento importante.

- Ah, vocês... - Mon puxa todos para um abraço e depois abraça forte Sam seguido de um beijo demorado em sua face. Nesse momento, Tee observava com interesse essa atitude íntima das duas mulheres.

- Filha, vamos ficar aqui até o final. Vai lá e acaba com eles!

De repente Tee se aproxima com rapidez e olhar de fúria em direção à Mon dizendo:

- Sua vadia, você quer acabar com a minha vida, mas é tão desprezível como uma barata que terei o prazer de pisar!

- Opa, opa. Pare aí mesmo. Dê mais um passo na direção dela que eu quebro todos os seus ossos sem nem pensar duas vezes - diz Sam entrando na frente de Tee.

- Amantes não é? Belo exemplo colocar tudo aquilo na sua petição quando você mesma... Deixe estar, isso vai lhe custar caro doutora Kornkamon - diz Tee sorrindo maliciosamente.

O vôo das borboletasOnde histórias criam vida. Descubra agora