A ambulância chega e logo imobilizam o corpo de Nop na maca, seguindo direto para o hospital. Mon em prantos vai junto e tenta falar com o amigo:
- Nop, amigo, fala comigo! Vai ficar tudo bem, tá? A Sam e o Heng vão cuidar de você e eu estarei ao seu lado o tempo todo.
- Moça, ele não vai responder agora. Se segure pois vamos correr - avisa o socorrista.
Mon pega o telefone e liga para a mãe:
- Mãe, tentaram matar o Nop! Ele levou uma facada, era um grupo, mas não deu pra ver direito, foi rápido e eles fugiram.
- Minha nossa senhora! Mon, qual hospital ele está? - pergunta a senhora Dang.
- Estamos indo de ambulância para o Hospital Phyathai 2, onde a Sam trabalha. Mãe, ele não acorda, não se mexe. Levou pancada na cabeça, costas ai meu Deus... Mãe... - Mon cai no choro, não sabia o que fazer.
- Mon, escute! Você tem que ficar firme pelo Nop. Estou indo para o hospital e nos vemos lá. Mantenha a calma, por favor filha. Beijo.
Mon respirou fundo e segurou a mão de Nop. Foi o caminho todo pedindo auxílio aos espíritos que ajudassem seu amigo.
Sam
Sam imediatamente avisa um dos médicos que está chegando um caso grave e procura Heng. Encontra o amigo risonho conversando com Yuki.
- Heng, amigo...
- Oi, Sam! Sobreviveu a ira da namorada? - diz Heng rindo.
- É, soube que sua advogada é invocada hein? - fala Yuki rindo junto.
- Heng, me escuta. Olha para mim.
- O que houve que você está com essa cara de pânico Sam?
- Heng, o Nop foi atacado na rua. Levou pancadas na cabeça, costas e uma facada. A ambulância deve estar chegando.
- Hein? Como assim atacado? SAM! O Nop, você tem certeza? - diz Heng.
- Sim amigo, a Mon acabou de me ligar.
- Meu Deus, mas ele está consciente Sam? - pergunta Yuki.
- Não. O pior de tudo. O ferimento não está sangrando, só muito pouco.
- Ah não, não! Isso não pode estar acontecendo! Eu pedi ele em namoro ontem e... não! - se desespera Heng.
- Heng, me escuta! Você tem que colocar o médico no lugar do homem agora e ajudar no que for preciso. Você é cirurgião pediátrico então não será você que vai atendê-lo, provavelmente será o chefe, seu pai, então você tem q ue ficar calmo! - diz Sam.
- Isso Heng, toma aqui um pouco de água - diz Yuki.
- Eu não quero água! Eu quero ver o Nop! Estou indo esperar a ambulância - e Heng sai em disparada.
- Sam, vai também. Ele vai precisar de apoio - diz Yuki.
Após dez minutos a ambulância chega e os socorristas descem a maca de Nop e já entrando velozmente no hospital relatando:
- Homem, 27 anos. Nome Nop Sanouk. Foi atacado na rua. Concussão na cabeça, possíveis fraturas nas costelas e uma facada na região abdominal sem sangramento.
- Rápido, chamem o chefe! Encaminhem para o RX imediatamente - diz Sam.
Mon desce da ambulância. Estava pálida e seu rosto banhado em lágrimas.
- Mon! Amor, vem aqui - diz Sam abraçando-a.
- Ah, Sam foi horrível! Onde ele está? Ele vai ficar bem não vai? - pergunta Mon com agonia estampada nos olhos.
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O vôo das borboletas
FanfictionKhun Sam Anuntrakul, 27, anos fez toda sua residência em neurologia no Hospital Phyathai 2 e dedica seu tempo à profissão e mais nada. Apenas raras saídas com amigos, alguns flertes e relações relâmpagos para aliviar a tensão do dia a dia, mas nada...