Leitores, o próximo capítulo será o último. Iria escrever tudo de uma vez, mas ficaria muito grande e não estou ainda 100%. Alerta de um hot levinho, especial, sem a urgência do primeiro 🔥🔥🔥
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Já passava das 23h quando Kath lembrou que a senhora Dang poderia ficar preocupada, afinal, ela não tinha amigos ainda na cidade.
- Sam, eu preciso ligar para o Nop! Avisei que ia sair aquela hora e depois não dei sinal de vida, devem estar preocupados.
- Verdade amor. Liga para ele logo - diz Sam com as pernas entre as coxas de Kath.
- Ok, mas se você não me ajudar eu não consigo sair de perto de você - responde Kath dando uma leve mordida no pescoço da médica. Sam se afastou só o suficiente para olhar para Kath. Linda, perfeita. Qualquer dúvida que ela tinha sobre vidas passadas, hoje não existia mais. O beijo, os toques, as postura de Kath que mesmo nunca tendo feito sexo, deixou Sam completamente entregue, como Mon fazia. Tudo era novo e familiar ao mesmo tempo. Sam sorriu. Um sorriso que ela havia esquecido como era. Doze anos sem felicidade e agora de volta o sorriso de amor que era somente para a sua pessoa, para o seu par, sua mulher.
- Tá bem. Liga para ele e diz que você vai dormir aqui hoje, pede para avisar a senhora Dang. Amanhã contamos para todos juntos porque eles vão levar um susto e tanto - ri Sam.
- Alô Nop?
- Kath! Onde você se meteu, garota? Tava preocupado já. Te liguei e cai direto na caixa postal.
- Desculpe Nop, perdi a noção do tempo e a baterial do meu celular acabou, mas eu estou bem. Me faz um favor? Avise para a senhora Dang que não irei dormir em casa hoje, mas amanhã pela manhã eu chego e diga que está tudo bem.
- Não vai dormir em casa? Kath, o que está acontecendo? Posso saber onde a senhorita está? - Kath olhou para a cama. Sam nua mexendo no celular, os cabelos negros, aqueles olhos castanhos.
- Nop, eu estou onde deveria estar a muito tempo. Estou na casa da Sam.
- Oi? Sam? Pera, vocês... Como?
- Amanhã vamos falar com todos, então não comente com ninguém. Nós queremos falar. Mas fica tranquilo pois eu sou a mulher mais feliz do mundo! Um beijo.
Nop ficou segurando o celular, incrédulo.
- Eu falei para Sam parar de tratar mal a menina e ela vai e capricha, Jesus!
Sam
- Vou tomar um banho, quer vir? - pergunta Sam.
- Por que não iria?
Sam preparou a banheira e as duas entraram. A água estava agradável e Kath com carinho passava a esponja macia nas costas de Sam enquanto sentia suas pernas serem massageadas.
- Amor, quero te fazer uma pergunta, mas se não quiser responder eu entendo - diz Kath.
- Pode perguntar.
- A senhora Dang e Nop me contaram algumas coisas sobre sua ex mulher. Você realmente não teve mais ninguém por esses anos todos?
- Não, ninguém. Sabe, eu morri um pouco quando Mon se foi. Tive pensamentos terríveis mas nunca tive coragem suficiente para consumá-los. Perdi o juízo, quase enlouqueci. Eu tenho problemas em aceitar a morte. Anos atrás eu ia adotar um menino, Peter, mas ele precisou de um transplante de coração e não resistiu. Eu também não aceitei. A Mon era espírita como a mãe e tentou me explicar algumas coisas, mas minha mente não processa. Ela entra em um estado delirante onde eu fujo da realidade.
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O vôo das borboletas
FanfictionKhun Sam Anuntrakul, 27, anos fez toda sua residência em neurologia no Hospital Phyathai 2 e dedica seu tempo à profissão e mais nada. Apenas raras saídas com amigos, alguns flertes e relações relâmpagos para aliviar a tensão do dia a dia, mas nada...