Capítulo 45 - Desafios e coragem

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⚠️⚠️Aconselho ouvirem as músicas, a imersão na história é muito maior.⚠️⚠️
Se vc lê a história pelo celular, infelizmente não dá pra ouvir pelo YouTube em segundo plano e continuar a ler. Só pelo Notbook mesmo, mas no spotfy dá. Só procurar a música la:

Primeira música: Moving On - Naomi Banks

Segunda música: Malia - Naked

Alerta de Hot 🔥🔥🔥

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Depois de convencer Heng a ir para casa descansar, Sam e Mon saem para o apartamento de Sam, hoje um pouco menos preocupadas que ontem. Durante todo o caminho Mon recosta no ombro de Sam e as duas seguem ouvindo as músicas da playlist que criaram para elas e trocam breves carícias. Chegando em casa, assim que fecham a porta, se beijam com saudade e se abraçam forte. Sentir seus corpos unidos, os lábios selados, o cheiro, era tudo que precisavam. Antes que começassem a esquentar ali de pé na porta, foram para um banho relaxante.-

- Tanta saudade amor, tanta - diz Sam com Mon recostada em seu peito na banheira.

- Ah, baby eu também. Você é minha vida, sabia? - diz Mon dando um suave beijo em sua mulher.

Ali na banheira com as suas músicas ao fundo, Sam e Mon não tinham pressa. Beijos suaves, palavras sussurradas e pequenas provocações só as deixavam com mais saudade ainda do sexo, mas elas estavam em um estágio onde aprenderam a saborear o pré sexo de uma forma deliciosa. Depois de se secarem, se enrolaram na toalha e Sam disse sorrindo:

- Princesa, tô com fome, faz omelete?

- Você com fome? Olha, eu jamais imaginaria. Claro que faço baby, já volto - diz Mon rindo e dando um beijo em Sam que estava deitada no sofá.

- Princesa, a doutora Maritza e o doutor Juan do laboratório me disseram uma coisa hoje que não consigo parar de pensar - diz Sam.

- O que foi?

- Que eu tenho talento para ser uma cientista e que posso fazer faculdade de biomedicina. Isso me permitiria estudar sobre doenças e possíveis curas. O engraçado é que isso sempre me incomodou: essas doenças incuráveis, quais os avanços no tratamento. Não quero só ficar dando notícias ruins, quero dar esperança, entende?

- Amor, isso é maravilhoso! É claro que você vai fazer não é? - diz Mon.

- Não sei... tenho que ver meus horários no hospital e provavelmente algumas aulas teriam que ser online, senão não darei conta de tudo.

- Amor, faz! É o que você quer, você é talentosa. Faz! Pra tudo tem um jeito hoje em dia com a internet. Acredito que nem todas poderão ser online, mas algumas sim. Sam, você precisa fazer isso amor!

- Tenho medo de não dar conta - diz Sam.

- Baby, olha pra mim. Você tem que pelo menos tentar. Pensa nisso, tá? Eu estou do seu lado independente do que decidir - diz Mon.

- Ok, vou pensar, mas tô com fome.

- Ah meu Deus, tá bem, já volto com sua omelete - ri Mon.

Depois de comerem, Mon confidencia à Sam:

- Amor, eu ainda não comentei isso com ninguém, mas acho que marcaram o rosto do Nop por causa daquela live que viralizou, eu obriguei ele a ir comigo.

- Mon, para já com isso. Você não vai querer se culpar pelo que aconteceu. O que houve foi um ato de preconceito e brutalidade.

- É. Quando a polícia chegou no hospital para averiguar, era nítido que só deram atenção porque eu disse que era advogada e parece que um deles me reconheceu, mas eles não vão investigar nada - diz Mon.

O vôo das borboletasOnde histórias criam vida. Descubra agora