Capítulo 37 - O perdão

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Mais um capítulo pra vocês. Atentos aos detalhes pois serão importantes para entenderem o restante da história, tudo está ligado. Está chegando o momento de uma grande reviravolta, então se preparem.

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Sam e Mon se entregaram com palavras sussurradas entre os beijos e uma onda de emoções se misturaram dentro delas, algo tão forte que elas choravam, mas era o choro do amor.

- Baby, me desculpe. Fui uma estúpida ciumenta, infantil postando aquelas fotos. Mas eu... eu perdi a cabeça porque você é minha mulher, meu amor e eu te amo tanto, mas tanto, que perdi o controle - diz Mon.

- Princesa, meu amor, Tá tudo bem. Eu sei como é o ciúme e ele é cruel. Vemos coisas onde não tem e ficamos cegas. Eu fiquei louca vendo os comentários nas suas fotos e não conseguia raciocinar. Eu sou tua mulher e você é minha, nada no mundo pode mudar isso. Eu queria falar que te amo há tempos, mas tinha medo - diz Sam.

- Eu também. Somos duas bobas, né? Agora vamos pra sua casa, preciso de você, meu amor...

Mon e Sam seguem cada uma em seu carro. Estacionam e logo já estão dentro do apartamento, no sofá cinza de Sam. Os beijos recomeçaram, mas o desejo estava diferente. Não menos intenso, mas diferente. Era como se elas precisassem se tocar e se reconhecer de uma forma nova. Os olhares fixos uma na outra, as mãos tocando a pele sem deixar o tesão tomar conta. Observavam um amor poderoso, potente, mas ao mesmo tempo suave e sensível, uma pertencente à outra. As peças eram retiradas vagarosamente seguidas de beijos que vinham como uma brisa leve que causavam arrepios e tremores, chegando em suas intimidades aos poucos ganhando força.

As mãos percorriam vagarosamente, enquanto os olhos continuavam como ímãs uma na outra.

- Você é linda. Nunca vi nada mais perfeito na minha vida. Eu olho para seus olhos castanhos e me vejo dentro deles. Eu me vejo dentro de você - diz Mon passeando os dedos suavemente entre os seios de Sam que fecha os olhos, joga a cabeça para trás e solta um suspiro acompanhado de um leve tremor.

Enquanto Mon desce a mão vagarosamente entre suas costelas, Sam respira com dificuldade sentindo que tudo parecia ter se transformado em um novo tipo de prazer que ela não sabia explicar, porém não menos delicioso. Elas estavam completamente entregues, literalmente de corpo e alma. O "eu te amo" parece ter aberto uma porta para um nível jamais imaginado ou sequer sonhado ser possível, elas sentiam a energia uma da outra por dentro.

Sam escorregou um pouco para baixo na almofada e com carinho puxa Mon, colocando-a sentada em suas pernas sem parar de deslizar seus lábios pelos ombros da sua mulher. Mon se agarrou aquele corpo e sentia suas vaginas resvalar provocando sensações indescritíveis. Uma onda indecifrável tomou conta do corpo de Mon que beijou os lábios carnudos da mulher de olhos castanhos. No momento em que os lábios se tocaram, mais uma vez Mon sentiu o cheiro de flores do campo, só que dessa vez, bem mais forte. Agarrou-se com mais força e na mente, flashes de cavalos, árvores, flores.

Sentiu nas costas de sua mulher marcas transversais em sua pele. Ainda confusa afastou minimamente do corpo da amante e por não mais do que três segundos viu uma mulher negra, cabelos cacheados, cheios, pele brilhante e nua, debaixo dela. Era Sam, só que em outro corpo. Mon em meio aos odores, visões turvas e a imagem da mulher negra, foi trazida a realidade quando Sam tocou seu clitóris, massageando lentamente e pressionando conforme o corpo de Mon pedia mais.

Sam nunca tinha sentido uma conexão tão forte a ponto de estar quase gozando somente por ter a visão do gozo de outra pessoa. Sua respiração cada vez mais pesada, a vagina contraindo e de repente sente Mon a tocar. As duas agora a um passo do clímax, olhando nos olhos uma da outra sentindo uma ligação, um elo e a onda arrebentou dentro delas que gozaram e estremeceram ao mesmo tempo.

O vôo das borboletasOnde histórias criam vida. Descubra agora