Capítulo 27 - Astúcia

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Agora Mon está furiosa e entrou no modo doutora Kornkamon. Muitas surpresas e partes tensas. Algumas um pouco cruéis, mas infelizmente verdadeiras. A Tee não sabe o vespeiro que ela mexeu. rs PS: DE NOVO, COMENTEM. Como saberei se estão gostando se vcs não falam minha gente? É timidez? Eu tb sou tímida rsrsrs. Boa leitura

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Capítulo 27 - Astúcia

Depois de se entregarem mais uma vez com todas as sensações aflorando mais fortes ainda, Sam e Mon adormeceram abraçadas. Um pouco antes de dormir, Mon pensava no que sentia. Ao mesmo tempo que era algo único e que nunca havia sentido por ninguém, parecia muito familiar, como se ela e Sam soubessem exatamente onde tocar, quais os pontos exatos. Como se cada uma tivesse o mapa do corpo da outra.

Mon acordou sobressaltada:

- Meu Deus, já são mais de 23h! Nunca cheguei tão tarde em casa e nem liguei para minha mãe.

- Calma. Liga agora pra ela. Não precisa ficar nervosa.

- É verdade. É que não estou acostumada a sair, vou ligar para ela, um minuto.

Enquanto Mon telefonava para a mãe, Sam vestiu uma camiseta, uma calça de moletom e foi para a cozinha, estava morrendo de fome e elas acabaram não pedindo nada para comer.

- Hum, ovo, tomate e pão. Que tristeza. Mas vou fazer uma bela omelete, salada de tomate e comemos com pão - diz Sam.

- O que a senhorita está fazendo? - diz Mon abraçando Sam por trás.

- Vou fazer algo pra comermos, tô com fome, aliás, um detalhe a meu respeito: eu sempre estou com fome - diz Sam rindo.

- Ah é? Bom saber pra eu te ajudar a manter a despensa cheia né? Ah, falei com minha mãe e está tudo bem, fiquei preocupada a toa. Só tem um problema...

- Qual problema?

- Bem, eu queria muito, muito dormir com você, mas hoje seria demais pra minha mãe entender. Eu nunca saio e de repente saio e durmo fora? Preciso conversar com ela primeiro, você entende? - diz Mon.

- Entendo. Queria muito acordar com você ao meu lado, mas eu entendo. Mas come comigo antes de ir?

- Sim amor, meu amor, meu amor! Gostei de falar isso - diz Mon sorrindo.

Sam abraça Mon com força, acaricia seus cabelos, seu rosto e diz:

- Mon, eu não sei como funciona um namoro de verdade, mas eu faço qualquer coisa para ficar com você, você me ensina?

- Sam, eu também não sou expert em namoros, mas sei alguma coisa. Acho que o básico é confiança, lealdade, cumplicidade, sinceridade e muito amor. O resto é consequência - diz Mon beijando Sam com carinho e olhando para a mulher a sua frente, como era linda.

- Então estamos namorando né? Meu Deus, estou namorando! E é a mulher mais linda do mundo! - diz Sam distribuindo muitos beijos por todo rosto de Mon que não parava de sorrir.

Mon vestiu uma camiseta de Sam e sentaram no sofá agarradas dividindo a deliciosa omelete e a salada entre muitos beijos e carinhos.

- Mon, eu tenho tanta coisa pra te falar. Uma delas é te agradecer por aquele dia no hospital, no dia... Peter. Se não fosse você eu não sei como iria enfrentar tudo aquilo.

- Não precisa agradecer amor. Sabe, tem coisas que independem da nossa vontade. Eu tinha que estar lá naquele momento para te ajudar e assim aconteceu. Qual a sua religião? - pergunta Mon.

- Não tenho religião. Nunca dei importância para isso. Quando fico aflita ou algo parecido, converso com minha fé. Tenho fé em algo que não sei dar nome.

O vôo das borboletasOnde histórias criam vida. Descubra agora