[𝐕𝐈𝐈𝐈]. 𝑨𝑮𝑶𝑹𝑨 𝑬𝑺𝑻𝑨𝑴𝑶𝑺 𝑻𝑶𝑫𝑶𝑺 𝑸𝑼𝑰𝑻𝑬𝑺

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ISABELLE ESTRANHOU O SILÊNCIO. NÃO ERA suposto estarem em uma batalha? Tudo bem que ela esteve tão focada na luta contra Hipérion que acabou esquecendo sobre as outras forças de Cronos, mas as forças do Acampamento estavam igualmente prontas. O que aconteceu?

Foi só então que ela percebeu que da mesma forma que o Titã e ela estavam focados um no outro, era o mesmo para os outros monstros. Eles observavam em um silêncio atônito seu General perecer nas mãos de uma menina franzina e anêmica com TDAH.

Agora, o imponente Senhor da Luz do Leste não passava de poeira dourada, que foi levada pela brisa que começou a varrer pelos campos do Central Park. Ainda olhando para os restos, começou a se questionar se deveria sentir tristeza pelo que aconteceu. Ela era menos humana por não ter sentido nada? Ou foi justiça?

Uma mão quente tocou na dela.

— Bela?

Pelo que pareceu ser um piscar de olhos, Annabeth estava ao lado dela, estudando-a com seus olhos cinzas arregalados.

Pouquíssimo segundo depois, outra mão pousou em seu ombro, dando um leve aperto reconfortante e os olhos dela encontraram os de Percy, que tinha uma expressão preocupada no rosto. Isabelle não entendeu. O que estava de errado?

Seu braço — ele disse baixinho e só então ela entendeu a fonte da preocupação deles.

Isabelle olhou para baixo. A queimadura resultado de sua luta contra Hipérion estava agora em um vermelho escuro, já começando a formas bolhas.

Antes que eles pudessem sequer começar a fazer algo quanto a isso e a Isabelle se recuperar mesmo que um pouco da provação, Cronos soltou sua surpresa.

— REEEEET!

O guincho penetrou Manhattan. Semideuses e monstros congelaram de terror.

Grover olhou para Percy em pânico.

— Por que este som se parece com... não pode ser!

Isabelle franziu a testa, confusa sobre o que estava acontecendo. Talvez fosse seu cérebro entupido até a tampa com adrenalina que a impedia de compreender totalmente o que se desenrolava – que era irônico, considerando que era suposto a adrenalina ajudar com os reflexos.

— REEEEEET! — uma criatura rosa gigantesca planou sobre o reservatório – um pesadelo em forma de balão inflável de Dia de Ação de Graças com asas.

— Uma javalina! — Annabeth exclamou. — Protejam-se!

Os semideuses fugiram enquanto a senhora porco atacava. Suas asas eram rosa como as de um flamingo, o que combinava perfeitamente com seu tom de pele, mas era impossível pensar nela como uma graça enquanto seus cascos batiam no chão, errando por pouco um dos irmãos de Annabeth. A porca pisoteou em volta e botou abaixo cerca de meio acre de árvores, arrotando uma nuvem de gases nocivos. Então ela decolou de novo, voando em círculos para um novo ataque.

— Não me diga que aquela coisa é da mitologia Grega! — Percy reclamou.

— Receio que sim — Annabeth disse. — A javalina Clasmoniana. Ela aterrorizou cidades na Grécia Antiga.

— Me deixe adivinhar — Percy zombou. — Hércules a derrotou.

— Não — Annabeth disse. — Até onde eu sei, nenhum herói jamais conseguiu derrotá-la.

Perfeito.

O exército Titã estava se recuperando do choque. Acho que eles perceberam que a porca não estava atrás deles.

𝐏𝐀𝐑𝐀 𝐎 𝐐𝐔𝐄 𝐄𝐑𝐀𝐌𝐎𝐒 𝐀𝐍𝐓𝐄𝐒 (𝐞 𝐭𝐮𝐝𝐨 𝐝𝐞𝐩𝐨𝐢𝐬)Onde histórias criam vida. Descubra agora