[𝐕𝐈𝐈𝐈]. 𝑶 𝑪𝑬𝑴𝑰𝑻𝑬́𝑹𝑰𝑶 𝑵𝑨 𝑨𝑹𝑬𝑵𝑨

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— TALVEZ SE NÓS A EMPURRARMOS... — Annabeth sugeriu enquanto Percy e ela estavam parados diante de uma Rachel Dare completamente pintada de ouro.

Percy franziu a testa. Achou que isso era um pouco maldoso, mas Rachel não respondeu. Depois de alguns minutos, uma criança em prata caminhou do estande de táxi do hotel, como se ele estivesse dando um tempo. Ele parou em uma pose que parecia estar dissertando a multidão, bem ao lado de Rachel, que descongelou e saiu do tablado.

— Oi, Percy. — Ela sorriu. — Bem na hora! Vamos tomar um café.

Ela andou até um lugar chamado Java Moose na Leste 43rd. Rachel pediu um Expresso Extreme, o tipo de coisa que Grover gostaria. Annabeth e ele pegaram sucos de frutas e se sentaram em uma mesa bem embaixo do alce estilizado. Ninguém olhou duas vezes para a Rachel em seu vestido de ouro.

— Então, — ela disse — é Annabell, certo?

Annabeth — Annabeth corrigiu. — Você sempre se veste em ouro?

— Nem sempre — Rachel disse, tranquila. — Nós estamos arrecadando dinheiro para outro grupo. Somos voluntários de projetos de arte para crianças do primário, pois eles estão cortando as artes das escolas, sabia? Nós fazemos isso uma vez por mês, ganhando mais ou menos quinhentos dólares em uma semana boa. Mas eu acho que vocês não querem falar sobre isso. Você é meio-sangue, também?

— Shhh! — Annabeth disse olhando em volta. — Quer anunciar isso para todo mundo?

— Okay. — Rachel levantou e disse realmente alto: — Hey, todo mundo! Esses dois não são humanos! Eles são meio deuses Gregos!

Ninguém sequer olhou em volta. Rachel deu de ombros e se sentou de volta.

— Eles não parecem se preocupar.

— Isso não é engraçado — Annabeth disse. — Isso não é uma piada, garota mortal.

— Ei, vocês duas. — Percy disse. — Só fiquem calmas.

— Eu estou calma — Rachel insistiu. — Todo o tempo em que estou com você, algum monstro nos ataca. Por que eu ficaria nervosa?

— Olhe, eu realmente sinto muito sobre a sala de música. Eu espero que eles não tenham pegado no seu pé ou algo parecido.

— Nah. Eles me perguntaram um monte de coisas sobre você. Eu me fiz de burra.

— Foi difícil? — Annabeth questionou. A voz carregada de uma falsa inocência.

— Okay, parem! — Percy interviu mais uma vez. — Rachel, nós temos um problema. E precisamos da sua ajuda.

Rachel estreitou seus olhos para Annabeth.

Vocês precisam da minha ajuda?

Annabeth mexeu no canudo de seu suco.

— Sim, — ela disse de repente. — Talvez.

Percy falou então para Rachel sobre o Labirinto, e como precisavam encontrar Dédalo. Também a contou o que havia acontecido nas últimas vezes que haviam estado lá.

— Então vocês precisam de mim para guiar vocês — ela disse. — Por um lugar em que eu nunca estive.

— Você pode ver através da Névoa — Percy esclareceu. — Como Ariadne. Estou apostando que consegue ver o caminho certo. O Labirinto não conseguirá enganar você tão fácil.

— E se você estiver errado?

— Então nós nos perderemos. De qualquer modo, será perigoso. Muito, muito perigoso.

𝐏𝐀𝐑𝐀 𝐎 𝐐𝐔𝐄 𝐄𝐑𝐀𝐌𝐎𝐒 𝐀𝐍𝐓𝐄𝐒 (𝐞 𝐭𝐮𝐝𝐨 𝐝𝐞𝐩𝐨𝐢𝐬)Onde histórias criam vida. Descubra agora