[𝐈𝐕]. 𝑶 𝑷𝑶́𝑺-𝑬𝑿𝑷𝑳𝑶𝑺𝑨̃𝑶 𝑬 𝑪𝑶𝑵𝑽𝑬𝑹𝑺𝑨𝑺 𝑬𝑺𝑻𝑹𝑨𝑵𝑯𝑨𝑺 𝑬𝑴 𝑼𝑴 𝑹𝑬𝑺𝑶𝑹𝑻 𝑬𝑺𝑻𝑹𝑨𝑵𝑯𝑶

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QUANDO BELLE ACORDOU, SEM demora uma dor absurda se espalhou por todo o seu corpo e cabeça, mas parecia se alojar principalmente na cabeça.

Ela apertou os olhos quando notou que Annabeth estava sentada ao lado dela, virando a vela improvisada contra o vento e lhe dizendo para descansar mais um pouco, já que havia acabado de lhe dar Ambrosia

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Ela apertou os olhos quando notou que Annabeth estava sentada ao lado dela, virando a vela improvisada contra o vento e lhe dizendo para descansar mais um pouco, já que havia acabado de lhe dar Ambrosia.

— Uh... obrigada... onde... onde você me encontrou? — perguntou. Sua voz soando fraca.

(Afinal, tinha certeza de que mesmo tendo lidado bem com a explosão, ela ainda saiu voando com o impacto)

— Acabei de encontrar você flutuando depois de procurar por um tempo. Obrigada por me salvar da explosão com aquele seu escudo de sombras, aliás.

Ela assentiu e estremeceu.

Depois de se sentir um pouco melhor, Belle se levantou e começou a organizar o que podia no pequeno barco em que estavam, inclusive deixando Percy o mais confortável possível e o dando um pouco mais de Néctar, até que ficou mais uma vez tonta. Ainda não estava completamente recuperada – havia convocado um grande número de sombras, afinal.

Sua cabeça latejava terrivelmente.

— Durma mais um pouco — Annabeth lhe disse. — Você está precisando.

A contragosto, Belle assentiu e voltou a se deitar. Não queria dormir, mas àquela altura não tinha mais energia alguma e dificilmente seria útil caso problemas surgissem. Odiando correr o risco de se tornar um peso morto, fechou os olhos e quase que imediatamente adormeceu.

Momentos depois, Percy tentou se levantar e imediatamente se sentiu tonto. Ele notou Annabeth ao lado dele.

Bella estava deitada bem atrás dele. Virando-se lentamente, olhou para o rosto dela; olheiras claras se destacavam em sua pele pálida. Seu olhar suavizou conforme pensava na discussão que tiveram antes de subirem a bordo do navio de Clarisse. Talvez tivesse sido melhor se não a tivesse obrigado ir junto com eles. Ela não queria ir de qualquer maneira, certo? Agora estava ali, desacordada após sobreviver à Caríbdis, Cila e a explosão.

— Não se esforce muito, você está precisando de descanso — Annabeth lhe disse.

— Tyson...?

Ela balançou a cabeça.

— Percy, eu realmente sinto muito.

Eles ficaram em silêncio enquanto as ondas os jogavam para cima e para baixo.

— Ele pode ter sobrevivido — ela disse sem entusiasmo. — Quero dizer, o fogo não pode matá-lo.

Percy não tinha motivos para se sentir esperançoso, mas ainda assim, assentiu. Tinha visto aquela explosão rasgar ferro sólido. Se Tyson estivesse naquela caldeira durante a explosão, não havia como ter sobrevivido.

𝐏𝐀𝐑𝐀 𝐎 𝐐𝐔𝐄 𝐄𝐑𝐀𝐌𝐎𝐒 𝐀𝐍𝐓𝐄𝐒 (𝐞 𝐭𝐮𝐝𝐨 𝐝𝐞𝐩𝐨𝐢𝐬)Onde histórias criam vida. Descubra agora