[𝐕𝐈𝐈𝐈]. 𝑵𝑼𝑵𝑪𝑨 𝑺𝑬 𝑬𝑺𝑸𝑼𝑬𝑪̧𝑨: 𝑺𝑬𝑴𝑰𝑫𝑬𝑼𝑺𝑬𝑺 𝑱𝑨𝑴𝑨𝑰𝑺 𝑷𝑶𝑫𝑬𝑴 𝑺𝑬 𝑪𝑶𝑵𝑺𝑰𝑫𝑬𝑹𝑨𝑹 𝑺𝑬𝑮𝑼𝑹𝑶𝑺

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OS CAPANGAS HOMEM-URSO DE LUKE apareceram rapidamente em ambos os lados deles. Um agarrou Annabeth e Grover pelos colarinhos de suas camisetas. O outro tentou agarrar Bella e Tyson, mas Tyson o jogou em uma pilha de bagagem e praticamente rugiu para Luke.

— Percy — Luke disse calmamente —, diga ao seu gigante para recuar ou farei Oreios esmagar a cabeça de seus amigos uma contra a outra.

Oreios sorriu e como se para confirmar a ameaça de Luke, levantou Annabeth e Grover do chão, que chutavam e gritavam desesperados.

— O que você quer Luke? — Percy rosnou.

Ele abriu um sorriso, a cicatriz que atravessava verticalmente seu rosto ondulou com o movimento; apontou para o final do cais, onde só então notaram o que deveria ter sido óbvio. O maior barco no porto era o Princess Andrômeda.

— Ora, Percy — Luke disse. — Eu quero estender minha hospitalidade, é claro.

Os gêmeos ursos os conduziram a bordo do Princess Andrômeda e os jogaram no convés de popa em frente a uma piscina com fontes cintilantes que esguichavam no ar. Uma dúzia de capangas variados de Luke - mulheres-cobra, lestrigões e semideuses em armaduras de batalha – se reuniram para vê-los receber alguma "hospitalidade".

Eu acho que não deveria ser uma grande surpresa ver semideuses se juntando a ele... — Belle murmurou ao reconhecer alguns dos rostos. — Deveria dizer que isso é patético ou triste?

— E então, o Velocino — Luke meditou, os escaneando com um olhar frio. — Cadê?

O filho de Hermes os examinou, cutucando a camisa de Percy com a ponta de sua espada e logo em seguida cutucando o jeans de Grover.

— Ei! — Grover gritou. — É pele de cabra de verdade aí embaixo!

— Desculpe, velho amigo — Luke sorriu. — Entregue o Velocino e os deixarei partir de volta à sua, ahn, pequena missão natural.

— Blaa-ha-ha! — caçoou Grover. — Raio de velho amigo!

— Talvez vocês não tenham me ouvido — a voz de Luke era perigosamente calma. — Onde. Está. O Velocino?

Obviamente não está aqui — Percy disse. — Nós o despachamos na nossa frente. Você se deu mal.

Os olhos de Luke se estreitaram.

— Você está mentindo. Você não pode ter... — seu rosto se avermelhou de raiva quando a horrível possibilidade lhe ocorreu. — Clarisse?

Percy assentiu.

— Você confiou... você deu...

— É isso aí.

— Agrio!

O gigante urso se encolheu.

— S... sim?

— Vá lá embaixo e prepare meu corcel. Traga-o para o convés. Preciso voar para o aeroporto de Miami, depressa!

— Mas, patrão...

— Faça isso! — berrou Luke. — Ou você vai virar comida de drakon!

O homem-urso engoliu em seco e desceu as escadas. Luke andava de um lado para o outro na frente da piscina, xingando em grego antigo, segurando a espada com tanta força que os nós dos dedos ficaram brancos.

O resto da equipe de Luke parecia inquieto. Talvez nunca tivessem visto seu chefe tão desequilibrado antes.

Belle notou Percy olhando para a piscina. O que era? Ele havia tido uma ideia? Essa ideia os mataria? Considerando ser Percy quem teve a ideia... provável.

𝐏𝐀𝐑𝐀 𝐎 𝐐𝐔𝐄 𝐄𝐑𝐀𝐌𝐎𝐒 𝐀𝐍𝐓𝐄𝐒 (𝐞 𝐭𝐮𝐝𝐨 𝐝𝐞𝐩𝐨𝐢𝐬)Onde histórias criam vida. Descubra agora