[𝐗]. 𝑼𝑴 𝑹𝑬𝑫𝑬𝑴𝑶𝑰𝑵𝑯𝑶 𝑪𝑶𝑵𝑭𝑼𝑺𝑶 𝑫𝑬 𝑬𝑴𝑶𝑪̧𝑶̃𝑬𝑺

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ELES CHEGARAM A LONG ISLAND LOGO depois de Clarisse, graças aos poderes de viagem dos centauros. Percy cavalgava nas costas de Quíron, mas eles não conversavam muito, especialmente sobre Cronos. Sabia que tinha sido difícil para Quíron contar aquela parte de sua vida para ele, portanto, não queria pressioná-lo com mais perguntas, até porque meio que já estava ocupado demais tentando entender o que acontecera na companhia de Belle.

O que foi aquilo?

Ele nunca foi muito de invadir o espaço pessoal dela com medo de acabar perdendo os dedos e a língua, e tendo isso em vista... por que em nome de Poseidon fez o que fez?

Quando chegaram ao Acampamento, os centauros estavam ansiosos para encontrar Dionísio. Eles ouviram que o deus dava algumas festas realmente loucas, mas ficaram desapontados. O deus do vinho não estava com humor para comemorar enquanto todo o Acampamento se reunia no topo da Colina Meio-Sangue.

O Acampamento havia passado por duas semanas difíceis. O Chalé de artes e ofícios havia sido queimado até o chão com um ataque de um Drakon Aionius. Os aposentos da Casa Grande transbordavam de feridos. As crianças do chalé de Apolo, que eram os melhores curandeiros, trabalhavam horas extras prestando primeiros socorros. Todos pareciam cansados ​​e maltratados enquanto se aglomeravam ao redor da árvore de Thalia.

No momento em que Clarisse pendurou o Velocino de Ouro no galho mais baixo, o luar pareceu clarear, passando de cinza para prata líquida. Uma brisa fresca farfalhava nos galhos e ondulava pela grama, até o vale. Limpando os pulmões de todos deles.

Tudo ficou mais nítido – o brilho dos vaga-lumes na floresta, o cheiro dos morangos, o som das ondas na praia. Gradualmente, as folhas da árvore começaram a mudar de marrom para o verde vivo.

Todo mundo aplaudiu. Estava acontecendo lentamente, mas não havia dúvida de que a magia do Velocino estava se infiltrando na árvore, enchendo-a de novo poder e expelindo o maldito veneno.

Quíron ordenou um serviço de guarda vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana no topo da colina, pelo menos até que pudesse encontrar um monstro apropriado para proteger o Velocino. Ele disse que colocaria um anúncio na Olympus Weekly imediatamente.

Nesse ínterim, Clarisse foi carregada nos ombros dos seus companheiros de Chalé até o anfiteatro, onde foi homenageada com uma coroa de louros e muita comemoração em volta da fogueira. Ninguém deu uma segunda olhada em Annabeth, Percy ou Bella. Era como se nunca tivessem ido embora. Mas foi bom ser apenas um dos muitos campistas pela primeira vez – principalmente Percy e Belle.

Mais tarde naquela noite, enquanto estavam assando s'mores e ouvindo os irmãos Stoll contarem uma história de fantasmas sobre um rei malvado que foi comido vivo por doces demoníacos no café da manhã, Clarisse empurrou Percy por trás e sussurrou em seu ouvido:

Só porque vocês foram legais uma vez, Jackson, não pense que está fora de perigo com Ares. Ainda estou esperando a oportunidade certa para pulverizar você.

Como resposta, ele apenas deu a ela um sorriso relutante.

— Certo...

— O que? — ela exigiu.

— Nada — disse ele. — É apenas bom estar de volta em casa.

Assim que ela saiu, seus olhos procuraram por Bella no meio da multidão, com quem as interações estavam estranhas – para dizer o mínimo – no momento. Parecia que não estava interessada em falar com ele tão cedo.

Ah, lá estava ela.

Claro.

Ela estava ao lado de Connor Stoll. Todos aqueles dez dias de missão meio que fizeram Percy esquecer o quão estranhamente pegajoso aquele cara era quando se tratava da filha de Hades. Ele o observou lentamente se aproximar um pouco mais de Bella, que tensionou a postura, mas não o afastou.

𝐏𝐀𝐑𝐀 𝐎 𝐐𝐔𝐄 𝐄𝐑𝐀𝐌𝐎𝐒 𝐀𝐍𝐓𝐄𝐒 (𝐞 𝐭𝐮𝐝𝐨 𝐝𝐞𝐩𝐨𝐢𝐬)Onde histórias criam vida. Descubra agora