Com a chegada de Percy Jackson no Acampamento Meio-Sangue, Belle De La Vie tem a sensação de que nunca mais conseguiria um único momento de perfeita paz em sua vida. De repente, tendo que lidar com o fato de que há mais sobre seu passado e a históri...
O PELO BRANCO DO PÉGASO DIANTE DE Belle era fascinante. Era lindo por si só, mas ficava ainda mais quando Belle o escovava diligentemente.
O único animal naquele Acampamento que não se importava em estar quase que constantemente na presença de Belle e era justamente por causa disso que gostava demais daquele pégaso.
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Desta vez, pareciam ter entrado de vez no inverno, e mesmo que o Acampamento não sofresse com as nevascas, o vento frio não era impedido de entrar, portanto, naquele momento Belle fizera questão de deixar o pégaso o mais quente e confortável possível nos estábulos. Principalmente quando voltou do Mundo Inferior com a sensação de que não veria aquele animal, ou aquele lugar por um tempo considerável.
— Você é um amor — Belle disse suavemente. — Pergunto-me qual seria o seu nome... você tem um, não é?
O pégaso infelizmente não respondera. Era nesses momentos que Belle gostaria de também poder se comunicar com os cavalos, como Percy podia – jamais admitiria isso, especialmente para o próprio filho de Poseidon, até porque, não precisava de jeito nenhum dar munição para aquele garoto continuar apertando os botões dela. Não precisava que continuasse no pé dela mais do que já fazia.
— O nome dela é Snowdrop — uma voz atrás dela a fez pular no lugar. Ao se virar, percebe que era Percy, ele segurava sem dificuldade uma das selas que eram comumente usadas nas aulas de equitação.
— Como é?
— Ela disse que o nome dela é Snowdrop.
Ali, completamente parada e o olhando com os olhos grandes brilhando e mostrando um fascínio muito bonito, Percy a achara fofa – mas ele duvidava que a filha de Hades ranzinza fosse apreciar tal comentário.
— Oh... — Belle voltou seu olhar para o pégaso. — Combina com ela...
Devolvendo a sela para o devido lugar, voltou sua atenção para Belle e retornou a contar o que escutara de Snowdrop.
— Ela disse que enquanto vagava sem rumo, escutou esse nome sendo dito por um grupo de mortais, ela gostou do som e decidiu que seria o nome dela — após parar novamente e escutar mais um pouco o que ela dizia, ele riu baixinho. — Ela também disse que gosta de você. Que quando te viu nervosa e toda desengonçada por não querer machucar nenhum dos pégasos, te achou uma graça e decidiu que você era inofensiva. Que decidiu se aproximar de você porque ela é diferente dos outros, diz que é bem corajosa e os outros são bem moles... que se mostrou ser uma decisão certa porque você cuida bem dela.
Como se para confirmar o que Percy traduzia, Snowdrop relinchou baixo.
— Sabe... agora que ela falou, consigo ver o que ela quis dizer com isso — a voz de Percy tinha aquele tom cheio de inocência que a irritava terrivelmente enquanto levava uma de suas mãos ao queixo, em uma pose pensativa. — Principalmente quando seus olhos ficam bem grandes e brilhantes e você fica parecendo-
