Londres- Reino Unido.
Maison Fort- Centro de isolamento militar.
7h PM-Aliça Hamkins-
Mais uma vez. A refeição foi entregue e a porta foi fechada.
Já havia desistido de gritar. Eu só sairia desse quarto se segundo o diagnóstico do psicólogo, estivesse em melhor estado mental. Decidi que não iria mais reagir à nada que eles impossem. Eu não gostava das cores claras do quarto, nem da forma com que minha única fonte de luz vinha de uma janela de alguns centímetros, que por sinal era inalcançável.Não sei ao certo quantos dias passei aqui, lembro-me somente dos tiros em minha casa. Tento não pensar se foi realmente um sonho, tentei forçar minha mente todos esses dias, nada à lembrar, somente uma dor de cabeça aguda, que me faz agarrar os joelhos e esperar por remédios trago por uma das enfermeiras. Já rasguei as roupas de uma delas na tentativa de conseguir algo, não conheço-as por nomes, nenhuma usa identificação, e seja lá qual for o motivo, também não me respondem.
Sinto um vazio tão grande. A casa de meus pais, Arthur e San. Está vazia.
Preciso saber o porquê de eu estar aqui. Gritar não é mais uma opção. Nenhuma resposta virá assim.Passei a mão em meu pulso, senti a pulseira que Arthur me entregara antes de viajar. Tudo em mim naquele exato momento, tremia. Senti a necessidade de tê-lo aqui.
Necessidade de passar a mão em seus cabelos e sentir que nada nos acontecerá. -Onde você está?
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Império
RandomPara provar que sua classe social não conta o que o futuro lhe reserva. Em um século XX onde o mundo é dividido em quatro. O livro começa com a morte do rei, deixando o país e todo povo em estado de choque, mas nada comparado com o estado de Arthur...